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De onde vêm os resultados da IA? Veja 7 estatísticas de SEO e GEO

Como a IA entrega resultados? De onde ela tira os links? Veja algumas estatísticas globais e brasileiras.
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De onde vêm os resultados da IA? Veja 7 estatísticas de SEO e GEO

Como a IA entrega resultados? De onde ela tira os links? Veja algumas estatísticas globais e brasileiras.
De onde vêm os resultados da IA? Veja 7 estatísticas de SEO e GEO

Aqui na Adtail já conversamos muito sobre as IAs generativas, e o papel do SEO nessa nova fase do marketing digital. 

Porém, precisamos conversar sobre algo bem mais aprofundado: o que está acontecendo hoje no cenário de buscas. 

Precisamos olhar algumas estatísticas de SEO e de SERP no geral, tentando entender como as pessoas estão buscando hoje. 

A front page ainda tem relevância? A posição zero ainda existe? E mais importante: o que as pessoas preferem, os resultados orgânicos do Google ou a IA do Google? 

Fique atento que, ao longo do texto, vamos trazer alguns links de outros textos já publicados aqui no blog que tratam também dessa mesma discussão. 

Vamos começando: 

O estado da SERP em 2025-2026

A SERP está evoluindo em uma velocidade estonteante. 

Para você ter uma ideia, o Google foi lançado em 1998. As maiores “novidades” do buscador, os featured snippets (a posição zero) e o Knowledge Panel, só foram adicionadas ao site em 2012 e 2014, respectivamente. 

E mesmo quando essas funcionalidades foram instaladas, o Google passou anos, praticamente uma década, refinando e melhorando sua aparência, regras de rankeamento e usabilidade. 

Com as IAs foi diferente. O Google levou cerca de um ano para responder ao avanço do ChatGPT com o AI Overviews. E o AI-mode, a evolução da SERP em uma experiência generativa, foi anunciado no Google I/O 2024 e, em 2025, já teve lançamento global. 

Ou seja: as IAs avançam no Google como nenhum outro recurso avançou. A velocidade das transformações é assustadora. 

Durante os momentos de transição, o tempo de adaptação sempre foi fundamental para que SEOs e marcas se organizassem e entendessem as novas regras. 

Isso até nos updates normais, como o Helpful Content, que demorou um ano inteiro para valer de vez. 

Por isso, antes de passarmos para as estatísticas em si, precisamos conversar melhor sobre como a SERP está hoje. Quais são seus elementos principais? 

Veja logo abaixo: 

Os principais elementos da SERP em 2025

A SERP atual é um mosaico dinâmico. O antigo modelo — dez links azuis e alguns anúncios — foi substituído por uma arquitetura responsiva, que se adapta à intenção, contexto e comportamento do usuário. 

Estes são os elementos principais que compõem a página de resultados hoje:

  • AI Overview (ou AI-mode) — resumo gerado pela inteligência artificial do Google, exibido no topo da página; sintetiza múltiplas fontes em uma resposta única, frequentemente acompanhada de cards, imagens e botões interativos.
  • Featured Snippet (posição zero tradicional) — trecho de uma página destacado como resposta direta; aparece em formato de parágrafo, lista ou tabela, ainda relevante em buscas factuais.
  • Knowledge Panel (Painel de conhecimento) — bloco lateral ou superior com dados estruturados sobre entidades (pessoas, marcas, lugares, conceitos); alimentado pelo Knowledge Graph.
  • People Also Ask (As pessoas também perguntam) — conjunto expansível de perguntas relacionadas; cada clique revela uma mini-resposta e mantém o usuário dentro da SERP.
  • Vídeos e Shorts — blocos de mídia com vídeos do YouTube, TikTok ou Instagram; incluem miniaturas, duração e às vezes transcrições automáticas.
  • Google Shopping / Product Listings — cards de produtos com imagem, preço e loja; híbridos entre resultados pagos e orgânicos, integrados ao Merchant Center.
  • Local Pack / Map Pack — mapa interativo com empresas, avaliações e rotas; domina buscas com intenção local (“perto de mim”).
  • Top Stories / Notícias — carrossel de manchetes de veículos jornalísticos; em alguns países, as notícias já são resumidas pela IA.
  • Resultados orgânicos clássicos — os links tradicionais, agora deslocados para baixo da dobra; prevalecem em buscas técnicas e específicas.
  • Anúncios pagos (Google Ads) — resultados patrocinados exibidos no topo, lateral ou rodapé; o design atual dificulta distinguir entre anúncio e resultado orgânico.
  • Imagens e carrosséis visuais — galerias horizontais de imagens relevantes; também utilizadas pela IA para ilustrar respostas.
  • Explorações adicionais (Related searches e Refinements) — sugestões automáticas em formato de chips clicáveis, que reformulam a busca sem exigir nova digitação.

O SERP virou um espaço “competitivo interno” do Google

Em 2025, cada resultado da SERP concorre com o próprio Google.

A IA generativa sintetiza, o painel de conhecimento exibe dados, o People Also Ask prolonga a navegação, o Shopping e os vídeos ocupam as dobras superiores.

O usuário precisa rolar bastante para ver o primeiro resultado orgânico puro.

Isso transforma a SERP num ecossistema autocentrado, em que cada nova camada prioriza serviços e respostas do próprio Google.

Para o buscador, é a culminação de um projeto de 20 anos: manter o usuário dentro de casa.

Para as marcas, é a perda progressiva da superfície de visibilidade gratuita.

➡️ Leia mais: Conheça o Modo IA - o Google sem links 

Estatísticas sobre o uso do AI Overview em 2025 — as pessoas preferem a IA?

Esse é o ponto principal desse texto: entender se as pessoas preferem usar o Google como antigamente ou se o Modo IA realmente revolucionou a forma de buscar no mundo inteiro. 

É importante conversar sobre isso para não ter um apagão nas suas estratégias de SERP vinda da falta de agência sobre tudo o que está acontecendo. 

Será que compensa continuar com blogs para gerar leads? Será que até anúncios valem a pena? Se as pessoas passam menos tempo no Google tradicional, não. Mas você tem certeza de onde seu público está? 

As informações ainda estão bastante difusas. Mas temos alguns dados que ajudam a tornar o cenário bem mais claro. 

E temos também um texto que fala sobre estratégias para lidar com o suposto “fim do SEO”. Acesse logo abaixo: 

➡️ SEO técnico para IA — ajustes avançados de SEM e SEO

O AI Mode foi gerado para a busca de 58% das pessoas

Segundo o estudo da PEW Research conduzido nos E.U.A., 58% das pessoas entrevistadas diz ter visto o AI Overviews do Google pelo menos uma vez. 

Só para evitar confusão: esse é o AI Overviews: 

O resultado no topo, que antes era reservado aos featured snippets, agora fica para uma resposta generativa. 

No início de 2025, esse percentual era bem menor, mal chegando aos 20%. 

Agora, com a quantidade de palavras-chave que ativam o Overviews aumentando, há cada vez menos espaço para os resultados orgânicos. 

E a própria tendência de crescimento já diz muito. Não é algo natural ou isolado. O Google investe forte no AI Overviews, que já ultrapassou a maioria dos resultados, e logo provavelmente vai chegar a índices quase absolutos. 

Mas o que isso muda? Para entender, precisamos pensar de outra forma: quando esses resultados aparecem, o que acontece? As pessoas continuam clicando em links orgânicos? 

Resposta curta: não. Resposta longa? Veja logo abaixo: 

A maioria das pessoas não clica em links quando o AI Mode está ativo

Segundo a mesma pesquisa da PEW Research Center, quase ninguém clica em links quando o AI Overviews aparece. Veja os dados:  

Quando o AI Overviews apareceu para os usuários entrevistados, apenas 1% deles chegou a clicar em algum link oferecido pela funcionalidade. 

É importante notar que esses links não são oferecidos diretamente no texto. Esses são os links da sidebar à direita da resposta generativa. 

A maioria das pessoas deixa o Google e vai para algum outro site. Somando esse percentual com o das pessoas que simplesmente termina a navegação na internet, são 60% dos usuários não realizando nenhuma ação depois de ler o AI Overviews. 

O percentual de pessoas que continua no Google após uma consulta com o AI Overviews é de 32%. 

Ou seja: praticamente a metade das pessoas que encontra o AI Overviews não clica em mais nada. 

As perguntas mais longas ativam o AI Overviews com maior frequência 

O maior gatilho de ativação do AI Overviews hoje é a palavra-chave buscada no Google. 

Segundo a PEW Reserach, 60% das pesquisas que incluem palavras de questão (por que, como fazer, onde encontrar etc.) exibem resultados do AI Overviews. 

A quantidade de palavras vai diminuindo as chances do AI Overviews de aparecer, destacando sua característica mais conversacional. 

Estatísticas sobre o AI Mode em 2025 — as pessoas preferem a nova SERP Generativa? 

Bom, entendemos então algumas estatísticas sobre o AI Overviews, mas agora precisamos de dados mais aprofundados sobre outro ponto: o AI Mode. 

O AI Mode é a experiência generativa do Google, a SERP sem rankings.

Já chegamos a dizer que essa era a “SERP sem links”, mas não é por aí. Ela tem links, mas eles não são o foco. 

Justamente por ele ter links, há oportunidades de SEO. Vamos conversar melhor sobre isso no próximo tópico, mas até para fundamentar nosso argumento, precisamos conhecer algumas estatísticas desse novo jeito de pesquisar. 

A maior parte das informações a seguir vêm desse estudo do SemRush. Mas como ele está em inglês, trouxe os principais pontos resumidos aqui. E comentados também, é claro. 

Lembrando que a maior parte desses resultados é do mercado americano. O uso do AI Mode no Brasil ainda não gerou pesquisas tão aprofundadas. 

O AI Mode exibe links na sidebar com mais frequência 

Existem tipos diferentes de resultados no Google AI Mode, muito mais dinâmicos e imprevisíveis que nas SERPs tradicionais. 

Esse é o resultado padrão, que os dados a seguir vão nos mostrar ser o mais exibido em pesquisas: links laterais com uma resposta generativa ao centro. Segundo o SemRush, esses links laterais aparecem 92% das vezes nas pesquisas:

Para se aprofundar em todos os formatos, acesse o nosso texto completo logo abaixo: 

➡️Conheça o Modo IA - o Google sem links 

Mas também há alguns resultados que incluem links orgânicos, patrocinados e do Google Shopping. Segundo o SemRush, eles aparecem apenas 7% das vezes nas buscas:

É importante conversar sobre isso por conta do próximo dado: 

A posição no Google interfere nas citações de IAs — mas não as garante 

Quando a conversa sobre a IA no Google começou, profissionais de marketing chegaram a uma conclusão que parecia, na época, bem óbvia: se seu resultado está no top 10 da SERP tradicional, ele vai ser citado pela IA se houver 10 resultados. 

Mas isso se transformou em uma pergunta bem rápido, quando o AI Overviews deixou de citar links obrigatoriamente, e quando citava, usava padrões bem mais flexíveis. 

Esse padrão flexível também passou para o AI Mode, que até segue mais ou menos as posições na SERP para palavras-chave iguais ou similares, mas esse fator não é definitivo. 

Veja os dados pelo SemRush: 

Em amarelo, vemos URLs exatas: o mesmo link que está na página 1 do Google foi citado pelas IAs. Em rosa vemos o domínio: se g1.com/minas-gerais era o resultado no Google, a IA linkou pelo menos g1.com

Por incrível que pareça, o Modo IA do Google só perde para o ChatGPT no overlap de links. Apenas 35,4% de citações da IA vieram do top 10 do Google. 

O resultado do Perplexity é bem diferente, por exemplo. 82% das fontes citadas vêm diretamente do Google. 

Agora uma pergunta honesta. O quão interessante é para o usuário que uma IA seja apenas uma agregadora de conteúdo da primeira página do Google? 

Isso muda o SEO. E vamos conversar sobre esse assunto logo logo no texto. Mas antes disso, só uma clarificação rápida: 

Os links adicionais do AI Mode têm maior overlap com a Search 

Uma informação complementar rápida aqui: os links adicionais do AI Mode, os que aparecem logo abaixo da experiência generativa, têm um overlap enorme com os resultados da Search.

Ou seja: nesses links adicionais, o texto bem rankeado na SERP tradicional tem mais de 80% de chances de ser citado. 

Infelizmente, esses links adicionais aparecem apenas em 7% das buscas. 

Veja o dado completo: 

O conteúdo que é mais citado é UGC

Para os profissionais de SEO e heavy users do Google, isso não é novidade. 

Os resultados mais citados do AI Mode vêm de plataformas como Reddit, Wikipedia e YouTube, todos marcados pela característica do UGC. 

Veja os dados completos: 

Além dos três primeiros colocados serem de domínios totalmente voltados para o UGC, a grande maioria dos outros colocados também é de domínios similares. 

Podemos ver Quora, Pinterest, Tripadvisor e até o Instagram como links citados. 

Lembrando que aqui estamos considerando tanto os links adicionais quanto os links da sidebar. 

Há correlação entre os links bem ranqueados do domínio e a citação pelas IAs

Em todas as IAs, os links preferidos na hora de uma citação são de domínios que têm uma forte presença na primeira página do Google. 

As IAs são contextuais, e não costumam entregar resultados como grandes listas. É como se elas lessem sobre o assunto em várias páginas do Google, entendessem e aí citassem de acordo com o que elas estão dizendo. 

Por isso a variação é tão grande entre resultados na primeira página e linkagens diretas do AI Mode. Mas o percentual de domínios linkados é maior. 

No gráfico abaixo, você vê o índice de correlação elaborado pelo SemRush: 

O ChatGPT saiu na frente, seguido pelo Modo IA do Google, em correlação. 

Ou seja: a estratégia orgânica tem impactos diretos nas citações pelas IAs. 

E já que estamos conversando sobre isso, que tal discutirmos algumas ações e possibilidades para marcas que trabalham com SEO hoje? 

O que uma marca pode fazer para garantir visibilidade nas IAs? 

Como estamos vendo, as IAs têm características um pouco misteriosas, mas nem tanto assim. 

Elas priorizam o ecossistema de conteúdo. E nesse ecossistema, é fundamental ter qualidade, relevância e autoridade. 

Isso é o jogo do marketing de conteúdo e do SEO desde sempre. O que mudou até agora vem sendo a quantidade dos clicks. 

A redução é óbvia. Já conversamos aqui no blog sobre como marcas estão encontrando grandes problemas com a queda no tráfego orgânico. 

O que precisamos fazer é pensar em estratégias para mitigar essa queda nos cliques. E essas estratégias incluem: 

  • Entender o valor do clique: agora é necessário avaliar a qualidade do clique, e investir na captação de leads. Isso ajuda a entender se o tráfego para o seu site, ao cair, vai impactar negativamente nas vendas;

  • Não parar o conteúdo: a mudança nas buscas está acontecendo. Mas ela está sendo pautada por meios tradicionais, como a Search do Google e até outros canais de conteúdo, como Instagram e YouTube. Não é hora de pausar a produção de conteúdo. Pelo contrário; 
  • Testar Community Marketing, Influencer Marketing, EGC e UGC: sim, esses três pontos precisam de atenção. Se conteúdo pauta as IAs, estamos percebendo que esse conteúdo é o que mais pauta a IA. 

O mais importante a se fazer agora, porém, é testar menções nas IAs e repaginar seu conteúdo. 

Vale a pena criar seu llms.txt e continuar seguindo os padrões E-E-A-T do Google, promovendo um ecossistema de conteúdo que independe de rankeamentos diretos, mas mira em grandes possibilidades na IA. 

E claro: também é necessário contar com uma parceria sólida nesse momento. Sua empresa não precisa navegar nessas águas sozinha. 

E ela pode descobrir que navegar junto com a Adtail, além de gerar resultados, também promove paisagens incríveis na jornada. 

Esses últimos links são especialmente importantes para sua jornada de aprofundamento na IA. Sugiro a leitura de todos. 

E se quiser saber mais sobre negócios, conheça nossos cases. Temos muito para conversar ainda. 

Escrito por:
André Bonanomi
CRO

Aqui na Adtail já conversamos muito sobre as IAs generativas, e o papel do SEO nessa nova fase do marketing digital. 

Porém, precisamos conversar sobre algo bem mais aprofundado: o que está acontecendo hoje no cenário de buscas. 

Precisamos olhar algumas estatísticas de SEO e de SERP no geral, tentando entender como as pessoas estão buscando hoje. 

A front page ainda tem relevância? A posição zero ainda existe? E mais importante: o que as pessoas preferem, os resultados orgânicos do Google ou a IA do Google? 

Fique atento que, ao longo do texto, vamos trazer alguns links de outros textos já publicados aqui no blog que tratam também dessa mesma discussão. 

Vamos começando: 

O estado da SERP em 2025-2026

A SERP está evoluindo em uma velocidade estonteante. 

Para você ter uma ideia, o Google foi lançado em 1998. As maiores “novidades” do buscador, os featured snippets (a posição zero) e o Knowledge Panel, só foram adicionadas ao site em 2012 e 2014, respectivamente. 

E mesmo quando essas funcionalidades foram instaladas, o Google passou anos, praticamente uma década, refinando e melhorando sua aparência, regras de rankeamento e usabilidade. 

Com as IAs foi diferente. O Google levou cerca de um ano para responder ao avanço do ChatGPT com o AI Overviews. E o AI-mode, a evolução da SERP em uma experiência generativa, foi anunciado no Google I/O 2024 e, em 2025, já teve lançamento global. 

Ou seja: as IAs avançam no Google como nenhum outro recurso avançou. A velocidade das transformações é assustadora. 

Durante os momentos de transição, o tempo de adaptação sempre foi fundamental para que SEOs e marcas se organizassem e entendessem as novas regras. 

Isso até nos updates normais, como o Helpful Content, que demorou um ano inteiro para valer de vez. 

Por isso, antes de passarmos para as estatísticas em si, precisamos conversar melhor sobre como a SERP está hoje. Quais são seus elementos principais? 

Veja logo abaixo: 

Os principais elementos da SERP em 2025

A SERP atual é um mosaico dinâmico. O antigo modelo — dez links azuis e alguns anúncios — foi substituído por uma arquitetura responsiva, que se adapta à intenção, contexto e comportamento do usuário. 

Estes são os elementos principais que compõem a página de resultados hoje:

  • AI Overview (ou AI-mode) — resumo gerado pela inteligência artificial do Google, exibido no topo da página; sintetiza múltiplas fontes em uma resposta única, frequentemente acompanhada de cards, imagens e botões interativos.
  • Featured Snippet (posição zero tradicional) — trecho de uma página destacado como resposta direta; aparece em formato de parágrafo, lista ou tabela, ainda relevante em buscas factuais.
  • Knowledge Panel (Painel de conhecimento) — bloco lateral ou superior com dados estruturados sobre entidades (pessoas, marcas, lugares, conceitos); alimentado pelo Knowledge Graph.
  • People Also Ask (As pessoas também perguntam) — conjunto expansível de perguntas relacionadas; cada clique revela uma mini-resposta e mantém o usuário dentro da SERP.
  • Vídeos e Shorts — blocos de mídia com vídeos do YouTube, TikTok ou Instagram; incluem miniaturas, duração e às vezes transcrições automáticas.
  • Google Shopping / Product Listings — cards de produtos com imagem, preço e loja; híbridos entre resultados pagos e orgânicos, integrados ao Merchant Center.
  • Local Pack / Map Pack — mapa interativo com empresas, avaliações e rotas; domina buscas com intenção local (“perto de mim”).
  • Top Stories / Notícias — carrossel de manchetes de veículos jornalísticos; em alguns países, as notícias já são resumidas pela IA.
  • Resultados orgânicos clássicos — os links tradicionais, agora deslocados para baixo da dobra; prevalecem em buscas técnicas e específicas.
  • Anúncios pagos (Google Ads) — resultados patrocinados exibidos no topo, lateral ou rodapé; o design atual dificulta distinguir entre anúncio e resultado orgânico.
  • Imagens e carrosséis visuais — galerias horizontais de imagens relevantes; também utilizadas pela IA para ilustrar respostas.
  • Explorações adicionais (Related searches e Refinements) — sugestões automáticas em formato de chips clicáveis, que reformulam a busca sem exigir nova digitação.

O SERP virou um espaço “competitivo interno” do Google

Em 2025, cada resultado da SERP concorre com o próprio Google.

A IA generativa sintetiza, o painel de conhecimento exibe dados, o People Also Ask prolonga a navegação, o Shopping e os vídeos ocupam as dobras superiores.

O usuário precisa rolar bastante para ver o primeiro resultado orgânico puro.

Isso transforma a SERP num ecossistema autocentrado, em que cada nova camada prioriza serviços e respostas do próprio Google.

Para o buscador, é a culminação de um projeto de 20 anos: manter o usuário dentro de casa.

Para as marcas, é a perda progressiva da superfície de visibilidade gratuita.

➡️ Leia mais: Conheça o Modo IA - o Google sem links 

Estatísticas sobre o uso do AI Overview em 2025 — as pessoas preferem a IA?

Esse é o ponto principal desse texto: entender se as pessoas preferem usar o Google como antigamente ou se o Modo IA realmente revolucionou a forma de buscar no mundo inteiro. 

É importante conversar sobre isso para não ter um apagão nas suas estratégias de SERP vinda da falta de agência sobre tudo o que está acontecendo. 

Será que compensa continuar com blogs para gerar leads? Será que até anúncios valem a pena? Se as pessoas passam menos tempo no Google tradicional, não. Mas você tem certeza de onde seu público está? 

As informações ainda estão bastante difusas. Mas temos alguns dados que ajudam a tornar o cenário bem mais claro. 

E temos também um texto que fala sobre estratégias para lidar com o suposto “fim do SEO”. Acesse logo abaixo: 

➡️ SEO técnico para IA — ajustes avançados de SEM e SEO

O AI Mode foi gerado para a busca de 58% das pessoas

Segundo o estudo da PEW Research conduzido nos E.U.A., 58% das pessoas entrevistadas diz ter visto o AI Overviews do Google pelo menos uma vez. 

Só para evitar confusão: esse é o AI Overviews: 

O resultado no topo, que antes era reservado aos featured snippets, agora fica para uma resposta generativa. 

No início de 2025, esse percentual era bem menor, mal chegando aos 20%. 

Agora, com a quantidade de palavras-chave que ativam o Overviews aumentando, há cada vez menos espaço para os resultados orgânicos. 

E a própria tendência de crescimento já diz muito. Não é algo natural ou isolado. O Google investe forte no AI Overviews, que já ultrapassou a maioria dos resultados, e logo provavelmente vai chegar a índices quase absolutos. 

Mas o que isso muda? Para entender, precisamos pensar de outra forma: quando esses resultados aparecem, o que acontece? As pessoas continuam clicando em links orgânicos? 

Resposta curta: não. Resposta longa? Veja logo abaixo: 

A maioria das pessoas não clica em links quando o AI Mode está ativo

Segundo a mesma pesquisa da PEW Research Center, quase ninguém clica em links quando o AI Overviews aparece. Veja os dados:  

Quando o AI Overviews apareceu para os usuários entrevistados, apenas 1% deles chegou a clicar em algum link oferecido pela funcionalidade. 

É importante notar que esses links não são oferecidos diretamente no texto. Esses são os links da sidebar à direita da resposta generativa. 

A maioria das pessoas deixa o Google e vai para algum outro site. Somando esse percentual com o das pessoas que simplesmente termina a navegação na internet, são 60% dos usuários não realizando nenhuma ação depois de ler o AI Overviews. 

O percentual de pessoas que continua no Google após uma consulta com o AI Overviews é de 32%. 

Ou seja: praticamente a metade das pessoas que encontra o AI Overviews não clica em mais nada. 

As perguntas mais longas ativam o AI Overviews com maior frequência 

O maior gatilho de ativação do AI Overviews hoje é a palavra-chave buscada no Google. 

Segundo a PEW Reserach, 60% das pesquisas que incluem palavras de questão (por que, como fazer, onde encontrar etc.) exibem resultados do AI Overviews. 

A quantidade de palavras vai diminuindo as chances do AI Overviews de aparecer, destacando sua característica mais conversacional. 

Estatísticas sobre o AI Mode em 2025 — as pessoas preferem a nova SERP Generativa? 

Bom, entendemos então algumas estatísticas sobre o AI Overviews, mas agora precisamos de dados mais aprofundados sobre outro ponto: o AI Mode. 

O AI Mode é a experiência generativa do Google, a SERP sem rankings.

Já chegamos a dizer que essa era a “SERP sem links”, mas não é por aí. Ela tem links, mas eles não são o foco. 

Justamente por ele ter links, há oportunidades de SEO. Vamos conversar melhor sobre isso no próximo tópico, mas até para fundamentar nosso argumento, precisamos conhecer algumas estatísticas desse novo jeito de pesquisar. 

A maior parte das informações a seguir vêm desse estudo do SemRush. Mas como ele está em inglês, trouxe os principais pontos resumidos aqui. E comentados também, é claro. 

Lembrando que a maior parte desses resultados é do mercado americano. O uso do AI Mode no Brasil ainda não gerou pesquisas tão aprofundadas. 

O AI Mode exibe links na sidebar com mais frequência 

Existem tipos diferentes de resultados no Google AI Mode, muito mais dinâmicos e imprevisíveis que nas SERPs tradicionais. 

Esse é o resultado padrão, que os dados a seguir vão nos mostrar ser o mais exibido em pesquisas: links laterais com uma resposta generativa ao centro. Segundo o SemRush, esses links laterais aparecem 92% das vezes nas pesquisas:

Para se aprofundar em todos os formatos, acesse o nosso texto completo logo abaixo: 

➡️Conheça o Modo IA - o Google sem links 

Mas também há alguns resultados que incluem links orgânicos, patrocinados e do Google Shopping. Segundo o SemRush, eles aparecem apenas 7% das vezes nas buscas:

É importante conversar sobre isso por conta do próximo dado: 

A posição no Google interfere nas citações de IAs — mas não as garante 

Quando a conversa sobre a IA no Google começou, profissionais de marketing chegaram a uma conclusão que parecia, na época, bem óbvia: se seu resultado está no top 10 da SERP tradicional, ele vai ser citado pela IA se houver 10 resultados. 

Mas isso se transformou em uma pergunta bem rápido, quando o AI Overviews deixou de citar links obrigatoriamente, e quando citava, usava padrões bem mais flexíveis. 

Esse padrão flexível também passou para o AI Mode, que até segue mais ou menos as posições na SERP para palavras-chave iguais ou similares, mas esse fator não é definitivo. 

Veja os dados pelo SemRush: 

Em amarelo, vemos URLs exatas: o mesmo link que está na página 1 do Google foi citado pelas IAs. Em rosa vemos o domínio: se g1.com/minas-gerais era o resultado no Google, a IA linkou pelo menos g1.com

Por incrível que pareça, o Modo IA do Google só perde para o ChatGPT no overlap de links. Apenas 35,4% de citações da IA vieram do top 10 do Google. 

O resultado do Perplexity é bem diferente, por exemplo. 82% das fontes citadas vêm diretamente do Google. 

Agora uma pergunta honesta. O quão interessante é para o usuário que uma IA seja apenas uma agregadora de conteúdo da primeira página do Google? 

Isso muda o SEO. E vamos conversar sobre esse assunto logo logo no texto. Mas antes disso, só uma clarificação rápida: 

Os links adicionais do AI Mode têm maior overlap com a Search 

Uma informação complementar rápida aqui: os links adicionais do AI Mode, os que aparecem logo abaixo da experiência generativa, têm um overlap enorme com os resultados da Search.

Ou seja: nesses links adicionais, o texto bem rankeado na SERP tradicional tem mais de 80% de chances de ser citado. 

Infelizmente, esses links adicionais aparecem apenas em 7% das buscas. 

Veja o dado completo: 

O conteúdo que é mais citado é UGC

Para os profissionais de SEO e heavy users do Google, isso não é novidade. 

Os resultados mais citados do AI Mode vêm de plataformas como Reddit, Wikipedia e YouTube, todos marcados pela característica do UGC. 

Veja os dados completos: 

Além dos três primeiros colocados serem de domínios totalmente voltados para o UGC, a grande maioria dos outros colocados também é de domínios similares. 

Podemos ver Quora, Pinterest, Tripadvisor e até o Instagram como links citados. 

Lembrando que aqui estamos considerando tanto os links adicionais quanto os links da sidebar. 

Há correlação entre os links bem ranqueados do domínio e a citação pelas IAs

Em todas as IAs, os links preferidos na hora de uma citação são de domínios que têm uma forte presença na primeira página do Google. 

As IAs são contextuais, e não costumam entregar resultados como grandes listas. É como se elas lessem sobre o assunto em várias páginas do Google, entendessem e aí citassem de acordo com o que elas estão dizendo. 

Por isso a variação é tão grande entre resultados na primeira página e linkagens diretas do AI Mode. Mas o percentual de domínios linkados é maior. 

No gráfico abaixo, você vê o índice de correlação elaborado pelo SemRush: 

O ChatGPT saiu na frente, seguido pelo Modo IA do Google, em correlação. 

Ou seja: a estratégia orgânica tem impactos diretos nas citações pelas IAs. 

E já que estamos conversando sobre isso, que tal discutirmos algumas ações e possibilidades para marcas que trabalham com SEO hoje? 

O que uma marca pode fazer para garantir visibilidade nas IAs? 

Como estamos vendo, as IAs têm características um pouco misteriosas, mas nem tanto assim. 

Elas priorizam o ecossistema de conteúdo. E nesse ecossistema, é fundamental ter qualidade, relevância e autoridade. 

Isso é o jogo do marketing de conteúdo e do SEO desde sempre. O que mudou até agora vem sendo a quantidade dos clicks. 

A redução é óbvia. Já conversamos aqui no blog sobre como marcas estão encontrando grandes problemas com a queda no tráfego orgânico. 

O que precisamos fazer é pensar em estratégias para mitigar essa queda nos cliques. E essas estratégias incluem: 

  • Entender o valor do clique: agora é necessário avaliar a qualidade do clique, e investir na captação de leads. Isso ajuda a entender se o tráfego para o seu site, ao cair, vai impactar negativamente nas vendas;

  • Não parar o conteúdo: a mudança nas buscas está acontecendo. Mas ela está sendo pautada por meios tradicionais, como a Search do Google e até outros canais de conteúdo, como Instagram e YouTube. Não é hora de pausar a produção de conteúdo. Pelo contrário; 
  • Testar Community Marketing, Influencer Marketing, EGC e UGC: sim, esses três pontos precisam de atenção. Se conteúdo pauta as IAs, estamos percebendo que esse conteúdo é o que mais pauta a IA. 

O mais importante a se fazer agora, porém, é testar menções nas IAs e repaginar seu conteúdo. 

Vale a pena criar seu llms.txt e continuar seguindo os padrões E-E-A-T do Google, promovendo um ecossistema de conteúdo que independe de rankeamentos diretos, mas mira em grandes possibilidades na IA. 

E claro: também é necessário contar com uma parceria sólida nesse momento. Sua empresa não precisa navegar nessas águas sozinha. 

E ela pode descobrir que navegar junto com a Adtail, além de gerar resultados, também promove paisagens incríveis na jornada. 

Esses últimos links são especialmente importantes para sua jornada de aprofundamento na IA. Sugiro a leitura de todos. 

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