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Onde produzir conteúdo após o apagão do tráfego orgânico?

Onde produzir conteúdo depois do “fim” do SEO? Veja algumas alternativas e sua viabilidade em uma estratégia de marketing.
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Onde produzir conteúdo após o apagão do tráfego orgânico?

Onde produzir conteúdo depois do “fim” do SEO? Veja algumas alternativas e sua viabilidade em uma estratégia de marketing.
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O apagão do tráfego orgânico está aí. E a pergunta que não vai calar tão cedo é: e agora? Onde produzir conteúdo? 

Estamos conversando sobre isso já há algum tempo, mas precisamos conversar ainda mais: o tráfego orgânico está caindo, e essa é a maior notícia para o mundo do marketing digital dos últimos anos. 

É nesse momento que se torna extremamente necessário encontrar sites para conteúdo que vão substituir o tráfego que você obtinha pelo SEO. 

Mas o que muita gente que está fazendo esse movimento acaba percebendo é que não é muito fácil repor a quantidade de visitas do tráfego orgânico com outras plataformas para produção de conteúdo. 

No texto de hoje, vamos analisar com objetividade os principais canais que proporcionam a produção de conteúdo e impulsionam o leitor na Jornada de Compras. Vamos conversar sobre: 

  • YouTube; 
  • Instagram; 
  • LinkedIn; 
  • Twitter/X; 
  • GEO — produção de conteúdo ainda no Google mas para as IAs. 

Vamos começando que o assunto é longo: 

Um olhar crítico pós apagão do SEO 

O SEO vem perdendo muita força conforme as IAs vão se desenvolvendo e se tornando a principal forma de pesquisar sobre algum assunto na internet. 

David Bell, CEO da PreVisable, fez uma pesquisa com 19 propriedades no Analytics, e escreveu um artigo sobre o assunto na Search Engine Land.

Nessas 19 propriedades analisadas, David percebeu que houve um aumento de mais de 500% em cliques vindos de IAs nos últimos 5 meses. 

Enquanto isso, estamos vendo um momento contrário no SEO. No mesmo portal, o artigo mais recente hoje tem o título “AI ate my traffic”, ou seja, “A IA comeu meu tráfego”. 

Então sim: o SEO teve um grande apagão. Para saber mais sobre o que vem acontecendo no mercado brasileiro, sugiro a leitura do nosso artigo aqui da Adtail sobre o assunto: 

➡️ Queda no tráfego orgânico - o que acontece agora? 

Então sim: os números orgânicos estão diminuindo rápido. Mas a questão é outra: é possível reaver esses números? É possível recuperar o tráfego perdido? 

Um pouco mais sobre isso no item logo abaixo: 

Onde produzir conteúdo versus É possível reaver o tráfego em outras fontes? 

A grande questão que precisamos entender antes de conversar sobre onde produzir conteúdo é entender se os números que o SEO traziam ainda são plausíveis no mundo das IAs. 

A resposta até o momento é não. Não é possível, hoje, reaver a mesma quantidade de tráfego que você tinha no SEO trabalhando com outros tipos de publicação. 

Ainda é cedo para ter estudos comprovando isso, e na verdade é até bem difícil provar essa afirmação através de estudos. 

O que estamos vendo no momento é a IA ganhando uma tração enorme. Muito grande mesmo. Vimos logo acima um exemplo de crescimento de mais de 500% em tráfego via IA direto no Google Analytics.

O que não estamos vendo são estudos comprovando que outras plataformas e redes sociais estão crescendo na mesma velocidade. Esse é o argumento 1. 

O argumento 2 também é anedótico: o Google é o site mais acessado do mundo hoje. E a produção de conteúdo no Google é a que requer menos recursos — apenas um redator é mais do que o suficiente para rankear um artigo no topo da SERP. 

Para entender onde produzir conteúdo para reaver os visitantes vindos do Google, você precisa: 

  • Encontrar uma plataforma que tenha a mesma quantidade de acessos do Google; 
  • Encontrar um formato tão simples quanto um blog post; 
  • Encontrar uma plataforma que estimule o clique. 

Esse último ponto é o argumento número 3. E nenhuma das plataformas que vamos mostrar aqui tem essa característica. 

Mas então qual é a solução? Vamos conversar melhor sobre ela no próximo tópico. Acompanhe: 

Para saber onde produzir conteúdo, é necessário adequar suas expectativas 

Entendemos então que é muito pouco provável que você vá encontrar alguma plataforma que vai te trazer a mesma quantidade de visitantes que o Google trazia. 

Os três motivos principais já entendemos. Mas o argumento número 3 nos traz uma outra reflexão. 

O propósito do Google é gerar visitantes para os sites indexados. O propósito das plataformas que surgem como “substitutas” para produzir conteúdo não é esse. 

Cada plataforma tem o seu próprio propósito. O Instagram favorece a interação direta com a marca e com o conteúdo que ela produz, aumentando o brand awareness. 

O LinkedIn favorece a conexão entre marcas e seu público alvo dentro de um contexto B2B. A interação é favorecida dentro da plataforma, mas também há recursos que levam para o clique no site, ainda que esse não seja o principal objetivo. 

O YouTube e o vídeo marketing em geral favorece a visualização do vídeo. Ou seja: também é focado em brand awareness e conteúdo clássico, mas com maior liberdade no oferecimento de CTAs, que podem estar tanto no vídeo quanto na descrição. 

O Twitter/X é o mesmo caso do Instagram. Mas aqui, o foco está totalmente no brand awareness e marketing de comunidade, com bem menos chances de levar pessoas direto para o site da marca anunciante. 

O que isso nos traz como conclusão é que é bem provável que o tráfego perdido no Google não vai retornar mesmo trabalhando nessas outras plataformas. 

E que o que nós precisamos fazer é ajustar nossas expectativas de resultados. Ou seja: mirar no que cada uma dessas marcas entrega melhor e apostar nisso. 

Nada mais nada menos do que uma completa reestruturação do marketing digital, transformando os estágios de Topo de Funil para que eles não sejam tão dependentes assim da quantidade de visitantes. 

Mas essa é uma conversa para outro momento. Por enquanto, vamos focar nessas plataformas de conteúdo pensando dessa forma crítica, para entender o que cada uma entrega. 

YouTube: conteúdo em vídeo como ferramenta de awareness e autoridade

O YouTube é, ao mesmo tempo, uma plataforma de descoberta e uma vitrine de autoridade. 

Ele não vai gerar tráfego direto na mesma intensidade que o Google tradicional gerava com blog posts — e essa é uma limitação real. 

Mas, por outro lado, ele oferece um tipo de presença que dificilmente outros canais conseguem replicar: vídeos que aparecem tanto na busca do próprio YouTube quanto no Google, com retenção alta e efeito de longo prazo.

O que o YouTube entrega de melhor hoje é construção de marca e liderança em categorias. Um canal bem organizado, com vídeos educativos, demonstrações, bastidores e entrevistas, torna-se uma referência dentro de seu nicho. Isso fortalece o relacionamento com o público e cria uma camada de confiança que acelera decisões de compra em canais paralelos.

Outra vantagem é que, ao contrário do Instagram e do X, o YouTube permite inserção direta de links clicáveis (na descrição, cards, tela final). Isso mantém o canal aberto para conversões, mesmo que a jornada não seja tão previsível quanto no SEO.

A barreira está no custo de produção. Mas mesmo isso tem mudado: vídeos com estética mais natural, no estilo “talking head” ou captura de tela com voz, já são perfeitamente aceitos pela audiência — desde que o conteúdo entregue valor.

A recomendação é pensar o YouTube como um canal de mid-funnel: ele informa, posiciona e aquece. E se for usado com consistência, pode substituir parte do tráfego perdido com conteúdo mais memorável.

Como começar a produzir conteúdo no YouTube

  • Escolha uma linha editorial clara: tutoriais, entrevistas, opinião, demonstração de produto etc.
  • Use thumbnails consistentes e títulos com palavras-chave buscáveis.
  • Faça roteiros pensando nos primeiros 10 segundos: é onde a retenção se define.
  • Insira CTAs falados no meio do vídeo e links na descrição para próximos passos.
  • Publique com frequência mínima quinzenal para criar tração e hábito de audiência.

Instagram: conteúdo visual para reforço de marca e relacionamento direto

O Instagram não foi feito para gerar tráfego. E não adianta forçar isso. A plataforma não estimula cliques — não há links nos posts do feed, e até nos Stories ou Reels os links são pouco acessados em comparação ao consumo de conteúdo visual. 

É um canal de manutenção de atenção, não de descoberta — embora o alcance orgânico ainda exista, ele é volátil e dependente do formato e da constância das publicações. 

Carrosséis com conteúdo educativo, Reels com narração direta e bastidores nos Stories funcionam bem, mas não como iscas de cliques — funcionam como construção de identidade de marca.

A métrica mais importante aqui não é acesso ao site, mas sim salvamentos, respostas e compartilhamentos. Isso mostra que o conteúdo está fixando presença na rotina do seguidor. A conversão, quando acontece, geralmente se dá por DM ou pela repetição de exposição ao conteúdo — por isso a consistência é mais importante do que a viralização.

Outro ponto fundamental é que o Instagram funciona melhor como extensão de uma marca já existente. Tentar crescer do zero dentro da plataforma com conteúdo orgânico é lento. Mas manter uma audiência já conquistada ativamente engajada? Aí sim, o canal brilha.

Pense no Instagram como uma “vitrine viva” — mais sobre mostrar quem você é do que sobre gerar tráfego direto.

Como começar a produzir conteúdo no Instagram

  • Crie uma identidade visual consistente para carrosséis, Reels e Stories.
  • Use carrosséis educativos para demonstrar autoridade com leveza e clareza.
  • Explore bastidores e rotina nos Stories para criar intimidade com o público.
  • Responda DMs e comentários com frequência — o canal é conversacional.
  • Publique com frequência mínima de 3x por semana, mantendo variedade de formatos.

LinkedIn: autoridade setorial e construção de reputação no B2B

O LinkedIn é o canal mais subestimado quando se fala em marketing de conteúdo. Ele também não entrega tráfego em escala, mas entrega algo que o Google não conseguia: contexto profissional, validação social e reputação direta entre tomadores de decisão.

A força do LinkedIn está no formato nativo de publicação. Posts longos, quase artigos, performam bem. 

Carrosséis em PDF e comentários extensos criam conversas. Mas o algoritmo favorece a interação pessoal, não institucional. Ou seja: perfis de pessoas têm muito mais alcance do que páginas de empresas.

Isso muda completamente o jogo. A marca precisa ser representada por pessoas influentes dentro do seu ecossistema — especialistas, diretores, fundadores. É através dessas vozes que o conteúdo alcança outras bolhas profissionais.

O LinkedIn também oferece um tipo de tráfego indireto: cliques em links no primeiro comentário ou no final de um carrossel. 

Mas mesmo isso deve ser visto como bônus. O objetivo principal deve ser marcar presença e ser lembrado quando alguém estiver procurando uma solução.

O crescimento aqui é mais lento, mas mais sólido. É um canal de fundo reputacional, não de volume.

Como começar a produzir conteúdo no LinkedIn

  • Publique pelo perfil pessoal, não pela página da empresa.
  • Use carrosséis em PDF ou textos longos com abertura provocativa.
  • Interaja com comentários de forma profunda e regular.
  • Aproveite eventos, notícias e tendências para entrar em conversas atuais.
  • Publique pelo menos 1x por semana com consistência no tom e na persona.

Twitter/X: velocidade, opinião e construção de comunidade

O Twitter (ou X) é o canal da urgência. É onde se constrói percepção em tempo real, onde marcas podem opinar, reagir, participar. Diferente do SEO ou mesmo do LinkedIn, aqui o conteúdo tem prazo de validade curto — e essa é justamente a vantagem: rapidez para ganhar relevância em ciclos de atenção acelerados.

É um canal menos sobre autoridade formal e mais sobre presença e inteligência contextual. Quem domina o Twitter cria uma espécie de “capital de influência” que não depende de tráfego — depende de engajamento e memória.

A maior limitação da plataforma é a entrega: o algoritmo mudou, o alcance caiu, e o apelo visual é menor. Ainda assim, marcas que constroem narrativas, que fazem threads úteis, que sabem o timing da piada ou da análise, conseguem formar comunidade em torno da voz.

O Twitter é melhor aproveitado por quem está disposto a se expor como pessoa ou marca, com opiniões e provocações claras. É onde se planta reputação para colher atenção futura.

Para conteúdos evergreen, ele é ineficiente. Mas como radar de tendências e distribuidor de ideias rápidas, continua sendo valioso.

Como começar a produzir conteúdo no Twitter/X

  • Publique com frequência diária, nem que seja com curadoria e comentários.
  • Use threads para estruturar ideias e explorar temas complexos com leveza.
  • Reaja a notícias, memes e eventos em tempo real, mantendo tom alinhado com a marca.
  • Teste diferentes formatos: enquete, imagem, vídeo curto, citação.
  • Engaje com outras contas comentando com valor — isso amplia o alcance orgânico.

GEO: escrevendo para IAs em vez de humanos

O GEO — sigla informal para Generative Engine Optimization — é a nova fronteira do conteúdo digital. Se o SEO clássico mirava em humanos usando o Google, o GEO mira em motores de busca baseados em IA que sintetizam respostas diretamente, sem clicar em site nenhum.

Isso muda tudo.

Agora, o conteúdo precisa ser escrito para ser lido por robôs que leem como humanos, mas agem como intermediários. Isso exige clareza extrema, dados objetivos, e uma estrutura que permita ser facilmente citado em resumos como os do Perplexity, SGE ou ChatGPT.

Aqui, o objetivo não é mais o clique — é o snippet, o parágrafo citado, o dado que aparece como fonte.

A principal vantagem do GEO é que ele ainda acontece dentro do Google, então parte da estrutura de SEO continua funcionando: headings claros, schema bem aplicado, densidade de palavra-chave sem exageros. Mas o texto precisa ser mais direto, mais referenciado, menos vendedor.

É como escrever um artigo jornalístico e não um blogpost opinativo.

Ao mesmo tempo, a competição é menor. Poucos sites estão escrevendo com essa intenção. Por isso, otimizar conteúdo já existente com GEO em mente pode garantir presença nos novos mecanismos antes da maioria.

Como começar a produzir conteúdo para GEO

  • Use parágrafos curtos, objetivos e com respostas logo no início do texto.
  • Inclua dados com fonte e escreva de forma factual e referenciável.
  • Aplique schema markup (como FAQ, HowTo e Article) para ajudar as IAs a entenderem o conteúdo.
  • Evite floreios: escreva como se fosse ser resumido por um robô.
  • Atualize conteúdos antigos com dados recentes e seções otimizadas para extração.

Hoje, todas as marcas que investem em conteúdo precisam trabalhar o GEO de alguma forma. 

Mas tudo está muito nebuloso ainda. É difícil saber o que exatamente fazer para ser citado pelas IAs. Mas ao que tudo indica, o segredo é boa arquitetura e bom conteúdo. 

Temos um texto recente no blog que aborda a questão da arquitetura. Usando um arquivo parecido com o robots.txt, chamado de llms.txt, você fornece à IA uma versão mais “crua”, plain text, do seu site. 

Acesse logo abaixo para saber mais. E muito obrigado pela leitura! 

➡️ Entendendo melhor o llms.txt e o rankeamento nas IAs
Escrito por:
André Bonanomi
CRO

O apagão do tráfego orgânico está aí. E a pergunta que não vai calar tão cedo é: e agora? Onde produzir conteúdo? 

Estamos conversando sobre isso já há algum tempo, mas precisamos conversar ainda mais: o tráfego orgânico está caindo, e essa é a maior notícia para o mundo do marketing digital dos últimos anos. 

É nesse momento que se torna extremamente necessário encontrar sites para conteúdo que vão substituir o tráfego que você obtinha pelo SEO. 

Mas o que muita gente que está fazendo esse movimento acaba percebendo é que não é muito fácil repor a quantidade de visitas do tráfego orgânico com outras plataformas para produção de conteúdo. 

No texto de hoje, vamos analisar com objetividade os principais canais que proporcionam a produção de conteúdo e impulsionam o leitor na Jornada de Compras. Vamos conversar sobre: 

  • YouTube; 
  • Instagram; 
  • LinkedIn; 
  • Twitter/X; 
  • GEO — produção de conteúdo ainda no Google mas para as IAs. 

Vamos começando que o assunto é longo: 

Um olhar crítico pós apagão do SEO 

O SEO vem perdendo muita força conforme as IAs vão se desenvolvendo e se tornando a principal forma de pesquisar sobre algum assunto na internet. 

David Bell, CEO da PreVisable, fez uma pesquisa com 19 propriedades no Analytics, e escreveu um artigo sobre o assunto na Search Engine Land.

Nessas 19 propriedades analisadas, David percebeu que houve um aumento de mais de 500% em cliques vindos de IAs nos últimos 5 meses. 

Enquanto isso, estamos vendo um momento contrário no SEO. No mesmo portal, o artigo mais recente hoje tem o título “AI ate my traffic”, ou seja, “A IA comeu meu tráfego”. 

Então sim: o SEO teve um grande apagão. Para saber mais sobre o que vem acontecendo no mercado brasileiro, sugiro a leitura do nosso artigo aqui da Adtail sobre o assunto: 

➡️ Queda no tráfego orgânico - o que acontece agora? 

Então sim: os números orgânicos estão diminuindo rápido. Mas a questão é outra: é possível reaver esses números? É possível recuperar o tráfego perdido? 

Um pouco mais sobre isso no item logo abaixo: 

Onde produzir conteúdo versus É possível reaver o tráfego em outras fontes? 

A grande questão que precisamos entender antes de conversar sobre onde produzir conteúdo é entender se os números que o SEO traziam ainda são plausíveis no mundo das IAs. 

A resposta até o momento é não. Não é possível, hoje, reaver a mesma quantidade de tráfego que você tinha no SEO trabalhando com outros tipos de publicação. 

Ainda é cedo para ter estudos comprovando isso, e na verdade é até bem difícil provar essa afirmação através de estudos. 

O que estamos vendo no momento é a IA ganhando uma tração enorme. Muito grande mesmo. Vimos logo acima um exemplo de crescimento de mais de 500% em tráfego via IA direto no Google Analytics.

O que não estamos vendo são estudos comprovando que outras plataformas e redes sociais estão crescendo na mesma velocidade. Esse é o argumento 1. 

O argumento 2 também é anedótico: o Google é o site mais acessado do mundo hoje. E a produção de conteúdo no Google é a que requer menos recursos — apenas um redator é mais do que o suficiente para rankear um artigo no topo da SERP. 

Para entender onde produzir conteúdo para reaver os visitantes vindos do Google, você precisa: 

  • Encontrar uma plataforma que tenha a mesma quantidade de acessos do Google; 
  • Encontrar um formato tão simples quanto um blog post; 
  • Encontrar uma plataforma que estimule o clique. 

Esse último ponto é o argumento número 3. E nenhuma das plataformas que vamos mostrar aqui tem essa característica. 

Mas então qual é a solução? Vamos conversar melhor sobre ela no próximo tópico. Acompanhe: 

Para saber onde produzir conteúdo, é necessário adequar suas expectativas 

Entendemos então que é muito pouco provável que você vá encontrar alguma plataforma que vai te trazer a mesma quantidade de visitantes que o Google trazia. 

Os três motivos principais já entendemos. Mas o argumento número 3 nos traz uma outra reflexão. 

O propósito do Google é gerar visitantes para os sites indexados. O propósito das plataformas que surgem como “substitutas” para produzir conteúdo não é esse. 

Cada plataforma tem o seu próprio propósito. O Instagram favorece a interação direta com a marca e com o conteúdo que ela produz, aumentando o brand awareness. 

O LinkedIn favorece a conexão entre marcas e seu público alvo dentro de um contexto B2B. A interação é favorecida dentro da plataforma, mas também há recursos que levam para o clique no site, ainda que esse não seja o principal objetivo. 

O YouTube e o vídeo marketing em geral favorece a visualização do vídeo. Ou seja: também é focado em brand awareness e conteúdo clássico, mas com maior liberdade no oferecimento de CTAs, que podem estar tanto no vídeo quanto na descrição. 

O Twitter/X é o mesmo caso do Instagram. Mas aqui, o foco está totalmente no brand awareness e marketing de comunidade, com bem menos chances de levar pessoas direto para o site da marca anunciante. 

O que isso nos traz como conclusão é que é bem provável que o tráfego perdido no Google não vai retornar mesmo trabalhando nessas outras plataformas. 

E que o que nós precisamos fazer é ajustar nossas expectativas de resultados. Ou seja: mirar no que cada uma dessas marcas entrega melhor e apostar nisso. 

Nada mais nada menos do que uma completa reestruturação do marketing digital, transformando os estágios de Topo de Funil para que eles não sejam tão dependentes assim da quantidade de visitantes. 

Mas essa é uma conversa para outro momento. Por enquanto, vamos focar nessas plataformas de conteúdo pensando dessa forma crítica, para entender o que cada uma entrega. 

YouTube: conteúdo em vídeo como ferramenta de awareness e autoridade

O YouTube é, ao mesmo tempo, uma plataforma de descoberta e uma vitrine de autoridade. 

Ele não vai gerar tráfego direto na mesma intensidade que o Google tradicional gerava com blog posts — e essa é uma limitação real. 

Mas, por outro lado, ele oferece um tipo de presença que dificilmente outros canais conseguem replicar: vídeos que aparecem tanto na busca do próprio YouTube quanto no Google, com retenção alta e efeito de longo prazo.

O que o YouTube entrega de melhor hoje é construção de marca e liderança em categorias. Um canal bem organizado, com vídeos educativos, demonstrações, bastidores e entrevistas, torna-se uma referência dentro de seu nicho. Isso fortalece o relacionamento com o público e cria uma camada de confiança que acelera decisões de compra em canais paralelos.

Outra vantagem é que, ao contrário do Instagram e do X, o YouTube permite inserção direta de links clicáveis (na descrição, cards, tela final). Isso mantém o canal aberto para conversões, mesmo que a jornada não seja tão previsível quanto no SEO.

A barreira está no custo de produção. Mas mesmo isso tem mudado: vídeos com estética mais natural, no estilo “talking head” ou captura de tela com voz, já são perfeitamente aceitos pela audiência — desde que o conteúdo entregue valor.

A recomendação é pensar o YouTube como um canal de mid-funnel: ele informa, posiciona e aquece. E se for usado com consistência, pode substituir parte do tráfego perdido com conteúdo mais memorável.

Como começar a produzir conteúdo no YouTube

  • Escolha uma linha editorial clara: tutoriais, entrevistas, opinião, demonstração de produto etc.
  • Use thumbnails consistentes e títulos com palavras-chave buscáveis.
  • Faça roteiros pensando nos primeiros 10 segundos: é onde a retenção se define.
  • Insira CTAs falados no meio do vídeo e links na descrição para próximos passos.
  • Publique com frequência mínima quinzenal para criar tração e hábito de audiência.

Instagram: conteúdo visual para reforço de marca e relacionamento direto

O Instagram não foi feito para gerar tráfego. E não adianta forçar isso. A plataforma não estimula cliques — não há links nos posts do feed, e até nos Stories ou Reels os links são pouco acessados em comparação ao consumo de conteúdo visual. 

É um canal de manutenção de atenção, não de descoberta — embora o alcance orgânico ainda exista, ele é volátil e dependente do formato e da constância das publicações. 

Carrosséis com conteúdo educativo, Reels com narração direta e bastidores nos Stories funcionam bem, mas não como iscas de cliques — funcionam como construção de identidade de marca.

A métrica mais importante aqui não é acesso ao site, mas sim salvamentos, respostas e compartilhamentos. Isso mostra que o conteúdo está fixando presença na rotina do seguidor. A conversão, quando acontece, geralmente se dá por DM ou pela repetição de exposição ao conteúdo — por isso a consistência é mais importante do que a viralização.

Outro ponto fundamental é que o Instagram funciona melhor como extensão de uma marca já existente. Tentar crescer do zero dentro da plataforma com conteúdo orgânico é lento. Mas manter uma audiência já conquistada ativamente engajada? Aí sim, o canal brilha.

Pense no Instagram como uma “vitrine viva” — mais sobre mostrar quem você é do que sobre gerar tráfego direto.

Como começar a produzir conteúdo no Instagram

  • Crie uma identidade visual consistente para carrosséis, Reels e Stories.
  • Use carrosséis educativos para demonstrar autoridade com leveza e clareza.
  • Explore bastidores e rotina nos Stories para criar intimidade com o público.
  • Responda DMs e comentários com frequência — o canal é conversacional.
  • Publique com frequência mínima de 3x por semana, mantendo variedade de formatos.

LinkedIn: autoridade setorial e construção de reputação no B2B

O LinkedIn é o canal mais subestimado quando se fala em marketing de conteúdo. Ele também não entrega tráfego em escala, mas entrega algo que o Google não conseguia: contexto profissional, validação social e reputação direta entre tomadores de decisão.

A força do LinkedIn está no formato nativo de publicação. Posts longos, quase artigos, performam bem. 

Carrosséis em PDF e comentários extensos criam conversas. Mas o algoritmo favorece a interação pessoal, não institucional. Ou seja: perfis de pessoas têm muito mais alcance do que páginas de empresas.

Isso muda completamente o jogo. A marca precisa ser representada por pessoas influentes dentro do seu ecossistema — especialistas, diretores, fundadores. É através dessas vozes que o conteúdo alcança outras bolhas profissionais.

O LinkedIn também oferece um tipo de tráfego indireto: cliques em links no primeiro comentário ou no final de um carrossel. 

Mas mesmo isso deve ser visto como bônus. O objetivo principal deve ser marcar presença e ser lembrado quando alguém estiver procurando uma solução.

O crescimento aqui é mais lento, mas mais sólido. É um canal de fundo reputacional, não de volume.

Como começar a produzir conteúdo no LinkedIn

  • Publique pelo perfil pessoal, não pela página da empresa.
  • Use carrosséis em PDF ou textos longos com abertura provocativa.
  • Interaja com comentários de forma profunda e regular.
  • Aproveite eventos, notícias e tendências para entrar em conversas atuais.
  • Publique pelo menos 1x por semana com consistência no tom e na persona.

Twitter/X: velocidade, opinião e construção de comunidade

O Twitter (ou X) é o canal da urgência. É onde se constrói percepção em tempo real, onde marcas podem opinar, reagir, participar. Diferente do SEO ou mesmo do LinkedIn, aqui o conteúdo tem prazo de validade curto — e essa é justamente a vantagem: rapidez para ganhar relevância em ciclos de atenção acelerados.

É um canal menos sobre autoridade formal e mais sobre presença e inteligência contextual. Quem domina o Twitter cria uma espécie de “capital de influência” que não depende de tráfego — depende de engajamento e memória.

A maior limitação da plataforma é a entrega: o algoritmo mudou, o alcance caiu, e o apelo visual é menor. Ainda assim, marcas que constroem narrativas, que fazem threads úteis, que sabem o timing da piada ou da análise, conseguem formar comunidade em torno da voz.

O Twitter é melhor aproveitado por quem está disposto a se expor como pessoa ou marca, com opiniões e provocações claras. É onde se planta reputação para colher atenção futura.

Para conteúdos evergreen, ele é ineficiente. Mas como radar de tendências e distribuidor de ideias rápidas, continua sendo valioso.

Como começar a produzir conteúdo no Twitter/X

  • Publique com frequência diária, nem que seja com curadoria e comentários.
  • Use threads para estruturar ideias e explorar temas complexos com leveza.
  • Reaja a notícias, memes e eventos em tempo real, mantendo tom alinhado com a marca.
  • Teste diferentes formatos: enquete, imagem, vídeo curto, citação.
  • Engaje com outras contas comentando com valor — isso amplia o alcance orgânico.

GEO: escrevendo para IAs em vez de humanos

O GEO — sigla informal para Generative Engine Optimization — é a nova fronteira do conteúdo digital. Se o SEO clássico mirava em humanos usando o Google, o GEO mira em motores de busca baseados em IA que sintetizam respostas diretamente, sem clicar em site nenhum.

Isso muda tudo.

Agora, o conteúdo precisa ser escrito para ser lido por robôs que leem como humanos, mas agem como intermediários. Isso exige clareza extrema, dados objetivos, e uma estrutura que permita ser facilmente citado em resumos como os do Perplexity, SGE ou ChatGPT.

Aqui, o objetivo não é mais o clique — é o snippet, o parágrafo citado, o dado que aparece como fonte.

A principal vantagem do GEO é que ele ainda acontece dentro do Google, então parte da estrutura de SEO continua funcionando: headings claros, schema bem aplicado, densidade de palavra-chave sem exageros. Mas o texto precisa ser mais direto, mais referenciado, menos vendedor.

É como escrever um artigo jornalístico e não um blogpost opinativo.

Ao mesmo tempo, a competição é menor. Poucos sites estão escrevendo com essa intenção. Por isso, otimizar conteúdo já existente com GEO em mente pode garantir presença nos novos mecanismos antes da maioria.

Como começar a produzir conteúdo para GEO

  • Use parágrafos curtos, objetivos e com respostas logo no início do texto.
  • Inclua dados com fonte e escreva de forma factual e referenciável.
  • Aplique schema markup (como FAQ, HowTo e Article) para ajudar as IAs a entenderem o conteúdo.
  • Evite floreios: escreva como se fosse ser resumido por um robô.
  • Atualize conteúdos antigos com dados recentes e seções otimizadas para extração.

Hoje, todas as marcas que investem em conteúdo precisam trabalhar o GEO de alguma forma. 

Mas tudo está muito nebuloso ainda. É difícil saber o que exatamente fazer para ser citado pelas IAs. Mas ao que tudo indica, o segredo é boa arquitetura e bom conteúdo. 

Temos um texto recente no blog que aborda a questão da arquitetura. Usando um arquivo parecido com o robots.txt, chamado de llms.txt, você fornece à IA uma versão mais “crua”, plain text, do seu site. 

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