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Estamos chegando ao fim da guerra por cliques. E agora?

Por muito tempo vivemos uma verdadeira guerra por cliques no mundo do marketing digital. E, subitamente, ela acabou. E agora?
Estamos chegando ao fim da guerra por cliques. E agora?
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Estamos chegando ao fim da guerra por cliques. E agora?

Por muito tempo vivemos uma verdadeira guerra por cliques no mundo do marketing digital. E, subitamente, ela acabou. E agora?
Estamos chegando ao fim da guerra por cliques. E agora?

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O Inbound Marketing foi, por muito tempo, uma verdadeira guerra por cliques. 

Todas as ações do Inbound até recentemente tinham como principal fundamento a necessidade do usuário clicar em um link e ser redirecionado para o site ou para uma oferta. 

Esses links estavam por toda parte, mas especialmente no Google. 

Isso também se refletia em todo o marketing digital. No social media marketing, em video marketing, no Outbound e por aí vai. 

A distinção era clara: existia o marketing feito presencialmente, com SDRs, telemarketing etc. E existia o marketing digital, que exigia cliques. 

Porém, a Inteligência Artificial chegou trazendo uma nova realidade. Esses cliques não são mais necessários para consumir algum tipo de conteúdo, para sanar uma dúvida e até para encontrar produtos para comprar. 

Isso nos coloca em uma situação um pouco complicada: nos preocupamos por tanto tempo com cliques que agora não sabemos bem o que fazer quando eles não são mais necessários. 

Esse é o dilema do profissional de marketing no começo da era de IA. O que vem por aí? E como se adaptar? 

É o que vamos entender neste artigo, começando agora: 

A Inteligência Artificial muda tudo 

A Inteligência Artificial não está só mudando o comportamento do clique. Na verdade, não clicar é apenas a ponta do iceberg. 

Não clicar significa não se converter em lead. E não se converter significa não entrar na Jornada do Consumidor. Não fazer parte dessa jornada significa um apagão de dados para as empresas. E um apagão de dados significa dificuldades até em saber o que fazer. 

Existem justificativas muito plausíveis para cada uma dessas não-ações, e todas elas estão relacionadas com a Inteligência Artificial. 

Quando a IA surgiu, pouca gente falava sobre esses pontos, e até hoje é difícil encontrar artigos com consciência o suficiente para dizer que as coisas estão mudando muito rápido, e as mudanças são bem grandes. 

Vamos expandir mais sobre esses pontos nos tópicos logo abaixo. Acompanhe para entender qual é a verdadeira mudança de paradigma que estamos vivendo no novo marketing pós-IA. 

P.S.: aqui estamos falando principalmente sobre estratégias Inbound usando o Google, e-mail marketing e materiais ricos como Lead Magnets. No próximo tópico, vamos conversar melhor sobre outras estratégias, como social media. 

Por que clicar? 

Aliás, há um pergunta anterior a essa: por que pesquisar? 

Com o ChatGPT funcionando como um motor de buscas, não é necessário nem abrir o Google para pesquisar sobre algum assunto. 

Mas mesmo quem abre o Google e pesquisa vai se encontrar com o Gemini inserido nas SERPs comuns, e mais: vai encontrar o AI Mode, que não entrega quase nenhum link além de referências bem pequenas no canto direito da tela. 

Para saber sobre algum assunto, não é mais necessário clicar. Aliás, mais do que isso: em muitos casos, é mais fácil ter a resposta sem clicar. 

Muitos artigos tratam de assuntos de uma forma muito ampla. Esse sempre foi o padrão do SEO: escrever artigos longos e detalhados sobre um determinado assunto para ter mais chances de rankeamento. 

Quando a IA fornece a resposta, a situação é bastante diferente. Ela pode se dar ao luxo de ser objetiva e direta, já que não precisa se preocupar em vencer outros artigos nas primeiras posições do Google. 

Por que se converter em lead? 

O usuário que se converte em lead geralmente o faz com algum ganho em mente. 

Receber um e-book mais detalhado sobre algum assunto, participar de uma live, ter acesso exclusivo a conteúdo da marca etc. 

Porém, com a IA entregando praticamente tudo o que o usuário precisa em relação a conteúdo, porque ele deveria se converter? Qual é a sua motivação? 

A IA limitou muito as ofertas de conteúdo para o usuário, que se nem clica nos links que o Google oferece, não vai querer mais material que é tão pouco objetivo quanto os artigos que ele lia. 

Por que seguir na jornada do consumidor? 

A verdade é que a jornada do consumidor faz pouco sentido para os clientes desde sempre. Na verdade, são pouquíssimos os que pensam nela no momento de comprar. 

A jornada do consumidor precisa de leads. É necessário gerar leads e então nutri-los. Mas se as pessoas não querem mais se tornar leads, como entender em que etapa da jornada elas estão? 

E mais do que isso: a jornada do consumidor sempre foi feita às claras. Ou melhor: com dados. Esses dados só são possíveis de angariar com leads. Sem eles, estamos no escuro. 

A pesquisa com IA já entrega produtos e recomendações. Já faz resumos de reviews. É possível fazer a jornada de compras inteira dentro do ChatGPT, e só abrir o site da empresa para comprar.

Até a descrição de produtos está prejudicada. Ela serve mais para informar à IA sobre o que você vende, e muito menos para convencer alguém que está pesquisando no site para comprar um produto. 

Isso é bastante complicado e um pouco assustador? Claro. Mas precisamos entender também que o fim dos cliques ainda não chegou. 

O Google continua sendo o site mais acessado do mundo, e o tráfego orgânico, mesmo em queda, ainda traz resultados. 

O que estamos vendo é um fim anunciado da guerra dos cliques, mas ele ainda não chegou. Você precisa se preparar agora, diversificando sua produção de conteúdo e buscando novas formas de engajar seu público. 

Mais sobre isso agora: 

O apagão dos dados começa agora 

Se uma IA sumariza as opiniões do Reddit sobre um produto, interpreta comentários do YouTube sobre ele e sumariza todas as suas menções, por que alguém iria entrar em uma jornada do consumidor tradicional? 

Esse é o verdadeiro segredo do fim da guerra por cliques: a jornada do consumidor vai deixar de seguir os padrões esperados. Mas ela não vai sumir completamente. 

Na verdade, ela só vai deixar de ser vista. Já conversamos sobre dark funnel aqui antes, no nosso post sobre o futuro do marketing. 

Agora, tudo está inserido nessa situação escura e misteriosa — a jornada, o processo de nutrição (feito pelo próprio consumidor!) e até informações sobre a sua marca. 

Essa cortina que esconde tudo é a IA. Em alguns casos, ela até oferece parametrização — o ChatGPT vem com tag automática para o Google Analytics — mas na maioria das vezes, você tem muito pouca influência nos processos de decisão tomados por lá. 

Existem três insights, entre todos os que podemos extrair dessa situação, que explicam o cenário e, ao mesmo tempo, indicam pontos de ação para profissionais do marketing. 

Esse é o momento de, como Mulder e Scully, dizer I want to to believe. 

Menos visibilidade, mais citação 

As LLMs têm uma grande questão a ser entendida acima de tudo: não existe briga por rankeamento, existe a necessidade de ser citado quando for necessário. 

Esse é o ponto mais importante de se entender no Search Engine Marketing. A luta sempre foi por visibilidade, mas não é mais o objetivo principal. 

Agora, precisamos entender que a IA fala sobre a sua marca de acordo com as informações que ela tem na internet. 

Ou seja: conteúdo ainda é importante, mas por outros motivos muito mais difíceis de medir. 

O trabalho da IA é avaliar, sumarizar e decidir. Por isso, você precisa de: 

  • Conteúdo em abundância para ser avaliado; 
  • Facilidade de escaneamento por IAs (veja nosso texto sobre o llms.txt); 
  • Presença consistente na web para maior autoridade nas informações; 

Com isso, você tem mais chances de ser citado na IA, algo que vai pautar a economia do marketing digital daqui em diante. Mas silenciosamente. 

Diga adeus às medições e relatórios 

Não precisamos ser tão duros, é verdade. Ainda há formas de medir de onde os cliques estão vindo, e os modelos padrões de anúncios vão continuar convertendo. 

Mas a busca orgânica, que vem sendo substituída pela IA, vai ficar bem menos precisa. E vai ser mais difícil fazer inferências sobre o comportamento do usuário. 

Em um mundo onde a IA não existe, é possível entender o comportamento dos usuários com mais facilidade. Um exemplo bem básico: você consegue saber quais são as páginas mais lidas pelos seus usuários que vêm pelo Google. 

Se seu blog é mais lido que sua home, você precisa de muitas CTAs no blog. Se a home é mais lida, você precisa de uma copy muito intensa e vendedora logo de cara. 

Com a IA, isso não existe. Ela lê todo o seu site, não tendo muitas distinções entre o conteúdo da sua home e o conteúdo do seu blog. 

Essas medições finas, mais próximas do que realmente acontece na realidade, estão com os dias contados. 

O novo marketing é sobre apresentar evidências

O social media marketing, feito nas plataformas e de uma forma bem mais dinâmica a que estamos acostumados a encontrar, é na verdade um ótimo exemplo do que esperar para o SEM.  

Nas redes sociais, se destaca quem apresenta a evidência — o conteúdo geralmente acompanhado de prova social, autoridade no assunto, demonstração prática do produto, apresentação de resultados etc. 

Isso é feito através de reels, entrevistas, cortes de podcasts etc. Ou seja: o formato é mais dinâmico por unir vários elementos diferentes, cada um emprestando um peso extra ao conteúdo. 

Isso também pode ser feito em blogs, em landing pages, em páginas de categoria e onde mais você apresentar seu conteúdo, sem dúvidas. A apresentação da evidência pode acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar. 

Um exemplo: podemos deixar esse tópico aqui, que você está lendo agora, muito mais acionável e assertivo para o leitor apenas apresentando nossas fontes. 

Essa discussão sobre o fim da guerra dos cliques está sendo pautada por vários outros canais de conteúdo sobre marketing digital. Para citar alguns que usamos como referência: 

  • The New Marketing War Isn’t for Clicks, it’s for Memory — Search Engine Land; 
  • Goodbye Clicks, Hello AI — Bain & company
  • The Shift To Zero-Click Searches: Is Traffic Still King? — Search Engine Journal;

É isso o que as pessoas sempre estiveram buscando, mas poucas marcas realmente entregaram isso ao longo do reino do conteúdo. 

E é justamente esse o motivo da maioria das pessoas preferirem a IA na hora de fazer as buscas: elas entregam exatamente o que o usuário quer. 

Mas de que forma podemos apresentar essas evidências? Será que ainda há jogo ou a IA dominou o campo inteiro? 

Logo abaixo, algumas ações que não podemos deixar de tomar dentro do marketing digital, com um extra: como moldá-las para ter resultados na era da IA. 

Vamos juntos: 

The Basics 

O primeiro passo é a diversificação do seu conteúdo. Isso é importante porque, em um mundo de queda no tráfego orgânico, a diversificação consegue trazer novos usuários vindos de novos canais. 

Conseguimos te dar um norte de como fazer essa diversificação básica agora. Essas ações podem ser aplicadas ainda hoje: 

  • Com um apresentador e uma boa câmera, textos de blog viram vídeos; 
  • Com um bom redator, reels no Instagram viram textos no blog; 
  • Cada produto que você tem vira review no YouTube; 
  • Cada review no YouTube vira página de descrição do produto; 
  • Cada foto do produto vira um post no Instagram; 

E assim seguimos. No momento que estamos, é isso o que precisamos fazer agora. Criar mais conexões entre nosso conteúdo, e assim construir um ecossistema próprio da marca sobre ela mesma. 

Mas apesar desse trabalho ser bastante importante para segurar o tráfego, que está pouco a pouco desaparecendo dos sites e indo para a IA, ele também é a sua primeira ação na técnica que surge como a evolução do SEO na era da IA. 

Mais sobre isso logo abaixo: 

Começando a fazer GEO

Esses esforços de criação de conteúdo, porém, não podem ser relegados à própria IA ou ser apenas pequenos avanços seguidos do ostracismo. 

A necessidade aqui é expandir a sua criação de conteúdo e criar esse ecossistema. Isso é GEO. 

Você percebeu que ao longo dos anos o SEO veio mudando muito, conforme as expectativas dos usuários mudava. 

Ao invés de pesquisar puramente por palavras-chave (“bolo de cenoura receita”), os usuários começaram a pesquisar por perguntas (“como fazer bolo de cenoura rápido”). 

Essa mudança, por sinal, foi o que nos trouxe ao AI Mode do Google, apresentado no último Google I/O. 

Com essa mudança na forma de pesquisar, o SEO deixou de ser tão técnico e passou a ser mais contextual. 

Não é mais necessário ficar contando palavras-chave. Os textos não precisam ter um tamanho pré-definido. A posição das palavras-chave não é mais tão importante assim.

Agora expanda isso até o infinito e você tem o GEO. 

O GEO é a preocupação que as marcas têm em contar a sua história e ser parte do diálogo sobre o seu nicho. 

Expandindo a criação de conteúdo você está em mais canais, sendo que esses canais vão ser usados como referência pelas IAs, aumentando sua chance de ser citado. 

A citação nas IAs é extremamente importante. É um dos poucos recursos que estimulam o clique do usuário, sendo que em muitos casos esse clique está inserido em um estágio bem avançado da jornada de compras “algorítmica” que ele está passando. 

Ao invés de ler seus textos de topo de funil, o consumidor está usando IA. Ele vai passar toda a fase de descoberta na IA. É natural imaginar que há chances dele passar as etapas mais avançadas também. 

Por conta disso, é fundamental garantir as citações para a hora em que o usuário perguntar “tudo bem: agora cite as melhores marcas do mercado que oferecem o que estamos discutindo, Chat”. 

Integrando GEO com SEO 

Não é uma boa ideia parar de fazer SEO agora. O ideal é fazer a integração natural de SEO com GEO, que é o que as maiores marcas do mercado já estão fazendo. 

Isso pode ser feito com algumas ações simples: 

  • Estratégia de conteúdo unificada: Crie conteúdo que funcione tanto para motores de busca tradicionais quanto para plataformas orientadas por IA. Garanta que seu conteúdo seja de alta qualidade, relevante e alinhado com princípios como E-E-A-T.
  • Pesquisa de palavras-chave holística: Realize pesquisas de palavras-chave e semântica que abranjam termos tradicionais de busca, palavras-chave de cauda longa, consultas naturais/conversacionais e frases contextuais relevantes para algoritmos de IA.
  • Excelência técnica: Mantenha seu site tecnicamente impecável para atender às demandas do SEO e do GEO. Isso inclui otimização de velocidade de carregamento, compatibilidade com dispositivos móveis, dados estruturados e processamento de linguagem natural.
  • Aprendizado contínuo e adaptação: Mantenha-se atualizado com as últimas novidades tanto do SEO quanto do GEO. Adapte suas estratégias para alinhar-se às mudanças nos algoritmos tradicionais e nas tecnologias de inteligência artificial.
  • Decisões baseadas em dados: Aproveite insights integrados das pesquisas e análises de SEO e GEO para refinar e aprimorar suas estratégias de otimização.

A guerra por cliques funcionou muito bem até agora porque ela sempre foi o modelo padrão de buscar na web. 

Desde que o Google surgiu, o oferecimento de links com as respostas para as perguntas dos usuários era a única forma de fazer uma pesquisa impessoal — ou seja, sem precisar perguntar nada para ninguém — online. 

A IA muda tudo isso, muito por conta da pesquisa impessoal. Nós não queremos digitar uma palavra-chave e torcer para que os artigos linkados tragam o resultado. 

Essa é uma verdade dura de engolir. Veja outra: na maioria dos casos, os artigos linkados não trazem resultados satisfatórios para o usuário. 

O fim da guerra dos cliques, no fim das contas, ajuda o próprio usuário. Agora, ele está formulando uma pergunta e recebendo uma resposta. Direto da própria internet. 

Profissionais de marketing já entendem que é necessário se especializar ou contratar agências especializadas. 

Nós somos uma agência especializada não em IA, porque isso não existe, mas em marketing digital. E estamos prontos para levar sua marca para a nova realidade do Google. 

Conheça nossos cases e descubra como podemos te ajudar. 

Escrito por:
André Bonanomi
CRO

O Inbound Marketing foi, por muito tempo, uma verdadeira guerra por cliques. 

Todas as ações do Inbound até recentemente tinham como principal fundamento a necessidade do usuário clicar em um link e ser redirecionado para o site ou para uma oferta. 

Esses links estavam por toda parte, mas especialmente no Google. 

Isso também se refletia em todo o marketing digital. No social media marketing, em video marketing, no Outbound e por aí vai. 

A distinção era clara: existia o marketing feito presencialmente, com SDRs, telemarketing etc. E existia o marketing digital, que exigia cliques. 

Porém, a Inteligência Artificial chegou trazendo uma nova realidade. Esses cliques não são mais necessários para consumir algum tipo de conteúdo, para sanar uma dúvida e até para encontrar produtos para comprar. 

Isso nos coloca em uma situação um pouco complicada: nos preocupamos por tanto tempo com cliques que agora não sabemos bem o que fazer quando eles não são mais necessários. 

Esse é o dilema do profissional de marketing no começo da era de IA. O que vem por aí? E como se adaptar? 

É o que vamos entender neste artigo, começando agora: 

A Inteligência Artificial muda tudo 

A Inteligência Artificial não está só mudando o comportamento do clique. Na verdade, não clicar é apenas a ponta do iceberg. 

Não clicar significa não se converter em lead. E não se converter significa não entrar na Jornada do Consumidor. Não fazer parte dessa jornada significa um apagão de dados para as empresas. E um apagão de dados significa dificuldades até em saber o que fazer. 

Existem justificativas muito plausíveis para cada uma dessas não-ações, e todas elas estão relacionadas com a Inteligência Artificial. 

Quando a IA surgiu, pouca gente falava sobre esses pontos, e até hoje é difícil encontrar artigos com consciência o suficiente para dizer que as coisas estão mudando muito rápido, e as mudanças são bem grandes. 

Vamos expandir mais sobre esses pontos nos tópicos logo abaixo. Acompanhe para entender qual é a verdadeira mudança de paradigma que estamos vivendo no novo marketing pós-IA. 

P.S.: aqui estamos falando principalmente sobre estratégias Inbound usando o Google, e-mail marketing e materiais ricos como Lead Magnets. No próximo tópico, vamos conversar melhor sobre outras estratégias, como social media. 

Por que clicar? 

Aliás, há um pergunta anterior a essa: por que pesquisar? 

Com o ChatGPT funcionando como um motor de buscas, não é necessário nem abrir o Google para pesquisar sobre algum assunto. 

Mas mesmo quem abre o Google e pesquisa vai se encontrar com o Gemini inserido nas SERPs comuns, e mais: vai encontrar o AI Mode, que não entrega quase nenhum link além de referências bem pequenas no canto direito da tela. 

Para saber sobre algum assunto, não é mais necessário clicar. Aliás, mais do que isso: em muitos casos, é mais fácil ter a resposta sem clicar. 

Muitos artigos tratam de assuntos de uma forma muito ampla. Esse sempre foi o padrão do SEO: escrever artigos longos e detalhados sobre um determinado assunto para ter mais chances de rankeamento. 

Quando a IA fornece a resposta, a situação é bastante diferente. Ela pode se dar ao luxo de ser objetiva e direta, já que não precisa se preocupar em vencer outros artigos nas primeiras posições do Google. 

Por que se converter em lead? 

O usuário que se converte em lead geralmente o faz com algum ganho em mente. 

Receber um e-book mais detalhado sobre algum assunto, participar de uma live, ter acesso exclusivo a conteúdo da marca etc. 

Porém, com a IA entregando praticamente tudo o que o usuário precisa em relação a conteúdo, porque ele deveria se converter? Qual é a sua motivação? 

A IA limitou muito as ofertas de conteúdo para o usuário, que se nem clica nos links que o Google oferece, não vai querer mais material que é tão pouco objetivo quanto os artigos que ele lia. 

Por que seguir na jornada do consumidor? 

A verdade é que a jornada do consumidor faz pouco sentido para os clientes desde sempre. Na verdade, são pouquíssimos os que pensam nela no momento de comprar. 

A jornada do consumidor precisa de leads. É necessário gerar leads e então nutri-los. Mas se as pessoas não querem mais se tornar leads, como entender em que etapa da jornada elas estão? 

E mais do que isso: a jornada do consumidor sempre foi feita às claras. Ou melhor: com dados. Esses dados só são possíveis de angariar com leads. Sem eles, estamos no escuro. 

A pesquisa com IA já entrega produtos e recomendações. Já faz resumos de reviews. É possível fazer a jornada de compras inteira dentro do ChatGPT, e só abrir o site da empresa para comprar.

Até a descrição de produtos está prejudicada. Ela serve mais para informar à IA sobre o que você vende, e muito menos para convencer alguém que está pesquisando no site para comprar um produto. 

Isso é bastante complicado e um pouco assustador? Claro. Mas precisamos entender também que o fim dos cliques ainda não chegou. 

O Google continua sendo o site mais acessado do mundo, e o tráfego orgânico, mesmo em queda, ainda traz resultados. 

O que estamos vendo é um fim anunciado da guerra dos cliques, mas ele ainda não chegou. Você precisa se preparar agora, diversificando sua produção de conteúdo e buscando novas formas de engajar seu público. 

Mais sobre isso agora: 

O apagão dos dados começa agora 

Se uma IA sumariza as opiniões do Reddit sobre um produto, interpreta comentários do YouTube sobre ele e sumariza todas as suas menções, por que alguém iria entrar em uma jornada do consumidor tradicional? 

Esse é o verdadeiro segredo do fim da guerra por cliques: a jornada do consumidor vai deixar de seguir os padrões esperados. Mas ela não vai sumir completamente. 

Na verdade, ela só vai deixar de ser vista. Já conversamos sobre dark funnel aqui antes, no nosso post sobre o futuro do marketing. 

Agora, tudo está inserido nessa situação escura e misteriosa — a jornada, o processo de nutrição (feito pelo próprio consumidor!) e até informações sobre a sua marca. 

Essa cortina que esconde tudo é a IA. Em alguns casos, ela até oferece parametrização — o ChatGPT vem com tag automática para o Google Analytics — mas na maioria das vezes, você tem muito pouca influência nos processos de decisão tomados por lá. 

Existem três insights, entre todos os que podemos extrair dessa situação, que explicam o cenário e, ao mesmo tempo, indicam pontos de ação para profissionais do marketing. 

Esse é o momento de, como Mulder e Scully, dizer I want to to believe. 

Menos visibilidade, mais citação 

As LLMs têm uma grande questão a ser entendida acima de tudo: não existe briga por rankeamento, existe a necessidade de ser citado quando for necessário. 

Esse é o ponto mais importante de se entender no Search Engine Marketing. A luta sempre foi por visibilidade, mas não é mais o objetivo principal. 

Agora, precisamos entender que a IA fala sobre a sua marca de acordo com as informações que ela tem na internet. 

Ou seja: conteúdo ainda é importante, mas por outros motivos muito mais difíceis de medir. 

O trabalho da IA é avaliar, sumarizar e decidir. Por isso, você precisa de: 

  • Conteúdo em abundância para ser avaliado; 
  • Facilidade de escaneamento por IAs (veja nosso texto sobre o llms.txt); 
  • Presença consistente na web para maior autoridade nas informações; 

Com isso, você tem mais chances de ser citado na IA, algo que vai pautar a economia do marketing digital daqui em diante. Mas silenciosamente. 

Diga adeus às medições e relatórios 

Não precisamos ser tão duros, é verdade. Ainda há formas de medir de onde os cliques estão vindo, e os modelos padrões de anúncios vão continuar convertendo. 

Mas a busca orgânica, que vem sendo substituída pela IA, vai ficar bem menos precisa. E vai ser mais difícil fazer inferências sobre o comportamento do usuário. 

Em um mundo onde a IA não existe, é possível entender o comportamento dos usuários com mais facilidade. Um exemplo bem básico: você consegue saber quais são as páginas mais lidas pelos seus usuários que vêm pelo Google. 

Se seu blog é mais lido que sua home, você precisa de muitas CTAs no blog. Se a home é mais lida, você precisa de uma copy muito intensa e vendedora logo de cara. 

Com a IA, isso não existe. Ela lê todo o seu site, não tendo muitas distinções entre o conteúdo da sua home e o conteúdo do seu blog. 

Essas medições finas, mais próximas do que realmente acontece na realidade, estão com os dias contados. 

O novo marketing é sobre apresentar evidências

O social media marketing, feito nas plataformas e de uma forma bem mais dinâmica a que estamos acostumados a encontrar, é na verdade um ótimo exemplo do que esperar para o SEM.  

Nas redes sociais, se destaca quem apresenta a evidência — o conteúdo geralmente acompanhado de prova social, autoridade no assunto, demonstração prática do produto, apresentação de resultados etc. 

Isso é feito através de reels, entrevistas, cortes de podcasts etc. Ou seja: o formato é mais dinâmico por unir vários elementos diferentes, cada um emprestando um peso extra ao conteúdo. 

Isso também pode ser feito em blogs, em landing pages, em páginas de categoria e onde mais você apresentar seu conteúdo, sem dúvidas. A apresentação da evidência pode acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar. 

Um exemplo: podemos deixar esse tópico aqui, que você está lendo agora, muito mais acionável e assertivo para o leitor apenas apresentando nossas fontes. 

Essa discussão sobre o fim da guerra dos cliques está sendo pautada por vários outros canais de conteúdo sobre marketing digital. Para citar alguns que usamos como referência: 

  • The New Marketing War Isn’t for Clicks, it’s for Memory — Search Engine Land; 
  • Goodbye Clicks, Hello AI — Bain & company
  • The Shift To Zero-Click Searches: Is Traffic Still King? — Search Engine Journal;

É isso o que as pessoas sempre estiveram buscando, mas poucas marcas realmente entregaram isso ao longo do reino do conteúdo. 

E é justamente esse o motivo da maioria das pessoas preferirem a IA na hora de fazer as buscas: elas entregam exatamente o que o usuário quer. 

Mas de que forma podemos apresentar essas evidências? Será que ainda há jogo ou a IA dominou o campo inteiro? 

Logo abaixo, algumas ações que não podemos deixar de tomar dentro do marketing digital, com um extra: como moldá-las para ter resultados na era da IA. 

Vamos juntos: 

The Basics 

O primeiro passo é a diversificação do seu conteúdo. Isso é importante porque, em um mundo de queda no tráfego orgânico, a diversificação consegue trazer novos usuários vindos de novos canais. 

Conseguimos te dar um norte de como fazer essa diversificação básica agora. Essas ações podem ser aplicadas ainda hoje: 

  • Com um apresentador e uma boa câmera, textos de blog viram vídeos; 
  • Com um bom redator, reels no Instagram viram textos no blog; 
  • Cada produto que você tem vira review no YouTube; 
  • Cada review no YouTube vira página de descrição do produto; 
  • Cada foto do produto vira um post no Instagram; 

E assim seguimos. No momento que estamos, é isso o que precisamos fazer agora. Criar mais conexões entre nosso conteúdo, e assim construir um ecossistema próprio da marca sobre ela mesma. 

Mas apesar desse trabalho ser bastante importante para segurar o tráfego, que está pouco a pouco desaparecendo dos sites e indo para a IA, ele também é a sua primeira ação na técnica que surge como a evolução do SEO na era da IA. 

Mais sobre isso logo abaixo: 

Começando a fazer GEO

Esses esforços de criação de conteúdo, porém, não podem ser relegados à própria IA ou ser apenas pequenos avanços seguidos do ostracismo. 

A necessidade aqui é expandir a sua criação de conteúdo e criar esse ecossistema. Isso é GEO. 

Você percebeu que ao longo dos anos o SEO veio mudando muito, conforme as expectativas dos usuários mudava. 

Ao invés de pesquisar puramente por palavras-chave (“bolo de cenoura receita”), os usuários começaram a pesquisar por perguntas (“como fazer bolo de cenoura rápido”). 

Essa mudança, por sinal, foi o que nos trouxe ao AI Mode do Google, apresentado no último Google I/O. 

Com essa mudança na forma de pesquisar, o SEO deixou de ser tão técnico e passou a ser mais contextual. 

Não é mais necessário ficar contando palavras-chave. Os textos não precisam ter um tamanho pré-definido. A posição das palavras-chave não é mais tão importante assim.

Agora expanda isso até o infinito e você tem o GEO. 

O GEO é a preocupação que as marcas têm em contar a sua história e ser parte do diálogo sobre o seu nicho. 

Expandindo a criação de conteúdo você está em mais canais, sendo que esses canais vão ser usados como referência pelas IAs, aumentando sua chance de ser citado. 

A citação nas IAs é extremamente importante. É um dos poucos recursos que estimulam o clique do usuário, sendo que em muitos casos esse clique está inserido em um estágio bem avançado da jornada de compras “algorítmica” que ele está passando. 

Ao invés de ler seus textos de topo de funil, o consumidor está usando IA. Ele vai passar toda a fase de descoberta na IA. É natural imaginar que há chances dele passar as etapas mais avançadas também. 

Por conta disso, é fundamental garantir as citações para a hora em que o usuário perguntar “tudo bem: agora cite as melhores marcas do mercado que oferecem o que estamos discutindo, Chat”. 

Integrando GEO com SEO 

Não é uma boa ideia parar de fazer SEO agora. O ideal é fazer a integração natural de SEO com GEO, que é o que as maiores marcas do mercado já estão fazendo. 

Isso pode ser feito com algumas ações simples: 

  • Estratégia de conteúdo unificada: Crie conteúdo que funcione tanto para motores de busca tradicionais quanto para plataformas orientadas por IA. Garanta que seu conteúdo seja de alta qualidade, relevante e alinhado com princípios como E-E-A-T.
  • Pesquisa de palavras-chave holística: Realize pesquisas de palavras-chave e semântica que abranjam termos tradicionais de busca, palavras-chave de cauda longa, consultas naturais/conversacionais e frases contextuais relevantes para algoritmos de IA.
  • Excelência técnica: Mantenha seu site tecnicamente impecável para atender às demandas do SEO e do GEO. Isso inclui otimização de velocidade de carregamento, compatibilidade com dispositivos móveis, dados estruturados e processamento de linguagem natural.
  • Aprendizado contínuo e adaptação: Mantenha-se atualizado com as últimas novidades tanto do SEO quanto do GEO. Adapte suas estratégias para alinhar-se às mudanças nos algoritmos tradicionais e nas tecnologias de inteligência artificial.
  • Decisões baseadas em dados: Aproveite insights integrados das pesquisas e análises de SEO e GEO para refinar e aprimorar suas estratégias de otimização.

A guerra por cliques funcionou muito bem até agora porque ela sempre foi o modelo padrão de buscar na web. 

Desde que o Google surgiu, o oferecimento de links com as respostas para as perguntas dos usuários era a única forma de fazer uma pesquisa impessoal — ou seja, sem precisar perguntar nada para ninguém — online. 

A IA muda tudo isso, muito por conta da pesquisa impessoal. Nós não queremos digitar uma palavra-chave e torcer para que os artigos linkados tragam o resultado. 

Essa é uma verdade dura de engolir. Veja outra: na maioria dos casos, os artigos linkados não trazem resultados satisfatórios para o usuário. 

O fim da guerra dos cliques, no fim das contas, ajuda o próprio usuário. Agora, ele está formulando uma pergunta e recebendo uma resposta. Direto da própria internet. 

Profissionais de marketing já entendem que é necessário se especializar ou contratar agências especializadas. 

Nós somos uma agência especializada não em IA, porque isso não existe, mas em marketing digital. E estamos prontos para levar sua marca para a nova realidade do Google. 

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André Bonanomi
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