Home
Sobre

Content & Creativity

  • Sobre nós
    Somos muito mais do que performance
  • Carreiras
    #VemPraAdtail
Soluções

Strategy & Performance

  • Business & Strategy
    Maximize o seu impacto no mundo digital
  • Mídias pagas
    Aumente suas conversões
  • Otimização SEO
    Conquiste posições de destaque

Content & Creativity

  • Inbound Marketing
    Aumente a geração de oportunidades
  • Social Media
    Crie conexões, gere negócios
  • Produção Criativa
    Design estratégico que gera resultados

Data & Technology

  • CRM Marketing
    Automatize processos, conquiste clientes
  • otimização CRO
    Transforme visitantes em clientes
  • Data intelligence
    Transforme dados em insights estratégicos

Precisa de ajuda?

Agende uma conversa e receba um diagnóstico completo.
Entre em contato

E-commerce

  • Implementação novo
    Aprimore o posicionamento online
  • Evolução novo
    Potencialize suas vendas
  • Migração novo
    Maximize a performance
Conteúdo

Content

  • Blog
    Temos novidades para você
  • Materiais
    Confira guias, e-books e webinars
Sobre
Sobre nós
Carreiras
Soluções

Performance & Estratégia

Business & Strategy
Mídia Paga
Otimização SEO

Conteúdo & Criatividade

Inbound Marketing
Social Media
Produção Criativa

Dados & Tecnologia

CRM Marketing
Otimização CRO
Data Intelligence
Cases
Fale com um especialista
Blog
Mídia paga

WhatsApp agora com anúncios: o que isso muda no jogo da mídia digital?

Saiba como aproveitar os anúncios dentro do WhatsApp para potencializar seus resultados sem invadir o espaço íntimo do usuário.
WhatsApp agora com anúncios: o que isso muda no jogo da mídia digital?
Blog
Mídia paga

WhatsApp agora com anúncios: o que isso muda no jogo da mídia digital?

Saiba como aproveitar os anúncios dentro do WhatsApp para potencializar seus resultados sem invadir o espaço íntimo do usuário.
WhatsApp agora com anúncios: o que isso muda no jogo da mídia digital?

Navegue pelo conteúdo

Example H2
Example H3
Example H4
Example H5
Example H6

Prepare-se, porque o jogo dos anúncios virou (e o apito final ainda está longe de soar).

‍

O WhatsApp acaba de entrar de vez para o hall dos gigantes da mídia paga. 

‍

E estamos falando de um gigante com números de fazer qualquer CMO salivar!

‍

Vamos para alguns dados apurados pela revista Forbes(1):

‍

São mais de 3 bilhões de usuários mensais em todo o mundo, conforme confirmou ninguém menos que Mark Zuckerberg, CEO da Meta;

‍

No Brasil, o app reina absoluto, sendo o segundo maior mercado global, com 147 milhões de usuários ativos todo mês, atrás apenas da Índia, segundo dados da Statista.

‍

Se isso já não fosse suficiente, anota aí mais um dado que faz qualquer planejamento estratégico repensar prioridades: 96% dos brasileiros acessam o WhatsApp todos os dias, de acordo com a Opinion Box. 

‍

É simplesmente o app mais baixado nas lojas Google Play e Apple Store brasileiras. 

‍

Pois bem, essa plateia colossal acaba de ganhar novos holofotes: o WhatsApp anunciou que vai começar a exibir anúncios dentro do aplicativo. 

‍

Além disso, administradores de canais poderão cobrar pelo acesso a conteúdos exclusivos e até pagar para aparecerem com mais destaque nas sugestões da plataforma.

‍

Para nós, profissionais de marketing, isso é uma oportunidade que não pode ser deixada de lado. 

‍

Estamos falando do poder de chegar ao consumidor num dos espaços mais íntimos e engajados do seu dia a dia digital.

‍

O tabuleiro mudou. 

‍

E quem entender primeiro as regras desse novo jogo pode sair muito na frente. 

‍

Vamos destrinchar, a seguir, o que essa mudança significa para as marcas, para o ecossistema digital e, claro, para quem quer impactar pessoas no lugar onde elas estão mais presentes: o WhatsApp.

‍

Vem com a Adtail para conhecer mais uma das tendências do marketing digital!

O que muda com a entrada de anúncios no WhatsApp?

Quem trabalha com marketing digital sabia que esse dia ia chegar. 

‍

Desde 2014, quando Mark Zuckerberg desembolsou cerca de US$ 22 bilhões para comprar o WhatsApp, pairava no ar uma única pergunta: “Quando o app vai virar mídia paga?”

‍

Demorou, mas aconteceu: mais de uma década depois, a resposta começa a ganhar forma. 

‍

Se até aqui o WhatsApp se manteve livre de publicidade, isso vai mudar.

‍

Mas, ao contrário do que muitos temiam, a Meta promete respeitar a privacidade dos usuários, mantendo blindadas as conversas privadas. 

‍

Para quem trabalha com marketing, trata-se de um marco: o último grande bastião “sem anúncios” começa a se abrir, transformando o jogo da mídia digital.

‍

Aqui vai o que já sabemos sobre essa nova fase, em detalhes, para você não ficar para trás.

Em que formatos os anúncios aparecerão?

De acordo com informações divulgadas no próprio site do WhatsApp, as publicidades terão diferentes espaços no mensageiro: 

Anúncios no status

Imagem: WhatsApp (2025)

‍

O WhatsApp vai introduzir anúncios no Status, que funciona como os Stories do Instagram. 

‍

Será possível veicular fotos, vídeos, textos e até mensagens de voz que aparecerão entre as atualizações dos contatos do usuário, disponíveis por 24 horas. 

‍

O clique no anúncio leva direto a uma conversa com a empresa, permitindo transformar curiosidade em interação, tudo sem sair do app. 

‍

Para marcas, é uma oportunidade de ouro para criar campanhas rápidas e impactantes, com CTA direto para o chat.

‍

Canais promovidos

Imagem: WhatsApp (2025)

‍

Outra grande frente serão os anúncios voltados à promoção de canais. 

‍

Os canais do WhatsApp são espaços criados para empresas, influenciadores ou organizações transmitirem mensagens unilaterais para grandes audiências, sem o caráter interativo de um chat privado. 

Agora, quem administra canais poderá pagar para que o seu espaço apareça em destaque no guia de canais, potencializando o alcance e conquistando novos seguidores. 

‍

Para marcas, é uma estratégia poderosa para construir comunidade e presença de marca em escala.

Quais dados serão utilizados?

A entrada da publicidade não vem sem polêmicas (e a Meta está ciente disso). 

‍

O WhatsApp mantém firme o discurso de privacidade, garantindo que as conversas privadas, ligações, atualizações de status pessoais e listas de contatos não serão usadas para segmentação publicitária.

‍

No entanto, alguns dados vão alimentar a máquina de anúncios, incluindo:

‍

  • Dados básicos da conta: como o país do usuário e a sua idade, quando exigida;
  • Configurações do dispositivo: por exemplo, idioma preferido, para exibir anúncios adequados;
  • Localização geral: restrita a cidade ou país, sem rastreamento preciso via GPS;
  • Atividade na aba Atualizações: como quais canais o usuário segue, os conteúdos que geram engajamento ou como interage com anúncios;
  • Atividade em outros apps da Meta: para quem escolhe integrar o WhatsApp à Central de Contas. Essa integração é opcional e pode ser desativada a qualquer momento.

‍

Além disso, a plataforma declara que remove ou anonimiza dados sensíveis, como números de telefone, antes de qualquer eventual compartilhamento técnico com a Meta, protegendo a identidade dos usuários.

‍

Todas essas medidas fazem com que a Meta esteja alinhada com as legislações que regulamentam esse tipo de atividade, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil. 

Onde e como serão exibidos?

Os anúncios serão exibidos na aba Atualizações, espaço dedicado ao consumo de Status e Canais. 

‍

E aqui vem um ponto importante: o WhatsApp reforça que o feed de conversas privadas permanecerá totalmente livre de anúncios.

‍

Ou seja, não vai acontecer de você comentar com um amigo que está cansado e do nada brotar um anúncio de um energético ou polivitamínico no meio da conversa. 

‍

No Status, os anúncios surgem intercalados com as postagens de contatos, num ambiente que já é familiar ao usuário e em que ele está predisposto a consumir conteúdos rápidos e visuais.

‍

Nos Canais, a publicidade não aparece como um banner solto, mas como a promoção de canais inteiros, aumentando a chance de serem descobertos por novos públicos no guia de canais.

‍

É uma estratégia clara da Meta: inserir anúncios em espaços nos quais as pessoas estão em modo “descoberta” e abertas a novidades, sem interferir na experiência privada das conversas pessoais.

Como isso se alinha ao modelo da Meta?

Desde a compra do WhatsApp em 2014, a Meta deixou claro que monetizaria o app de alguma forma, só não havia revelado quando nem como. 

‍

Agora, vemos a mesma lógica que consagrou Facebook e Instagram chegar ao WhatsApp: inserir anúncios em ambientes em que o público já consome conteúdo, sem precisar sair da plataforma.

‍

A integração do WhatsApp ao ecossistema Meta cria oportunidades inéditas para estratégias multicanal. 

‍

As empresas poderão conectar campanhas entre Instagram, Facebook e WhatsApp, criando experiências mais integradas, aproveitando dados (sempre de forma agregada) para aumentar a eficiência das ações de mídia.

Qual é a relevância dessa mudança no ecossistema de mídia digital?

Logotipo do WhatsApp na tela close up do smartphone

‍

Se há algo que a chegada dos anúncios ao WhatsApp para marcas deixa claro é que o jogo da mídia digital nunca fica parado por muito tempo. 

‍

O impacto estratégico dessa mudança vai muito além de apenas mais um espaço para exibir banners ou vídeos: estamos falando da transformação de um canal essencialmente relacional em um verdadeiro inventário publicitário.

‍

Dessa forma, a relevância dessa mudança se dá porque:

O WhatsApp passa de canal de relacionamento para inventário publicitário

Até agora, o WhatsApp era quase um território neutro no ecossistema da mídia paga. 

‍

Para marcas, ele funcionava sobretudo como um canal de relacionamento: SAC, notificações, suporte, e-commerce conversacional. 

‍

Mesmo iniciativas como WhatsApp Business API ainda estavam muito mais focadas em atendimento do que em mídia.

‍

A partir do momento em que o WhatsApp passa a vender espaços publicitários, ele deixa de ser apenas o meio onde as marcas se relacionam com clientes para se tornar parte do inventário de mídia paga da Meta. 

‍

Isso significa novas métricas, novas estratégias e, claro, novos orçamentos disputando lugar no planejamento.

‍

Essa mudança não é pequena: ela insere o WhatsApp na equação de mídia paga ao lado de Instagram e Facebook, forçando profissionais de marketing a recalcular a rota para integrar conversas, awareness e performance num mesmo funil.

Comparação com outras plataformas da Meta

Se olharmos o movimento em perspectiva, fica claro que a Meta está replicando no WhatsApp o mesmo DNA que consolidou Facebook e Instagram como máquinas de mídia paga: inserir publicidade nos momentos em que o usuário está em modo descoberta, sem comprometer a experiência central da plataforma.

‍

No Facebook, isso aconteceu com os anúncios no feed, depois com vídeos in-stream, Marketplace e Reels.

‍

No Instagram, foi o boom dos Stories Ads, Reels Ads e publicidades cada vez mais nativas dentro de explorações visuais.

‍

Agora, no WhatsApp, a estratégia é colocar anúncios na aba Atualizações, lugar em que o usuário vai voluntariamente buscar novidades, seja no Status, seja nos Canais.

‍

A diferença é que, até hoje, o WhatsApp era visto como impenetrável para publicidade. 

‍

Essa “barreira psicológica” caiu. 

‍

A Meta está, pouco a pouco, integrando suas plataformas para oferecer aos anunciantes um ecossistema unificado, no qual dados, públicos e criatividade possam fluir entre aplicativos.

‍

Para os profissionais de marketing, isso significa que o WhatsApp deixa de ser um “satélite” isolado e passa a ocupar um lugar estratégico no mix de mídia. 

Oportunidades estratégicas para marcas e e-commerces

Telefone realista com redes sociais

‍

Se até ontem o WhatsApp era apenas o território do “pinga-fogo” do SAC e do grupo da família, hoje ele se transforma num terreno fértil para estratégias inteligentes de mídia e vendas. 

‍

A entrada oficial do app no jogo da publicidade abre um leque poderoso de oportunidades, especialmente para marcas e e-commerces que souberem unir conteúdo, relacionamento e performance.

‍

Elencamos algumas ideias de como aproveitar esse novo canal de forma estratégica:

Nutrição de leads por meio de remarketing conversacional

Imagina capturar a atenção de alguém no Status do WhatsApp com um anúncio visualmente atrativo.

‍

E, com um único toque, levá-lo direto para uma conversa com sua marca? 

‍

Isso é remarketing conversacional na veia.

‍

O WhatsApp, mais do que qualquer outra rede social, é sobre diálogos. 

‍

Cada clique num anúncio pode virar uma chance de nutrir leads em tempo real, entendendo necessidades, oferecendo informações ou apresentando ofertas personalizadas.

‍

Para quem trabalha com funis de vendas complexos, essa possibilidade é ouro puro: significa reduzir atrito, ganhar agilidade e criar experiências mais humanas.

Campanhas integradas com WhatsApp Business API

A grande mágica acontece quando se conecta o poder dos anúncios com as funcionalidades do WhatsApp Business API. 

‍

Hoje, muitas empresas já usam a API para disparar notificações ou atender clientes, mas até agora esse era um trabalho majoritariamente reativo ou operacional.

‍

Com a chegada dos anúncios, surge a possibilidade de integrar campanhas de mídia paga diretamente aos fluxos automatizados da API. 

‍

Isso permite, por exemplo:

‍

  • Disparar mensagens transacionais após o clique num anúncio (ex.: confirmação de cadastro, cupons exclusivos, acesso a conteúdos restritos);
  • Criar funis automatizados para segmentar leads que vieram dos anúncios, diferenciando quem interage ou não;
  • Manter conversas contextuais, com histórico integrado, algo impossível de replicar em outras plataformas de mídia.

‍

Em outras palavras, a publicidade deixa de ser só awareness e passa a ser uma ponte direta para o CRM conversacional.

‍

Personalização de mensagens por contexto

Se existe um lugar perfeito para trabalhar personalização, é o WhatsApp. 

‍

Com dados contextuais (desde localização até comportamento no app) as marcas podem criar experiências ultra-relevantes, conectando o anúncio certo, no momento certo, com a conversa certa.

‍

Pense em e-commerce: um usuário visualiza um produto, coloca no carrinho, mas não finaliza a compra. 

‍

Hoje, essa situação gera e-mails ou anúncios de remarketing genéricos. 

‍

No novo cenário, a marca pode veicular um anúncio no Status ou em Canais e, ao clique, direcionar o consumidor para uma conversa personalizada, dizendo algo como:

‍

“Oi, vimos que você estava interessado no [produto X]. Está com alguma dúvida? Podemos te ajudar ou oferecer um desconto exclusivo!”

‍

Isso cria uma experiência de compra personalizada, algo que diferencia marcas num mercado saturado.

Chegou a hora de perguntar: a sua marca está pronta para conversar e vender no app mais íntimo do Brasil?

Desafios e riscos a considerar ao trabalhar com publicidade no WhatsApp

‍

Tela de anuncios no app WhatsApp

Se por um lado a entrada dos anúncios no WhatsApp representa uma avenida promissora para marcas e e-commerces, por outro, ela traz consigo uma série de desafios que exigem atenção redobrada. 

‍

Afinal, estamos falando do app que é, para muita gente, o espaço mais íntimo do seu universo digital, no qual circulam conversas pessoais, segredos, piadas de família e até assuntos delicados.

‍

Entrar nesse território é uma oportunidade enorme, mas também um campo minado, se mal explorado. 

‍

Vamos aos principais pontos de cautela que profissionais de marketing não podem ignorar:

Questões de privacidade e uso de dados

É verdade que o WhatsApp, em seu comunicado oficial, reforça que não utiliza mensagens privadas, chamadas ou números de telefone para direcionar anúncios. 

‍

O discurso é de que a criptografia ponta a ponta permanece intocada, e que os dados usados para segmentação são agregados e anônimos.

‍

Mas aqui está a realidade: o grande público leigo nem sempre entende ou confia nisso. 

‍

Para muitas pessoas, saber que o WhatsApp passará a exibir anúncios já é suficiente para gerar desconfiança, alimentando aquela sensação de “estão mexendo nas minhas conversas”.

‍

Ou seja, as marcas precisarão agir com transparência e responsabilidade, deixando claro que não há espionagem envolvida e que a comunicação segue respeitando a privacidade do usuário. 

‍

A confiança vai ser moeda valiosa nesse novo cenário.

Risco de saturação do canal com mensagens não desejadas

Existe algo sagrado no WhatsApp: ele é, para o usuário, um território pessoal. 

‍

Ali estão as conversas com a mãe, o grupo dos amigos, a troca de memes, a fofoca do trabalho e até aquele papo mais picante com o crush.

‍

É um espaço em que as pessoas esperam interações escolhidas, não interrupções indesejadas.

‍

Se as marcas exagerarem na dose, o WhatsApp pode rapidamente se transformar naquilo que ninguém suporta: o novo DDD 11, que vive enchendo a paciência com ligações não solicitadas. 

‍

O risco é alto: saturar o canal pode gerar bloqueios, denúncias e, pior, arranhar a reputação da marca.

‍

A palavra de ordem será relevância: se não tiver algo útil ou interessante para dizer, é melhor não dizer nada.

Necessidade de cuidado criativo para não gerar rejeição

Uma coisa é clara: o WhatsApp não é um outdoor digital. 

‍

O usuário não vai tolerar criativos barulhentos, agressivos ou invasivos. 

‍

Aqui, o tom precisa ser outro: mais humano, mais próximo, quase como se fosse uma conversa entre conhecidos.

‍

É um canal que exige sutileza. 

‍

Por isso, as marcas terão que adaptar a linguagem, evitar formatos puramente comerciais e pensar em conteúdo que realmente agregue valor. 

‍

Caso contrário, a rejeição pode ser instantânea, e difícil de reverter.

Medição de performance ainda em construção

Por fim, há a questão dos números. 

‍

Estamos falando de um recurso novo, em plena implantação. 

‍

As ferramentas de mensuração e atribuição ainda estão em estágio inicial:

‍

  • Como medir o impacto real de um anúncio no Status?
  • Qual o CTR médio num canal tão particular?
  • Como atribuir conversão às conversas iniciadas via anúncio, quando muitas vezes o cliente fecha o negócio dias depois?

‍

Essas perguntas ainda não têm respostas consolidadas. 

‍

Para as marcas, significa que qualquer investimento inicial terá que ser feito com espírito de experimentação e expectativas bem ajustadas.

‍

Como começar a se preparar para testar anúncios no WhatsApp?

Mulher segurando um smartphone com o aplicativo WhatsApp

A pergunta que fica no ar, depois de entender o potencial e os desafios da chegada dos anúncios ao WhatsApp, é: por onde começar?

‍

Para profissionais de marketing, não basta apenas esperar a liberação da ferramenta. 

‍

É preciso preparar o terreno agora para sair na frente quando o recurso estiver totalmente operacional. 

‍

Afinal, quem chega primeiro costuma colher os melhores frutos e, no caso do WhatsApp, o terreno é imenso e ainda pouco explorado.

‍

Bora ver algumas recomendações práticas para começar a se mover:

Segmente corretamente as campanhas

Por mais tentador que seja mirar nos 3 bilhões de usuários globais do WhatsApp, a eficiência estará justamente na segmentação inteligente.

‍

Lembre-se:

‍

O ambiente do WhatsApp é íntimo, quase pessoal. 

‍

Por isso, mais do que nunca, vale a pena usar dados para falar com nichos específicos, com mensagens personalizadas, contexto adequado e tom certo.

‍

Estude bem os dados demográficos, comportamentais e geográficos que a Meta promete disponibilizar. 

‍

E se prepare para adaptar as estratégias às particularidades do público brasileiro, para o qual o WhatsApp é praticamente uma extensão do cotidiano.

Una estratégia de CRM com mídia paga

A grande sacada dos anúncios no WhatsApp é a possibilidade de integrar CRM e mídia paga num mesmo fluxo. 

‍

Isso significa:

‍

  • Captar leads via anúncios no Status ou Canais;
  • Inserir essas pessoas em fluxos conversacionais via WhatsApp Business API;
  • Nutrir relacionamento de forma automatizada, mas personalizada.

‍

É hora de rever o seu stack de CRM e entender como conectar dados de campanhas pagas do WhatsApp às jornadas do cliente. 

‍

Quanto mais integrado, maior será o poder de conversão: e mais relevantes serão as suas interações.

‍

Ajustar criativos ao formato do WhatsApp

Esqueça criativos genéricos ou barulhentos. 

‍

O WhatsApp exige criação sob medida:

‍

  • Mensagens curtas e diretas, que pareçam parte de uma conversa;
  • Vídeos rápidos, leves, que façam sentido no scroll do Status;
  • Imagens que se encaixem no ambiente, sem parecer publicidade invasiva.

‍

A linguagem precisa ser próxima, quase coloquial. 

‍

O objetivo é o usuário pensar: “isso me interessa”, e não “lá vem propaganda de novo.”

‍

Acompanhar atualizações da Meta sobre liberação gradual do recurso

Por fim, é importante ter em mente que os anúncios no WhatsApp não chegarão a todos os anunciantes de uma só vez. 

‍

A Meta está fazendo a liberação de forma gradual, testando funcionalidades e ajustando métricas.

‍

Por isso é recomendado que você:

‍

  • Mantenha contato próximo com seu gerente de contas da Meta (se tiver);
  • Participe de webinars, eventos ou treinamentos que a Meta oferece;
  • Leia as atualizações do blog oficial do WhatsApp Business, em que costumam ser divulgadas as novidades;
  • Tenha parceria com uma agência especializada em mídia paga para desenvolver as melhores campanhas.

‍

Por fim, lembre-se: quem estiver bem informado terá vantagem competitiva para lançar campanhas assim que os anúncios estiverem disponíveis.

Pronto para entrar no jogo do WhatsApp?

A chegada dos anúncios ao WhatsApp é uma virada estratégica que coloca o app no centro das conversas entre marcas e consumidores. 

‍

Para quem trabalha com marketing, trata-se de uma oportunidade inédita de unir mídia paga, relacionamento e personalização em um só lugar.

‍

Mas, como vimos, não basta querer estar lá. 

‍

É preciso preparo, sensibilidade e estratégia para transformar esse novo canal em resultados concretos.

‍

Quer entender melhor como unir dados, criatividade e conversas ao longo de toda a jornada de vendas? 

‍

Então confira nossa websérie:

‍

Marketing 5.0: Inteligência de dados na jornada do funil de vendas

‍

Saiba tudo sobre o novo marketing e como atuar em cada etapa do funil de vendas! 

‍

Acompanhe a websérie com convidados especiais e descubra como transformar o jeito como sua empresa se posiciona no marketing digital.

‍

Aproveite e também fale com os especialistas da Adtail e descubra como preparar a sua marca para esse novo cenário da mídia digital.

‍

Referências:

‍

(1) REDAÇÃO. O que fez do WhatsApp um fenômeno das mensagens? O Brasil é a resposta. Forbes, 2 mai. 2025. Disponível em: <https://forbes.com.br/forbes-tech/2025/05/o-que-fez-do-whatsapp-um-fenomeno-das-mensagens-o-brasil-e-a-resposta/>. Acesso em: 3 jul. 2025. 

Escrito por:
Andressa Paola
Head of Media

Prepare-se, porque o jogo dos anúncios virou (e o apito final ainda está longe de soar).

‍

O WhatsApp acaba de entrar de vez para o hall dos gigantes da mídia paga. 

‍

E estamos falando de um gigante com números de fazer qualquer CMO salivar!

‍

Vamos para alguns dados apurados pela revista Forbes(1):

‍

São mais de 3 bilhões de usuários mensais em todo o mundo, conforme confirmou ninguém menos que Mark Zuckerberg, CEO da Meta;

‍

No Brasil, o app reina absoluto, sendo o segundo maior mercado global, com 147 milhões de usuários ativos todo mês, atrás apenas da Índia, segundo dados da Statista.

‍

Se isso já não fosse suficiente, anota aí mais um dado que faz qualquer planejamento estratégico repensar prioridades: 96% dos brasileiros acessam o WhatsApp todos os dias, de acordo com a Opinion Box. 

‍

É simplesmente o app mais baixado nas lojas Google Play e Apple Store brasileiras. 

‍

Pois bem, essa plateia colossal acaba de ganhar novos holofotes: o WhatsApp anunciou que vai começar a exibir anúncios dentro do aplicativo. 

‍

Além disso, administradores de canais poderão cobrar pelo acesso a conteúdos exclusivos e até pagar para aparecerem com mais destaque nas sugestões da plataforma.

‍

Para nós, profissionais de marketing, isso é uma oportunidade que não pode ser deixada de lado. 

‍

Estamos falando do poder de chegar ao consumidor num dos espaços mais íntimos e engajados do seu dia a dia digital.

‍

O tabuleiro mudou. 

‍

E quem entender primeiro as regras desse novo jogo pode sair muito na frente. 

‍

Vamos destrinchar, a seguir, o que essa mudança significa para as marcas, para o ecossistema digital e, claro, para quem quer impactar pessoas no lugar onde elas estão mais presentes: o WhatsApp.

‍

Vem com a Adtail para conhecer mais uma das tendências do marketing digital!

O que muda com a entrada de anúncios no WhatsApp?

Quem trabalha com marketing digital sabia que esse dia ia chegar. 

‍

Desde 2014, quando Mark Zuckerberg desembolsou cerca de US$ 22 bilhões para comprar o WhatsApp, pairava no ar uma única pergunta: “Quando o app vai virar mídia paga?”

‍

Demorou, mas aconteceu: mais de uma década depois, a resposta começa a ganhar forma. 

‍

Se até aqui o WhatsApp se manteve livre de publicidade, isso vai mudar.

‍

Mas, ao contrário do que muitos temiam, a Meta promete respeitar a privacidade dos usuários, mantendo blindadas as conversas privadas. 

‍

Para quem trabalha com marketing, trata-se de um marco: o último grande bastião “sem anúncios” começa a se abrir, transformando o jogo da mídia digital.

‍

Aqui vai o que já sabemos sobre essa nova fase, em detalhes, para você não ficar para trás.

Em que formatos os anúncios aparecerão?

De acordo com informações divulgadas no próprio site do WhatsApp, as publicidades terão diferentes espaços no mensageiro: 

Anúncios no status

Imagem: WhatsApp (2025)

‍

O WhatsApp vai introduzir anúncios no Status, que funciona como os Stories do Instagram. 

‍

Será possível veicular fotos, vídeos, textos e até mensagens de voz que aparecerão entre as atualizações dos contatos do usuário, disponíveis por 24 horas. 

‍

O clique no anúncio leva direto a uma conversa com a empresa, permitindo transformar curiosidade em interação, tudo sem sair do app. 

‍

Para marcas, é uma oportunidade de ouro para criar campanhas rápidas e impactantes, com CTA direto para o chat.

‍

Canais promovidos

Imagem: WhatsApp (2025)

‍

Outra grande frente serão os anúncios voltados à promoção de canais. 

‍

Os canais do WhatsApp são espaços criados para empresas, influenciadores ou organizações transmitirem mensagens unilaterais para grandes audiências, sem o caráter interativo de um chat privado. 

Agora, quem administra canais poderá pagar para que o seu espaço apareça em destaque no guia de canais, potencializando o alcance e conquistando novos seguidores. 

‍

Para marcas, é uma estratégia poderosa para construir comunidade e presença de marca em escala.

Quais dados serão utilizados?

A entrada da publicidade não vem sem polêmicas (e a Meta está ciente disso). 

‍

O WhatsApp mantém firme o discurso de privacidade, garantindo que as conversas privadas, ligações, atualizações de status pessoais e listas de contatos não serão usadas para segmentação publicitária.

‍

No entanto, alguns dados vão alimentar a máquina de anúncios, incluindo:

‍

  • Dados básicos da conta: como o país do usuário e a sua idade, quando exigida;
  • Configurações do dispositivo: por exemplo, idioma preferido, para exibir anúncios adequados;
  • Localização geral: restrita a cidade ou país, sem rastreamento preciso via GPS;
  • Atividade na aba Atualizações: como quais canais o usuário segue, os conteúdos que geram engajamento ou como interage com anúncios;
  • Atividade em outros apps da Meta: para quem escolhe integrar o WhatsApp à Central de Contas. Essa integração é opcional e pode ser desativada a qualquer momento.

‍

Além disso, a plataforma declara que remove ou anonimiza dados sensíveis, como números de telefone, antes de qualquer eventual compartilhamento técnico com a Meta, protegendo a identidade dos usuários.

‍

Todas essas medidas fazem com que a Meta esteja alinhada com as legislações que regulamentam esse tipo de atividade, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil. 

Onde e como serão exibidos?

Os anúncios serão exibidos na aba Atualizações, espaço dedicado ao consumo de Status e Canais. 

‍

E aqui vem um ponto importante: o WhatsApp reforça que o feed de conversas privadas permanecerá totalmente livre de anúncios.

‍

Ou seja, não vai acontecer de você comentar com um amigo que está cansado e do nada brotar um anúncio de um energético ou polivitamínico no meio da conversa. 

‍

No Status, os anúncios surgem intercalados com as postagens de contatos, num ambiente que já é familiar ao usuário e em que ele está predisposto a consumir conteúdos rápidos e visuais.

‍

Nos Canais, a publicidade não aparece como um banner solto, mas como a promoção de canais inteiros, aumentando a chance de serem descobertos por novos públicos no guia de canais.

‍

É uma estratégia clara da Meta: inserir anúncios em espaços nos quais as pessoas estão em modo “descoberta” e abertas a novidades, sem interferir na experiência privada das conversas pessoais.

Como isso se alinha ao modelo da Meta?

Desde a compra do WhatsApp em 2014, a Meta deixou claro que monetizaria o app de alguma forma, só não havia revelado quando nem como. 

‍

Agora, vemos a mesma lógica que consagrou Facebook e Instagram chegar ao WhatsApp: inserir anúncios em ambientes em que o público já consome conteúdo, sem precisar sair da plataforma.

‍

A integração do WhatsApp ao ecossistema Meta cria oportunidades inéditas para estratégias multicanal. 

‍

As empresas poderão conectar campanhas entre Instagram, Facebook e WhatsApp, criando experiências mais integradas, aproveitando dados (sempre de forma agregada) para aumentar a eficiência das ações de mídia.

Qual é a relevância dessa mudança no ecossistema de mídia digital?

Logotipo do WhatsApp na tela close up do smartphone

‍

Se há algo que a chegada dos anúncios ao WhatsApp para marcas deixa claro é que o jogo da mídia digital nunca fica parado por muito tempo. 

‍

O impacto estratégico dessa mudança vai muito além de apenas mais um espaço para exibir banners ou vídeos: estamos falando da transformação de um canal essencialmente relacional em um verdadeiro inventário publicitário.

‍

Dessa forma, a relevância dessa mudança se dá porque:

O WhatsApp passa de canal de relacionamento para inventário publicitário

Até agora, o WhatsApp era quase um território neutro no ecossistema da mídia paga. 

‍

Para marcas, ele funcionava sobretudo como um canal de relacionamento: SAC, notificações, suporte, e-commerce conversacional. 

‍

Mesmo iniciativas como WhatsApp Business API ainda estavam muito mais focadas em atendimento do que em mídia.

‍

A partir do momento em que o WhatsApp passa a vender espaços publicitários, ele deixa de ser apenas o meio onde as marcas se relacionam com clientes para se tornar parte do inventário de mídia paga da Meta. 

‍

Isso significa novas métricas, novas estratégias e, claro, novos orçamentos disputando lugar no planejamento.

‍

Essa mudança não é pequena: ela insere o WhatsApp na equação de mídia paga ao lado de Instagram e Facebook, forçando profissionais de marketing a recalcular a rota para integrar conversas, awareness e performance num mesmo funil.

Comparação com outras plataformas da Meta

Se olharmos o movimento em perspectiva, fica claro que a Meta está replicando no WhatsApp o mesmo DNA que consolidou Facebook e Instagram como máquinas de mídia paga: inserir publicidade nos momentos em que o usuário está em modo descoberta, sem comprometer a experiência central da plataforma.

‍

No Facebook, isso aconteceu com os anúncios no feed, depois com vídeos in-stream, Marketplace e Reels.

‍

No Instagram, foi o boom dos Stories Ads, Reels Ads e publicidades cada vez mais nativas dentro de explorações visuais.

‍

Agora, no WhatsApp, a estratégia é colocar anúncios na aba Atualizações, lugar em que o usuário vai voluntariamente buscar novidades, seja no Status, seja nos Canais.

‍

A diferença é que, até hoje, o WhatsApp era visto como impenetrável para publicidade. 

‍

Essa “barreira psicológica” caiu. 

‍

A Meta está, pouco a pouco, integrando suas plataformas para oferecer aos anunciantes um ecossistema unificado, no qual dados, públicos e criatividade possam fluir entre aplicativos.

‍

Para os profissionais de marketing, isso significa que o WhatsApp deixa de ser um “satélite” isolado e passa a ocupar um lugar estratégico no mix de mídia. 

Oportunidades estratégicas para marcas e e-commerces

Telefone realista com redes sociais

‍

Se até ontem o WhatsApp era apenas o território do “pinga-fogo” do SAC e do grupo da família, hoje ele se transforma num terreno fértil para estratégias inteligentes de mídia e vendas. 

‍

A entrada oficial do app no jogo da publicidade abre um leque poderoso de oportunidades, especialmente para marcas e e-commerces que souberem unir conteúdo, relacionamento e performance.

‍

Elencamos algumas ideias de como aproveitar esse novo canal de forma estratégica:

Nutrição de leads por meio de remarketing conversacional

Imagina capturar a atenção de alguém no Status do WhatsApp com um anúncio visualmente atrativo.

‍

E, com um único toque, levá-lo direto para uma conversa com sua marca? 

‍

Isso é remarketing conversacional na veia.

‍

O WhatsApp, mais do que qualquer outra rede social, é sobre diálogos. 

‍

Cada clique num anúncio pode virar uma chance de nutrir leads em tempo real, entendendo necessidades, oferecendo informações ou apresentando ofertas personalizadas.

‍

Para quem trabalha com funis de vendas complexos, essa possibilidade é ouro puro: significa reduzir atrito, ganhar agilidade e criar experiências mais humanas.

Campanhas integradas com WhatsApp Business API

A grande mágica acontece quando se conecta o poder dos anúncios com as funcionalidades do WhatsApp Business API. 

‍

Hoje, muitas empresas já usam a API para disparar notificações ou atender clientes, mas até agora esse era um trabalho majoritariamente reativo ou operacional.

‍

Com a chegada dos anúncios, surge a possibilidade de integrar campanhas de mídia paga diretamente aos fluxos automatizados da API. 

‍

Isso permite, por exemplo:

‍

  • Disparar mensagens transacionais após o clique num anúncio (ex.: confirmação de cadastro, cupons exclusivos, acesso a conteúdos restritos);
  • Criar funis automatizados para segmentar leads que vieram dos anúncios, diferenciando quem interage ou não;
  • Manter conversas contextuais, com histórico integrado, algo impossível de replicar em outras plataformas de mídia.

‍

Em outras palavras, a publicidade deixa de ser só awareness e passa a ser uma ponte direta para o CRM conversacional.

‍

Personalização de mensagens por contexto

Se existe um lugar perfeito para trabalhar personalização, é o WhatsApp. 

‍

Com dados contextuais (desde localização até comportamento no app) as marcas podem criar experiências ultra-relevantes, conectando o anúncio certo, no momento certo, com a conversa certa.

‍

Pense em e-commerce: um usuário visualiza um produto, coloca no carrinho, mas não finaliza a compra. 

‍

Hoje, essa situação gera e-mails ou anúncios de remarketing genéricos. 

‍

No novo cenário, a marca pode veicular um anúncio no Status ou em Canais e, ao clique, direcionar o consumidor para uma conversa personalizada, dizendo algo como:

‍

“Oi, vimos que você estava interessado no [produto X]. Está com alguma dúvida? Podemos te ajudar ou oferecer um desconto exclusivo!”

‍

Isso cria uma experiência de compra personalizada, algo que diferencia marcas num mercado saturado.

Chegou a hora de perguntar: a sua marca está pronta para conversar e vender no app mais íntimo do Brasil?

Desafios e riscos a considerar ao trabalhar com publicidade no WhatsApp

‍

Tela de anuncios no app WhatsApp

Se por um lado a entrada dos anúncios no WhatsApp representa uma avenida promissora para marcas e e-commerces, por outro, ela traz consigo uma série de desafios que exigem atenção redobrada. 

‍

Afinal, estamos falando do app que é, para muita gente, o espaço mais íntimo do seu universo digital, no qual circulam conversas pessoais, segredos, piadas de família e até assuntos delicados.

‍

Entrar nesse território é uma oportunidade enorme, mas também um campo minado, se mal explorado. 

‍

Vamos aos principais pontos de cautela que profissionais de marketing não podem ignorar:

Questões de privacidade e uso de dados

É verdade que o WhatsApp, em seu comunicado oficial, reforça que não utiliza mensagens privadas, chamadas ou números de telefone para direcionar anúncios. 

‍

O discurso é de que a criptografia ponta a ponta permanece intocada, e que os dados usados para segmentação são agregados e anônimos.

‍

Mas aqui está a realidade: o grande público leigo nem sempre entende ou confia nisso. 

‍

Para muitas pessoas, saber que o WhatsApp passará a exibir anúncios já é suficiente para gerar desconfiança, alimentando aquela sensação de “estão mexendo nas minhas conversas”.

‍

Ou seja, as marcas precisarão agir com transparência e responsabilidade, deixando claro que não há espionagem envolvida e que a comunicação segue respeitando a privacidade do usuário. 

‍

A confiança vai ser moeda valiosa nesse novo cenário.

Risco de saturação do canal com mensagens não desejadas

Existe algo sagrado no WhatsApp: ele é, para o usuário, um território pessoal. 

‍

Ali estão as conversas com a mãe, o grupo dos amigos, a troca de memes, a fofoca do trabalho e até aquele papo mais picante com o crush.

‍

É um espaço em que as pessoas esperam interações escolhidas, não interrupções indesejadas.

‍

Se as marcas exagerarem na dose, o WhatsApp pode rapidamente se transformar naquilo que ninguém suporta: o novo DDD 11, que vive enchendo a paciência com ligações não solicitadas. 

‍

O risco é alto: saturar o canal pode gerar bloqueios, denúncias e, pior, arranhar a reputação da marca.

‍

A palavra de ordem será relevância: se não tiver algo útil ou interessante para dizer, é melhor não dizer nada.

Necessidade de cuidado criativo para não gerar rejeição

Uma coisa é clara: o WhatsApp não é um outdoor digital. 

‍

O usuário não vai tolerar criativos barulhentos, agressivos ou invasivos. 

‍

Aqui, o tom precisa ser outro: mais humano, mais próximo, quase como se fosse uma conversa entre conhecidos.

‍

É um canal que exige sutileza. 

‍

Por isso, as marcas terão que adaptar a linguagem, evitar formatos puramente comerciais e pensar em conteúdo que realmente agregue valor. 

‍

Caso contrário, a rejeição pode ser instantânea, e difícil de reverter.

Medição de performance ainda em construção

Por fim, há a questão dos números. 

‍

Estamos falando de um recurso novo, em plena implantação. 

‍

As ferramentas de mensuração e atribuição ainda estão em estágio inicial:

‍

  • Como medir o impacto real de um anúncio no Status?
  • Qual o CTR médio num canal tão particular?
  • Como atribuir conversão às conversas iniciadas via anúncio, quando muitas vezes o cliente fecha o negócio dias depois?

‍

Essas perguntas ainda não têm respostas consolidadas. 

‍

Para as marcas, significa que qualquer investimento inicial terá que ser feito com espírito de experimentação e expectativas bem ajustadas.

‍

Como começar a se preparar para testar anúncios no WhatsApp?

Mulher segurando um smartphone com o aplicativo WhatsApp

A pergunta que fica no ar, depois de entender o potencial e os desafios da chegada dos anúncios ao WhatsApp, é: por onde começar?

‍

Para profissionais de marketing, não basta apenas esperar a liberação da ferramenta. 

‍

É preciso preparar o terreno agora para sair na frente quando o recurso estiver totalmente operacional. 

‍

Afinal, quem chega primeiro costuma colher os melhores frutos e, no caso do WhatsApp, o terreno é imenso e ainda pouco explorado.

‍

Bora ver algumas recomendações práticas para começar a se mover:

Segmente corretamente as campanhas

Por mais tentador que seja mirar nos 3 bilhões de usuários globais do WhatsApp, a eficiência estará justamente na segmentação inteligente.

‍

Lembre-se:

‍

O ambiente do WhatsApp é íntimo, quase pessoal. 

‍

Por isso, mais do que nunca, vale a pena usar dados para falar com nichos específicos, com mensagens personalizadas, contexto adequado e tom certo.

‍

Estude bem os dados demográficos, comportamentais e geográficos que a Meta promete disponibilizar. 

‍

E se prepare para adaptar as estratégias às particularidades do público brasileiro, para o qual o WhatsApp é praticamente uma extensão do cotidiano.

Una estratégia de CRM com mídia paga

A grande sacada dos anúncios no WhatsApp é a possibilidade de integrar CRM e mídia paga num mesmo fluxo. 

‍

Isso significa:

‍

  • Captar leads via anúncios no Status ou Canais;
  • Inserir essas pessoas em fluxos conversacionais via WhatsApp Business API;
  • Nutrir relacionamento de forma automatizada, mas personalizada.

‍

É hora de rever o seu stack de CRM e entender como conectar dados de campanhas pagas do WhatsApp às jornadas do cliente. 

‍

Quanto mais integrado, maior será o poder de conversão: e mais relevantes serão as suas interações.

‍

Ajustar criativos ao formato do WhatsApp

Esqueça criativos genéricos ou barulhentos. 

‍

O WhatsApp exige criação sob medida:

‍

  • Mensagens curtas e diretas, que pareçam parte de uma conversa;
  • Vídeos rápidos, leves, que façam sentido no scroll do Status;
  • Imagens que se encaixem no ambiente, sem parecer publicidade invasiva.

‍

A linguagem precisa ser próxima, quase coloquial. 

‍

O objetivo é o usuário pensar: “isso me interessa”, e não “lá vem propaganda de novo.”

‍

Acompanhar atualizações da Meta sobre liberação gradual do recurso

Por fim, é importante ter em mente que os anúncios no WhatsApp não chegarão a todos os anunciantes de uma só vez. 

‍

A Meta está fazendo a liberação de forma gradual, testando funcionalidades e ajustando métricas.

‍

Por isso é recomendado que você:

‍

  • Mantenha contato próximo com seu gerente de contas da Meta (se tiver);
  • Participe de webinars, eventos ou treinamentos que a Meta oferece;
  • Leia as atualizações do blog oficial do WhatsApp Business, em que costumam ser divulgadas as novidades;
  • Tenha parceria com uma agência especializada em mídia paga para desenvolver as melhores campanhas.

‍

Por fim, lembre-se: quem estiver bem informado terá vantagem competitiva para lançar campanhas assim que os anúncios estiverem disponíveis.

Pronto para entrar no jogo do WhatsApp?

A chegada dos anúncios ao WhatsApp é uma virada estratégica que coloca o app no centro das conversas entre marcas e consumidores. 

‍

Para quem trabalha com marketing, trata-se de uma oportunidade inédita de unir mídia paga, relacionamento e personalização em um só lugar.

‍

Mas, como vimos, não basta querer estar lá. 

‍

É preciso preparo, sensibilidade e estratégia para transformar esse novo canal em resultados concretos.

‍

Quer entender melhor como unir dados, criatividade e conversas ao longo de toda a jornada de vendas? 

‍

Então confira nossa websérie:

‍

Marketing 5.0: Inteligência de dados na jornada do funil de vendas

‍

Saiba tudo sobre o novo marketing e como atuar em cada etapa do funil de vendas! 

‍

Acompanhe a websérie com convidados especiais e descubra como transformar o jeito como sua empresa se posiciona no marketing digital.

‍

Aproveite e também fale com os especialistas da Adtail e descubra como preparar a sua marca para esse novo cenário da mídia digital.

‍

Referências:

‍

(1) REDAÇÃO. O que fez do WhatsApp um fenômeno das mensagens? O Brasil é a resposta. Forbes, 2 mai. 2025. Disponível em: <https://forbes.com.br/forbes-tech/2025/05/o-que-fez-do-whatsapp-um-fenomeno-das-mensagens-o-brasil-e-a-resposta/>. Acesso em: 3 jul. 2025. 

Andressa Paola
Andressa Paola
Head of Media

Posts recentes

Nosso blog tem conteúdos semanais feitos por especialistas

Ver mais
Banimento no Google: como funciona? Quais são os tipos? Como reverter?
Marketing

Banimento no Google: como funciona? Quais são os tipos? Como reverter?

O banimento no Google acontece de verdade? Resposta curta: sim. Resposta menos curta: depende do que você faz. Saiba mais.
Ler mais
Inbound Marketing travado? Veja o que nossos especialistas mudariam na sua estratégia
Inbound Marketing

Inbound Marketing travado? Veja o que nossos especialistas mudariam na sua estratégia

Descubra os erros que estão travando seu inbound marketing — e o que os especialistas da Adtail fariam no seu lugar.
Ler mais
Conteúdo Original - Quais são suas marcas e como criá-lo na era da IA
Marketing

Conteúdo Original - Quais são suas marcas e como criá-lo na era da IA

Não é hora de desistir do conteúdo original. Pelo contrário. É hora de investir nele. Veja como e argumentos a favor.
Ler mais
Ver todos

Torne seu marketing digital mais estratégico

Agende uma conversa e receba o contato da nossa equipe. Temos um time de especialistas em desenvolver soluções e entregar resultados.

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.
E-mail de contato:
comercial@adtail.ag
HomeSobre nósCarreirasBlogCasesContato
Mídia PagaBusiness & StrategyOtimização SEOInbound MarketingSocial Media
Produção CriativaCRM MarketingOtimização CROData Intelligence
by
©
XXXX
Adtail Serviços de Publicidade Ltda. CNPJ 24.411.984/0001-61. Todos os direitos reservados.
Privacy PolicyTerms of Service