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O futuro da Search: tudo o que aconteceu no Google I/O 2025

O Google I/O é o evento mais inovador do ano para quem trabalha com o Google. Saiba mais sobre o que aconteceu nessa (morna) edição.
O futuro da Search: tudo o que aconteceu no Google I/O 2025
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O futuro da Search: tudo o que aconteceu no Google I/O 2025

O Google I/O é o evento mais inovador do ano para quem trabalha com o Google. Saiba mais sobre o que aconteceu nessa (morna) edição.
O futuro da Search: tudo o que aconteceu no Google I/O 2025

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Não é novidade para nenhum profissional de marketing que o Google I/O 2025 foi principalmente focado em novidades do Gemini e AI Overviews. 

Aliás, qualquer avanço de marketing hoje em dia está muito conectado com a IA. É praticamente impossível falar de inovação em 2025 sem encontrar IA de alguma forma. 

Isso é positivo ou negativo? O tempo vai dizer. Para as marcas que já trabalham com SEO, porém, as oportunidades orgânicas estão ficando cada vez menos possíveis. 

No texto de hoje vamos conversar bastante sobre tudo o que aconteceu no Google I/O 2025, e tentar entender também qual é o futuro que o buscador está querendo construir. 

No vídeo abaixo você pode acompanhar o Keynote sobre search do Google I/O 2025. E esse é o primeiro ponto que vamos abordar no artigo também, com um resumo rápido de tudo o que foi apresentado. 

Vamos começando? 

Pule se você já conhece — o que é o Google I/O? 

Antes da gente começar a falar sobre a search, que foi de longe o assunto mais importante para profissionais de marketing nessa edição do I/O, precisamos fazer uma breve introdução do que o evento realmente é. 

Se você já conhece e acompanha há algum tempo, pode saltar essa parte e seguir para o resumo dos keynotes, que vem logo em seguida. 

O Google I/O é a conferência anual de desenvolvedores promovida pelo Google, com foco em apresentar as principais inovações da empresa em software, hardware e inteligência artificial. 

O nome “I/O” significa tanto “input/output” quanto “Innovation in the Open”, refletindo a proposta de abertura e colaboração com a comunidade tecnológica.

O evento costuma acontecer entre maio e junho na Califórnia, e reúne desenvolvedores, engenheiros, jornalistas e entusiastas do setor. 

É o principal palco para o anúncio de novos recursos do Android, atualizações do Chrome, avanços no Google Search, além de novidades no ecossistema de produtos como Google Maps, Google Photos, Wear OS e Pixel. 

Nesse ano, novas funcionalidades e atualizações foram divulgadas em praticamente todas essas frentes e produtos. Mas foi a IA que dominou quase todo o evento.

A IA é a aposta do Google (e do mundo?) para o futuro 

O que todo mundo esperava ver no Google I/O 2025 com certeza era o que eles tinham para falar sobre a IA Generativa aplicada na search — o AI Overviews. 

Inclusive temos um texto super interessante sobre o tema publicado aqui no blog. Vale muito a leitura, especialmente porque o texto trata de um assunto que está diretamente relacionado com o AI Overviews: a queda no tráfego orgânico. 

➡️ Queda no tráfego orgânico - o que acontece agora? 

A questão é que o Google não precisou anunciar o AI Overviews — ele já existe e está lançado mundialmente há algum tempo. 

A estrela do Google I/O 2025 foi o AI Mode, um modo de busca integrado diretamente no buscador. 

Segundo o keynote sobre o assunto, o AI Mode favorece: 

  • Contexto pessoal nas buscas; 
  • Aprofundamento maior nas pesquisas; 
  • Visualização de dados de uma forma mais simples; 
  • Multimodalidade (importante para conseguir o item anterior); 
  • Novas formas de interagir com o Google Shopping. 

O AI Overviews foi só um teaser do que estava por vir E que grande teaser! Esse novo modo, caso funcione e seja tão popular quanto a busca comum, traz grandes dificuldades para os SEOs mundo afora. 

Mas o que exatamente o AI Mode traz? Como acessá-lo? Vamos analisar tudo agora, no tópico logo abaixo. 

E depois, vamos fazer um resumo rápido de todos os keynotes do Google I/O 2025. 

Apresentando o AI Mode: a maior mudança na search do Google até hoje

Desde sempre, o Google I/O traz mudanças menores nas SERPs. Anúncios de atualizações, novas funcionalidades e atualização nas guidelines de conteúdo sempre foram o foco. 

Porém, após o surgimento da IA, todas as edições do Google I/O foram pautadas nesse assunto. Foi lá que o AI Overviews foi apresentado, junto com o Gemini, que é a suite de IA do Google e o nome da própria IA. 

Isso, na época, já era considerado bastante revolucionário. Mas nada como o AI Mode. 

A maioria dos profissionais de marketing imaginava que o Overviews ia ficar mais completo, não que existiria um modelo completamente novo de pesquisa exclusiva por IA. 

Neste tópico, vamos conversar sobre 5 pontos diferentes:

  • O que é o AI Mode e como ele se integra ao AI Overviews e às SERPs; 
  • O que é o contexto pessoal que o Google está mirando; 
  • Como o AI Mode favorece à pesquisa aprofundada; 
  • Como a IA multimodal ajuda na análise e visualização; 
  • O futuro do Google Shopping. 

Vamos juntos entender melhor esses pontos? 

O que é o AI Mode? 

“AI Mode isn’t just giving you just information. It’s bringing a whole new level of intelligence to search” — Elizabeth Reid, VP e Head of Search @Google

O AI Mode, ainda não disponível no mundo todo, é uma SERP diferente, aberta em outra aba no buscador, que traz recursos similares às SERPs normais, mas geradas com Inteligência Artificial. 

O que há de similar com as SERPs padrão é principalmente a UI. Os resultados do AI Mode trazem recursos de SERP similares, como: 

  • Busca local; 
  • Vídeos; 
  • Imagens; 
  • Links para blogs; 
  • Reviews do Google; 

Dentre outras funcionalidades específicas para cada busca.

A ideia do AI Mode é cortar o clique. Antes, a busca só era concluída para o usuário quando ele clicava em algum artigo e ia para o site ler. Agora, é como se o artigo fosse apresentado dentro do próprio Google. 

O AI Mode também funciona como uma IA padrão, ou seja: você pode conversar com a sua busca. 

O usuário pode conversar com o buscador de uma forma bem dinâmica. 

Por exemplo: você pesquisa algo como “Estou viajando para Los Angeles e não tenho carro. Me ajude a planejar a viagem”. 

O AI Mode vai trazer soluções para essa pesquisa, mostrando onde alugar carros, como pegar o metrô, até onde o metrô vai, quais são as estações, como funciona o transporte público em geral etc. 

Mas aí você complementa: “se eu alugar um carro, quais são as possibilidades de novos passeios que vou ter em LA?”. 

Essa pergunta, ao invés de invalidar a SERP anterior, vai complementá-la. Todas as informações que você viu até agora ainda vão estar salvas e disponíveis. O Google só vai continuar gerando a resposta. 

Essa é a maior revolução do Google em termos de Search até o momento. Isso nunca foi possível em nenhum buscador do mundo até hoje. 

É claro que isso impacta bastante a vida de marcas que têm no SEO sua maior fonte de acessos e leads. Mas vamos conversar melhor sobre isso mais adiante no texto. 

Por enquanto, vamos para as outras perguntas: 

O que é o contexto pessoal que o Google está mirando?

O contexto pessoal se refere à capacidade do AI Mode de acessar e interpretar informações do seu ecossistema Google — como Gmail, Google Calendar, Maps, Docs, histórico de buscas e localização — para entregar respostas mais úteis e relevantes.

Esse recurso é opcional e exige consentimento explícito. 

Quando ativado, permite que o AI Mode personalize as respostas com base na rotina, preferências e compromissos do usuário.

Por exemplo: ao buscar “melhor horário para ir ao aeroporto”, o AI Mode pode cruzar dados do seu voo (no Gmail), previsão de trânsito (no Maps) e compromissos (no Calendar) para sugerir um horário ideal.

É uma evolução do buscador em direção a um agente pessoal inteligente, sem exigir comandos rígidos.

Como o AI Mode favorece à pesquisa aprofundada?

O AI Mode usa um mecanismo chamado query fan-out, que transforma perguntas complexas em várias subconsultas paralelas, busca múltiplas fontes confiáveis e depois sintetiza tudo em uma resposta clara, com citações explícitas.

Além disso, o modo “Deep Search” oferece relatórios aprofundados com contexto técnico, comparações e links de referência. 

Isso transforma a experiência de busca em algo próximo a uma pesquisa acadêmica ou consultiva, reduzindo a necessidade de abrir 10 abas para chegar a uma conclusão.

Exemplo prático: uma pergunta como “quais são os impactos do hidrogênio verde no transporte aéreo europeu até 2030?” gera um relatório contextualizado, citando fontes relevantes e dados atualizados.

Como a IA multimodal ajuda na análise e visualização?

A IA multimodal no AI Mode permite que o buscador entenda e integre texto, voz, imagem e até vídeo em tempo real. Isso muda completamente a forma como se interage com a busca.

Com o Search Live, é possível apontar a câmera para um objeto e fazer perguntas em voz alta, como “qual o nome dessa peça?” ou “onde posso comprar algo parecido?”.

Além disso, o AI Mode pode gerar gráficos dinâmicos, comparações visuais e resumos visuais para temas como finanças, esportes e saúde, tornando a análise de dados mais acessível e interativa.

Isso é especialmente útil para consultas como “comparação de planos de saúde em SP” ou “tendência do dólar nas últimas semanas”, que agora geram painéis com visualização imediata.

Qual é o futuro do Google Shopping?

O Google Shopping, integrado ao AI Mode, está evoluindo de um comparador de preços para um agente de compra proativo.

Com o AI Mode, o buscador não apenas mostra produtos — ele entende a intenção do usuário, sugere filtros relevantes, compara modelos, lê avaliações e até preenche formulários automaticamente para facilitar compras, reservas e inscrições.

Essa automação faz parte do Project Mariner, que visa transformar o buscador em um assistente transacional, com capacidade de conclusão de tarefas.

Exemplo: ao procurar “melhor tênis de corrida para maratona”, o AI Mode pode analisar seu histórico de compras, indicar o modelo ideal e te levar diretamente à página de checkout com o cupom mais relevante.

É uma mudança de paradigma: o Shopping deixa de ser passivo e se torna acionável, reduzindo atrito e aumentando conversão.

O exemplo de Rajan Patel para entender a profundidade da engenharia por trás do AI Mode

O AI Mode é bem aprofundado, e falar sobre ele assim, só citando as funcionalidades, não mostra toda a engenharia por trás do que ele realmente faz. 

A busca no Google sempre foi feita por instâncias. Quando você pesquisa algo, uma instância é gerada no buscador, e ele só vai conseguir entregar informações relacionadas àquela instância. 

Então, por exemplo, se você pesquisa sobre o campeonato de beisebol, você vai ter informações gerais sobre o campeonato. Se quiser saber sobre um jogo específico, vai ter que fazer outra busca. 

E essas buscas são dependentes dos artigos apresentados na SERP. Se você quiser uma tabela específica sobre algum jogo — quantos home runs cada jogador teve, por exemplo — você precisa torcer para alguém ter feito essa análise e criado essa tabela. 

Se ninguém tiver feito, você não vai ter essa tabela e ponto final. 

É nesse ponto que a engenharia do AI Mode brilha. Ele é capaz de fazer múltiplas instâncias de search no background para criar os resultados que você precisa. 

Esse foi o exemplo do Rajan Patel, inclusive, no keynote sobre o AI Mode. Ele usa estatísticas de beisebol para mostrar como a IA do Google consegue analisar diferentes fontes simultaneamente, e a partir delas, gerar as respostas. 

O vice-presidente Patel inclusive pediu essa tabela, que não existia. O AI Mode conseguiu fazer várias buscas diferentes, organizar as informações e criá-la. 

A tecnologia é quase inacreditável, não é? E com isso, surgem também algumas questões éticas. 

Vamos abordá-la logo em seguida: 

Questões éticas levantadas no Google I/O 2025 

O uso da Inteligência Artificial na SERP já trouxe impactos negativos no tráfego orgânico de algumas marcas. 

Esse texto, que inclusive mencionamos no início do artigo, traz até exemplos reais de queda no tráfego orgânico de diversas marcas. 

Porém, essa época ainda era a época do AI Overviews. O tráfego orgânico já começou a cair antes mesmo do AI Mode estar disponível para o mundo. 

A tendência é que ela caia ainda mais, o que sugere uma necessidade de diversificação no trabalho de produção de conteúdo para a internet. 

Porém, isso levanta questões éticas muito fortes, e o backlash do Google I/O 2025 já começou, com jornalistas se unindo para protestar contra o que eles chamam de plágio. 

Não é da nossa alçada tecer comentários sobre essas polêmicas além do que é o mais importante para o marketing digital: o futuro do tráfego orgânico. 

Mas de qualquer forma, vale bastante a pena a gente entender todas as controvérsias do Google I/O 2025, nem que seja para nos informarmos melhor sobre o futuro da IA e da Search com IA no geral. 

As maiores polêmicas que vamos tratar aqui incluem: 

  • A baixa no tráfego orgânico sem recursos possíveis para a sua recuperação;
  • O treinamento de IAs a partir do conteúdo já produzido na internet;
  • O AI Mode ainda é passível de erros;
  • O AI Mode cita algumas fontes, mas como recurso extra. A maior parte não é citada;
  • O modo de busca com integrações Google Workspace traz problemas de consentimento, ferindo a GDPR na Europa e até a LGPD no Brasil, em alguns casos; 
  • Redução drástica na autonomia do usuário. O AI Mode é mais um assistente pessoal do que uma busca em que o usuário está no controle; 

Vamos conversar brevemente sobre cada um desses pontos. E depois, vamos fechar o texto com o que você pode fazer hoje, como marca, para ter mais oportunidades e menos problemas. 

Acompanhe: 

A baixa no tráfego orgânico sem mecanismos eficazes de recuperação

Desde o lançamento do AI Overviews, já era possível observar quedas consistentes no tráfego orgânico em sites de conteúdo, especialmente os que dependem de cliques em buscas informacionais. 

Com o AI Mode, essa dinâmica se agravou bastante.

As respostas agora são mais completas, geradas a partir de múltiplas fontes, e entregues diretamente na SERP. 

O usuário não precisa mais clicar e, muitas vezes, nem sabe de onde a informação veio e nem se importa. 

O problema não é só a perda de cliques. É a perda sem contrapartida. 

Não há ferramenta, formato ou métrica disponibilizada pelo Google hoje que ofereça uma forma real de recuperar esse tráfego perdido. 

Isso afeta a sustentabilidade de estratégias baseadas em SEO, principalmente em blogs e portais.

O uso de conteúdo da internet para treinar modelos de IA

O treinamento de modelos como o Gemini depende de grandes volumes de conteúdo já publicado na internet. 

O Google afirma usar dados públicos ou licenciados, mas na prática boa parte das fontes não sabe se foi usada — nem foi consultada. 

E mesmo assim, dados públicos e licenciados incluem (acredite) praticamente todo o conteúdo publicado por blogs e indexados no Google. 

Esse processo levanta um debate que vai além do direito autoral: trata-se da extração de valor de uma base coletiva, sem redistribuição proporcional. 

Aliás, como vimos no item anterior, o resultado é uma queda no tráfego orgânico.

Ou seja, marcas e agências criaram o ecossistema de busca orgânica do Google, apenas para terem seus esforços incorporados em uma IA que reduz seus resultados orgânicos. 

A persistência de erros graves nas respostas do AI Mode

Apesar dos avanços técnicos, o AI Mode ainda comete erros. Alguns são leves, outros são sérios. 

Já há registros de instruções incorretas, respostas factualmente erradas e até sugestões perigosas. 

Isso coloca em xeque a confiabilidade do modelo para consultas críticas — especialmente em temas como saúde, direito e finanças. 

O Google adicionou avisos sobre possíveis imprecisões, mas isso não elimina o risco reputacional para marcas citadas erroneamente. Em escala, o impacto pode ser severo.

A citação limitada de fontes, com pouco destaque editorial

Embora o AI Mode cite algumas fontes, isso é feito como um complemento — e não como estrutura central da resposta. 

O conteúdo é apresentado como se fosse uma síntese neutra, com links discretos que muitas vezes não recebem cliques — muito porque a UI não estimula o clique. O link está lá apenas para trazer credibilidade, não para gerar visitas. 

Isso empobrece o ecossistema editorial e enfraquece a relação entre buscador e produtor.

Sites deixam de ser o destino da busca e passam a ser apenas insumos invisíveis para uma resposta automatizada.

Problemas de consentimento ao integrar dados do Google Workspace

Uma das novidades do AI Mode é sua capacidade de agir com base no contexto pessoal do usuário, como dados do Gmail, Drive, Calendar e outros aplicativos do Google.

Apesar de ser um recurso opcional, o sistema levanta alertas sobre consentimento real e informado — especialmente na Europa, onde leis como a GDPR são mais rigorosas. 

A diferença entre consentimento real e consentimento informado está no grau de clareza, liberdade e entendimento que a pessoa tem ao aceitar o uso de seus dados.

  • Consentimento real quer dizer que a pessoa de fato tomou uma ação livre, sem manipulação, sem obrigatoriedade implícita e com uma escolha verdadeira;
  • Consentimento informado quer dizer que, antes de tomar essa decisão, a pessoa entendeu exatamente o que estava aceitando — quais dados seriam usados, para que fim, por quanto tempo, e com quais consequências.

Na prática:

  • Se você clica “aceito” num botão só porque senão o app não funciona, isso pode não ser real;
  • Se você clica “aceito” sem saber que seu histórico será usado para treinar IA generativa, isso não é informado.

Para ser válido, o consentimento precisa ser ambos ao mesmo tempo: real e informado.

Isso é exigido por legislações como a GDPR (Europa) e a LGPD (Brasil). Sem isso, o uso dos dados pode ser considerado ilegal, mesmo que a pessoa tenha clicado em "aceitar".

A redução na autonomia do usuário

O AI Mode não é apenas uma interface nova. Ele muda a lógica da busca. Em vez de apresentar opções, o sistema responde como se soubesse o que é melhor — e segue sugerindo caminhos com base nisso. 

É uma mudança sutil, mas profunda: o usuário deixa de ser o centro ativo da experiência e passa a ser guiado por uma estrutura que pensa por ele. 

Isso afeta o modo como decisões são tomadas, como se navega e como se entende o que é “resposta” na internet. 

A crítica aqui não é técnica, mas filosófica: até que ponto seguimos fazendo buscas — e até que ponto estamos apenas aceitando sugestões?

O que fazer hoje para lidar com o futuro da Search?

Nesse momento, você precisa de especialistas. 

Essa mudança do Google vai impactar severamente todas as empresas que realizam algum tipo de trabalho orgânico na internet. Não há nem o que discutir. 

E mesmo as que não trabalham com tráfego orgânico precisam entender exatamente o que vai acontecer na SERP padrão e na nova SERP do AI Mode. 

Onde ficam os anúncios? Quanto vou perder de performance orgânica? Como substitui-la? 

É importante entender que a IA não substitui pessoas talentosas no mundo. Algumas podem ter seus serviços automatizados? Claro, mas elas ainda são talentosas. 

Uma agência terceirizada vai te ajudar a entender o que fazer tanto no lado operacional quanto no criativo. 

Como fazer o limão virar uma limonada? Entre em contato com a Adtail. Temos muito para conversar e é urgente. 

Escrito por:
André Bonanomi
CRO

Não é novidade para nenhum profissional de marketing que o Google I/O 2025 foi principalmente focado em novidades do Gemini e AI Overviews. 

Aliás, qualquer avanço de marketing hoje em dia está muito conectado com a IA. É praticamente impossível falar de inovação em 2025 sem encontrar IA de alguma forma. 

Isso é positivo ou negativo? O tempo vai dizer. Para as marcas que já trabalham com SEO, porém, as oportunidades orgânicas estão ficando cada vez menos possíveis. 

No texto de hoje vamos conversar bastante sobre tudo o que aconteceu no Google I/O 2025, e tentar entender também qual é o futuro que o buscador está querendo construir. 

No vídeo abaixo você pode acompanhar o Keynote sobre search do Google I/O 2025. E esse é o primeiro ponto que vamos abordar no artigo também, com um resumo rápido de tudo o que foi apresentado. 

Vamos começando? 

Pule se você já conhece — o que é o Google I/O? 

Antes da gente começar a falar sobre a search, que foi de longe o assunto mais importante para profissionais de marketing nessa edição do I/O, precisamos fazer uma breve introdução do que o evento realmente é. 

Se você já conhece e acompanha há algum tempo, pode saltar essa parte e seguir para o resumo dos keynotes, que vem logo em seguida. 

O Google I/O é a conferência anual de desenvolvedores promovida pelo Google, com foco em apresentar as principais inovações da empresa em software, hardware e inteligência artificial. 

O nome “I/O” significa tanto “input/output” quanto “Innovation in the Open”, refletindo a proposta de abertura e colaboração com a comunidade tecnológica.

O evento costuma acontecer entre maio e junho na Califórnia, e reúne desenvolvedores, engenheiros, jornalistas e entusiastas do setor. 

É o principal palco para o anúncio de novos recursos do Android, atualizações do Chrome, avanços no Google Search, além de novidades no ecossistema de produtos como Google Maps, Google Photos, Wear OS e Pixel. 

Nesse ano, novas funcionalidades e atualizações foram divulgadas em praticamente todas essas frentes e produtos. Mas foi a IA que dominou quase todo o evento.

A IA é a aposta do Google (e do mundo?) para o futuro 

O que todo mundo esperava ver no Google I/O 2025 com certeza era o que eles tinham para falar sobre a IA Generativa aplicada na search — o AI Overviews. 

Inclusive temos um texto super interessante sobre o tema publicado aqui no blog. Vale muito a leitura, especialmente porque o texto trata de um assunto que está diretamente relacionado com o AI Overviews: a queda no tráfego orgânico. 

➡️ Queda no tráfego orgânico - o que acontece agora? 

A questão é que o Google não precisou anunciar o AI Overviews — ele já existe e está lançado mundialmente há algum tempo. 

A estrela do Google I/O 2025 foi o AI Mode, um modo de busca integrado diretamente no buscador. 

Segundo o keynote sobre o assunto, o AI Mode favorece: 

  • Contexto pessoal nas buscas; 
  • Aprofundamento maior nas pesquisas; 
  • Visualização de dados de uma forma mais simples; 
  • Multimodalidade (importante para conseguir o item anterior); 
  • Novas formas de interagir com o Google Shopping. 

O AI Overviews foi só um teaser do que estava por vir E que grande teaser! Esse novo modo, caso funcione e seja tão popular quanto a busca comum, traz grandes dificuldades para os SEOs mundo afora. 

Mas o que exatamente o AI Mode traz? Como acessá-lo? Vamos analisar tudo agora, no tópico logo abaixo. 

E depois, vamos fazer um resumo rápido de todos os keynotes do Google I/O 2025. 

Apresentando o AI Mode: a maior mudança na search do Google até hoje

Desde sempre, o Google I/O traz mudanças menores nas SERPs. Anúncios de atualizações, novas funcionalidades e atualização nas guidelines de conteúdo sempre foram o foco. 

Porém, após o surgimento da IA, todas as edições do Google I/O foram pautadas nesse assunto. Foi lá que o AI Overviews foi apresentado, junto com o Gemini, que é a suite de IA do Google e o nome da própria IA. 

Isso, na época, já era considerado bastante revolucionário. Mas nada como o AI Mode. 

A maioria dos profissionais de marketing imaginava que o Overviews ia ficar mais completo, não que existiria um modelo completamente novo de pesquisa exclusiva por IA. 

Neste tópico, vamos conversar sobre 5 pontos diferentes:

  • O que é o AI Mode e como ele se integra ao AI Overviews e às SERPs; 
  • O que é o contexto pessoal que o Google está mirando; 
  • Como o AI Mode favorece à pesquisa aprofundada; 
  • Como a IA multimodal ajuda na análise e visualização; 
  • O futuro do Google Shopping. 

Vamos juntos entender melhor esses pontos? 

O que é o AI Mode? 

“AI Mode isn’t just giving you just information. It’s bringing a whole new level of intelligence to search” — Elizabeth Reid, VP e Head of Search @Google

O AI Mode, ainda não disponível no mundo todo, é uma SERP diferente, aberta em outra aba no buscador, que traz recursos similares às SERPs normais, mas geradas com Inteligência Artificial. 

O que há de similar com as SERPs padrão é principalmente a UI. Os resultados do AI Mode trazem recursos de SERP similares, como: 

  • Busca local; 
  • Vídeos; 
  • Imagens; 
  • Links para blogs; 
  • Reviews do Google; 

Dentre outras funcionalidades específicas para cada busca.

A ideia do AI Mode é cortar o clique. Antes, a busca só era concluída para o usuário quando ele clicava em algum artigo e ia para o site ler. Agora, é como se o artigo fosse apresentado dentro do próprio Google. 

O AI Mode também funciona como uma IA padrão, ou seja: você pode conversar com a sua busca. 

O usuário pode conversar com o buscador de uma forma bem dinâmica. 

Por exemplo: você pesquisa algo como “Estou viajando para Los Angeles e não tenho carro. Me ajude a planejar a viagem”. 

O AI Mode vai trazer soluções para essa pesquisa, mostrando onde alugar carros, como pegar o metrô, até onde o metrô vai, quais são as estações, como funciona o transporte público em geral etc. 

Mas aí você complementa: “se eu alugar um carro, quais são as possibilidades de novos passeios que vou ter em LA?”. 

Essa pergunta, ao invés de invalidar a SERP anterior, vai complementá-la. Todas as informações que você viu até agora ainda vão estar salvas e disponíveis. O Google só vai continuar gerando a resposta. 

Essa é a maior revolução do Google em termos de Search até o momento. Isso nunca foi possível em nenhum buscador do mundo até hoje. 

É claro que isso impacta bastante a vida de marcas que têm no SEO sua maior fonte de acessos e leads. Mas vamos conversar melhor sobre isso mais adiante no texto. 

Por enquanto, vamos para as outras perguntas: 

O que é o contexto pessoal que o Google está mirando?

O contexto pessoal se refere à capacidade do AI Mode de acessar e interpretar informações do seu ecossistema Google — como Gmail, Google Calendar, Maps, Docs, histórico de buscas e localização — para entregar respostas mais úteis e relevantes.

Esse recurso é opcional e exige consentimento explícito. 

Quando ativado, permite que o AI Mode personalize as respostas com base na rotina, preferências e compromissos do usuário.

Por exemplo: ao buscar “melhor horário para ir ao aeroporto”, o AI Mode pode cruzar dados do seu voo (no Gmail), previsão de trânsito (no Maps) e compromissos (no Calendar) para sugerir um horário ideal.

É uma evolução do buscador em direção a um agente pessoal inteligente, sem exigir comandos rígidos.

Como o AI Mode favorece à pesquisa aprofundada?

O AI Mode usa um mecanismo chamado query fan-out, que transforma perguntas complexas em várias subconsultas paralelas, busca múltiplas fontes confiáveis e depois sintetiza tudo em uma resposta clara, com citações explícitas.

Além disso, o modo “Deep Search” oferece relatórios aprofundados com contexto técnico, comparações e links de referência. 

Isso transforma a experiência de busca em algo próximo a uma pesquisa acadêmica ou consultiva, reduzindo a necessidade de abrir 10 abas para chegar a uma conclusão.

Exemplo prático: uma pergunta como “quais são os impactos do hidrogênio verde no transporte aéreo europeu até 2030?” gera um relatório contextualizado, citando fontes relevantes e dados atualizados.

Como a IA multimodal ajuda na análise e visualização?

A IA multimodal no AI Mode permite que o buscador entenda e integre texto, voz, imagem e até vídeo em tempo real. Isso muda completamente a forma como se interage com a busca.

Com o Search Live, é possível apontar a câmera para um objeto e fazer perguntas em voz alta, como “qual o nome dessa peça?” ou “onde posso comprar algo parecido?”.

Além disso, o AI Mode pode gerar gráficos dinâmicos, comparações visuais e resumos visuais para temas como finanças, esportes e saúde, tornando a análise de dados mais acessível e interativa.

Isso é especialmente útil para consultas como “comparação de planos de saúde em SP” ou “tendência do dólar nas últimas semanas”, que agora geram painéis com visualização imediata.

Qual é o futuro do Google Shopping?

O Google Shopping, integrado ao AI Mode, está evoluindo de um comparador de preços para um agente de compra proativo.

Com o AI Mode, o buscador não apenas mostra produtos — ele entende a intenção do usuário, sugere filtros relevantes, compara modelos, lê avaliações e até preenche formulários automaticamente para facilitar compras, reservas e inscrições.

Essa automação faz parte do Project Mariner, que visa transformar o buscador em um assistente transacional, com capacidade de conclusão de tarefas.

Exemplo: ao procurar “melhor tênis de corrida para maratona”, o AI Mode pode analisar seu histórico de compras, indicar o modelo ideal e te levar diretamente à página de checkout com o cupom mais relevante.

É uma mudança de paradigma: o Shopping deixa de ser passivo e se torna acionável, reduzindo atrito e aumentando conversão.

O exemplo de Rajan Patel para entender a profundidade da engenharia por trás do AI Mode

O AI Mode é bem aprofundado, e falar sobre ele assim, só citando as funcionalidades, não mostra toda a engenharia por trás do que ele realmente faz. 

A busca no Google sempre foi feita por instâncias. Quando você pesquisa algo, uma instância é gerada no buscador, e ele só vai conseguir entregar informações relacionadas àquela instância. 

Então, por exemplo, se você pesquisa sobre o campeonato de beisebol, você vai ter informações gerais sobre o campeonato. Se quiser saber sobre um jogo específico, vai ter que fazer outra busca. 

E essas buscas são dependentes dos artigos apresentados na SERP. Se você quiser uma tabela específica sobre algum jogo — quantos home runs cada jogador teve, por exemplo — você precisa torcer para alguém ter feito essa análise e criado essa tabela. 

Se ninguém tiver feito, você não vai ter essa tabela e ponto final. 

É nesse ponto que a engenharia do AI Mode brilha. Ele é capaz de fazer múltiplas instâncias de search no background para criar os resultados que você precisa. 

Esse foi o exemplo do Rajan Patel, inclusive, no keynote sobre o AI Mode. Ele usa estatísticas de beisebol para mostrar como a IA do Google consegue analisar diferentes fontes simultaneamente, e a partir delas, gerar as respostas. 

O vice-presidente Patel inclusive pediu essa tabela, que não existia. O AI Mode conseguiu fazer várias buscas diferentes, organizar as informações e criá-la. 

A tecnologia é quase inacreditável, não é? E com isso, surgem também algumas questões éticas. 

Vamos abordá-la logo em seguida: 

Questões éticas levantadas no Google I/O 2025 

O uso da Inteligência Artificial na SERP já trouxe impactos negativos no tráfego orgânico de algumas marcas. 

Esse texto, que inclusive mencionamos no início do artigo, traz até exemplos reais de queda no tráfego orgânico de diversas marcas. 

Porém, essa época ainda era a época do AI Overviews. O tráfego orgânico já começou a cair antes mesmo do AI Mode estar disponível para o mundo. 

A tendência é que ela caia ainda mais, o que sugere uma necessidade de diversificação no trabalho de produção de conteúdo para a internet. 

Porém, isso levanta questões éticas muito fortes, e o backlash do Google I/O 2025 já começou, com jornalistas se unindo para protestar contra o que eles chamam de plágio. 

Não é da nossa alçada tecer comentários sobre essas polêmicas além do que é o mais importante para o marketing digital: o futuro do tráfego orgânico. 

Mas de qualquer forma, vale bastante a pena a gente entender todas as controvérsias do Google I/O 2025, nem que seja para nos informarmos melhor sobre o futuro da IA e da Search com IA no geral. 

As maiores polêmicas que vamos tratar aqui incluem: 

  • A baixa no tráfego orgânico sem recursos possíveis para a sua recuperação;
  • O treinamento de IAs a partir do conteúdo já produzido na internet;
  • O AI Mode ainda é passível de erros;
  • O AI Mode cita algumas fontes, mas como recurso extra. A maior parte não é citada;
  • O modo de busca com integrações Google Workspace traz problemas de consentimento, ferindo a GDPR na Europa e até a LGPD no Brasil, em alguns casos; 
  • Redução drástica na autonomia do usuário. O AI Mode é mais um assistente pessoal do que uma busca em que o usuário está no controle; 

Vamos conversar brevemente sobre cada um desses pontos. E depois, vamos fechar o texto com o que você pode fazer hoje, como marca, para ter mais oportunidades e menos problemas. 

Acompanhe: 

A baixa no tráfego orgânico sem mecanismos eficazes de recuperação

Desde o lançamento do AI Overviews, já era possível observar quedas consistentes no tráfego orgânico em sites de conteúdo, especialmente os que dependem de cliques em buscas informacionais. 

Com o AI Mode, essa dinâmica se agravou bastante.

As respostas agora são mais completas, geradas a partir de múltiplas fontes, e entregues diretamente na SERP. 

O usuário não precisa mais clicar e, muitas vezes, nem sabe de onde a informação veio e nem se importa. 

O problema não é só a perda de cliques. É a perda sem contrapartida. 

Não há ferramenta, formato ou métrica disponibilizada pelo Google hoje que ofereça uma forma real de recuperar esse tráfego perdido. 

Isso afeta a sustentabilidade de estratégias baseadas em SEO, principalmente em blogs e portais.

O uso de conteúdo da internet para treinar modelos de IA

O treinamento de modelos como o Gemini depende de grandes volumes de conteúdo já publicado na internet. 

O Google afirma usar dados públicos ou licenciados, mas na prática boa parte das fontes não sabe se foi usada — nem foi consultada. 

E mesmo assim, dados públicos e licenciados incluem (acredite) praticamente todo o conteúdo publicado por blogs e indexados no Google. 

Esse processo levanta um debate que vai além do direito autoral: trata-se da extração de valor de uma base coletiva, sem redistribuição proporcional. 

Aliás, como vimos no item anterior, o resultado é uma queda no tráfego orgânico.

Ou seja, marcas e agências criaram o ecossistema de busca orgânica do Google, apenas para terem seus esforços incorporados em uma IA que reduz seus resultados orgânicos. 

A persistência de erros graves nas respostas do AI Mode

Apesar dos avanços técnicos, o AI Mode ainda comete erros. Alguns são leves, outros são sérios. 

Já há registros de instruções incorretas, respostas factualmente erradas e até sugestões perigosas. 

Isso coloca em xeque a confiabilidade do modelo para consultas críticas — especialmente em temas como saúde, direito e finanças. 

O Google adicionou avisos sobre possíveis imprecisões, mas isso não elimina o risco reputacional para marcas citadas erroneamente. Em escala, o impacto pode ser severo.

A citação limitada de fontes, com pouco destaque editorial

Embora o AI Mode cite algumas fontes, isso é feito como um complemento — e não como estrutura central da resposta. 

O conteúdo é apresentado como se fosse uma síntese neutra, com links discretos que muitas vezes não recebem cliques — muito porque a UI não estimula o clique. O link está lá apenas para trazer credibilidade, não para gerar visitas. 

Isso empobrece o ecossistema editorial e enfraquece a relação entre buscador e produtor.

Sites deixam de ser o destino da busca e passam a ser apenas insumos invisíveis para uma resposta automatizada.

Problemas de consentimento ao integrar dados do Google Workspace

Uma das novidades do AI Mode é sua capacidade de agir com base no contexto pessoal do usuário, como dados do Gmail, Drive, Calendar e outros aplicativos do Google.

Apesar de ser um recurso opcional, o sistema levanta alertas sobre consentimento real e informado — especialmente na Europa, onde leis como a GDPR são mais rigorosas. 

A diferença entre consentimento real e consentimento informado está no grau de clareza, liberdade e entendimento que a pessoa tem ao aceitar o uso de seus dados.

  • Consentimento real quer dizer que a pessoa de fato tomou uma ação livre, sem manipulação, sem obrigatoriedade implícita e com uma escolha verdadeira;
  • Consentimento informado quer dizer que, antes de tomar essa decisão, a pessoa entendeu exatamente o que estava aceitando — quais dados seriam usados, para que fim, por quanto tempo, e com quais consequências.

Na prática:

  • Se você clica “aceito” num botão só porque senão o app não funciona, isso pode não ser real;
  • Se você clica “aceito” sem saber que seu histórico será usado para treinar IA generativa, isso não é informado.

Para ser válido, o consentimento precisa ser ambos ao mesmo tempo: real e informado.

Isso é exigido por legislações como a GDPR (Europa) e a LGPD (Brasil). Sem isso, o uso dos dados pode ser considerado ilegal, mesmo que a pessoa tenha clicado em "aceitar".

A redução na autonomia do usuário

O AI Mode não é apenas uma interface nova. Ele muda a lógica da busca. Em vez de apresentar opções, o sistema responde como se soubesse o que é melhor — e segue sugerindo caminhos com base nisso. 

É uma mudança sutil, mas profunda: o usuário deixa de ser o centro ativo da experiência e passa a ser guiado por uma estrutura que pensa por ele. 

Isso afeta o modo como decisões são tomadas, como se navega e como se entende o que é “resposta” na internet. 

A crítica aqui não é técnica, mas filosófica: até que ponto seguimos fazendo buscas — e até que ponto estamos apenas aceitando sugestões?

O que fazer hoje para lidar com o futuro da Search?

Nesse momento, você precisa de especialistas. 

Essa mudança do Google vai impactar severamente todas as empresas que realizam algum tipo de trabalho orgânico na internet. Não há nem o que discutir. 

E mesmo as que não trabalham com tráfego orgânico precisam entender exatamente o que vai acontecer na SERP padrão e na nova SERP do AI Mode. 

Onde ficam os anúncios? Quanto vou perder de performance orgânica? Como substitui-la? 

É importante entender que a IA não substitui pessoas talentosas no mundo. Algumas podem ter seus serviços automatizados? Claro, mas elas ainda são talentosas. 

Uma agência terceirizada vai te ajudar a entender o que fazer tanto no lado operacional quanto no criativo. 

Como fazer o limão virar uma limonada? Entre em contato com a Adtail. Temos muito para conversar e é urgente. 

André Bonanomi
André Bonanomi
CRO

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