Blog
Marketing

ChatGPT Commerce? Conheça o Instant Checkout

E se fosse possível comprar um item sem sair do ChatGPT? Com o Instant Checkout, isso já é uma realidade. Já pensou em como vender?
ChatGPT Commerce? Conheça o Instant Checkout
Blog
Marketing

ChatGPT Commerce? Conheça o Instant Checkout

E se fosse possível comprar um item sem sair do ChatGPT? Com o Instant Checkout, isso já é uma realidade. Já pensou em como vender?
ChatGPT Commerce? Conheça o Instant Checkout

Um novo marco está chegando para o e-commerce, um que veio de surpresa para os profissionais de marketing e vendas digitais no mundo inteiro: o Instant Checkout do ChatGPT. 

Esse texto está sendo escrito dois dias após o lançamento do Instant Checkout, a nova funcionalidade do ChatGPT que vai permitir a compra de produtos diretamente na conversa, sem precisar nem mesmo abrir outra aba para o check-out. 

Isso muda bastante o jogo dos e-commerces, e está bastante relacionado com a nova corrida da IA — a autonomia total do usuário no ambiente, e a evolução da IA Generativa para Agentes de IA. 

Hoje vamos conversar sobre todos esses pontos — acompanhe o resumo rápido logo abaixo e vamos seguindo na leitura: 

Resumo: 
  • O ChatGPT implementou o Instant Checkout — o que ele é e quais são suas funcionalidades já liberadas? 
  • A OpenAI planeja transformar o ChatGPT em agente de IA — o que é um agente de IA e como o Instant Checkout nos aproxima do conceito? 
  • Os próximos passos do AI-Commerce — como os lojistas podem se preparar para essa nova realidade? Ações práticas que (ainda) não envolvem a IA. 

O que é o Instant Checkout do ChatGPT? 

O Instant Checkout é uma nova funcionalidade do ChatGPT, adicionada à IA no dia 29/09 de 2005. Ela marca o primeiro grande avanço da OpenAI em direção ao seu modelo de AI Agent, que é a próxima grande corrida no mundo da Inteligência Artificial

A função do Instant Checkout está no próprio nome: ele promete oferecer a possibilidade de procurar por produtos, encontrá-los e comprá-los diretamente no ChatGPT, sem precisar entrar no e-commerce para comprar ou visitar um check-out em outra página. 

➡️ Leia também: As 10 melhores inteligências artificiais para pesquisa de mercado

Hoje, o Checkout Instantâneo não é uma realidade nem nos próprios e-commerces. 

Dentro deles, depois que você escolhe o produto, é necessário se cadastrar e prosseguir para uma página de saída, onde você coloca as informações de entrega, pagamento etc. 

Mas a funcionalidade, por ainda ser nova, ainda é bastante limitada. Vamos conversar sobre essas limitações logo abaixo, aproveitando para entender melhor o que exatamente a OpenAI está preparando. 

Vamos entender agora: 

  • Quem pode comprar no ChatGPT? 
  • De que lojas os usuários podem comprar? 
  • Quais são os planos de expansão para o futuro?

Quais usuários podem comprar no ChatGPT Instant Checkout? 

Primeiro ponto: o Instant Checkout está disponível hoje somente para os usuários norte-americanos. 

Essa é uma limitação esperada, já que é necessário integrar as APIs de todos os marketplaces e lojas que quiserem participar da nova funcionalidade. 

Porém, uma notícia boa: todos os usuários do ChatGPT — Free, Plus e Pro — podem fazer suas compras. 

Se você for um usuário que está nos E.U.A. hoje, usando o ChatGPT com um IP americano, você já pode fazer sua primeira compra. 

Poucos testes ainda foram feitos, mas também pode ser possível logar em uma VPN, acessar o ChatGPT americano e tentar fazer uma compra, para entender a nova feature. 

Mas o que é possível comprar? Vamos descobrir logo abaixo: 

O que já pode ser comprado no ChatGPT? 

Hoje (setembro de 2025), somente produtos cadastrados em lojas Etsy podem ser comprados diretamente pelo ChatGPT. 

Para os americanos isso signfica até uma ótima variedade tanto de produtos quanto de sellers. 

A Etsy é um grande marketplace, maior do que qualquer um que você imaginar no Brasil. 

Veja um comparativo rápido. Em 2022, o Magalu tinha alcançado a marca dos 200 mil vendedores na plataforma. 

Enquanto isso, no mesmo período, a Etsy contava com mais de 8 milhões de vendedores globalmente. 

Não há dados sobre a quantidade de vendedores só dos Estados Unidos, onde o Instant Checkout está liberado, mas sabemos que mais de 50% das vendas do marketplace acontecem por lá — ou seja, a maior parte desses sellers se concentra nos E.U.A.

Os usuários do ChatGPT americano, então, apesar de estarem limitados ao Etsy, não estão com falta de variedade. 

Mas quais são os planos? É possível que o ChatGPT está mirando na possibilidade de compras irrestritas no app? Vamos descobrir agora: 

Como o ChatGPT planeja expandir o Instant Checkout?

Junto com o lançamento do Instant Checkout, veio outro tão impactante quanto: os planos de expansão do AI-commerce que a OpenAI vem planejando. 

A OpenAI lançou, junto com o Instant Checkout, uma plataforma de comércio Open Source, o Agentic Commerce Protocol. 

O ACP segue a licença Apache 2.0, e é um protocolo destinado para os vendedores. A ideia é simples: a OpenAI oferece o protocolo gratuitamente, que pode ser instalado direto no site e indica para o ChatGPT como o processo de checkout precisa ser feito. 

A verdade é quie o Instant Checkout dos produtos Etsy funciona principalmente para trazer mais visibilidade para o ACP, o que é ótimo para a OpenAI: quanto mais gente vendendo no ChatGPT, melhor.

E é bem provável que essa é a única forma de oferecer um suporte de checkout dentro da IA para todos os vendedores de um país. Além dos desafios técnicos de padronização, existem os operacionais também. 

As lojas devem decidir como será o seu processo de check out nas IAs. E o ACP é o protocolo que permite a configuração do seu checkout personalizado no GPT. 

Outro plano recente envolve a integração completa com lojistas Shopify, o que vai aumentar exponencialmente a quantidade de produtos que podem ser comprados direto no ChatGPT. 

➡️ Leia também: Gestão de e-commerce em 4 passos diários

Um momento para considerar tudo isso. É bastante provável que esse é o futuro dos e-commerces em geral: parte das vendas será conduzida diretamente pelas IAs. 

E a OpenAI, mais uma vez, está na vanguarda dos novos desenvolvimentos com Inteligência Artificial no mundo. 

Mas esses esforços não vêm isolados. A aurora do AI-commerce vem pelo investimento em um outro conceito: o de AI Agents. 

Precisamos conversar melhor sobre esse tema, que é o grande tema do momento. Vamos lá: 

AI Agents — o caminho da IA que perpassa o AI-Commerce 

Imagine um usuário que, além de comprar pela IA, também pode fazer reservas de vôos, comprar ingressos, alugar um AirBnB e por aí vai? 

Esse caminho que estamos vendo, de desenvolvimento da IA em direção ao AI-Commerce, vem de outra jornada: a criação dos AI Agents. 

Um AI Agent é uma IA que, além das suas capacidades generativas, também consegue navegar na internet e realizar ações pontuais. 

Hoje, a liderança nesse segmento vem sendo dos big 3: Google, DeepMind e OpenAI. 

Mas claro: há startups trabalhando nas suas próprias versões de AI Agents. A tendência é que elas criem Agents muito mais específicos e menos generalistas. Um AI Agent só para marketing, por exemplo. Ou exclusivo para contabilidade. 

Vamos entender melhor o que são os AI Agents e o que eles já estão entregando de funcionalidades hoje, em 2025? 

Precisamos fazer perguntas simples para entender o cenário. Logo abaixo, vamos explorar os seguintes pontos: 

  • O que é (ou deveria ser) um AI Agent?
  • Quais são os principais AI Agents do mercado hoje? E o que eles entregam?
  • Qual é o futuro dos AI Agents? O que as desenvolvedoras estão planejando? 

Acompanhe: 

O que é (ou deveria ser) um AI Agent?

Um AI Agent deve ser entendido como uma evolução natural da IA generativa. 

Se antes falávamos em modelos capazes de criar textos, imagens ou códigos, agora tratamos de sistemas que conseguem perceber contextos, tomar decisões e executar ações autônomas

A lógica é simples: um agente não apenas responde, ele age.

Isso significa que o agente é desenhado para se integrar a fluxos reais — buscar informações na web, preencher planilhas, enviar e-mails, gerenciar campanhas publicitárias ou até realizar uma transação em um marketplace. 

Cada vez mais, essas ações deixam de ser “provas de conceito” e começam a se tornar rotinas operacionais.

Pontos essenciais que definem um AI Agent robusto:

  • Entender objetivos de forma clara e sustentada;
  • Adaptar-se a diferentes contextos sem reprogramação manual;
  • Integrar-se a APIs e ferramentas externas;
  • Aprender continuamente com feedbacks;
  • Manter limites de segurança e governança.

Quais são os principais AI Agents do mercado hoje? E o que eles entregam?

Em 2025, o campo é dominado por três forças centrais: Google, DeepMind e OpenAI. 

Mas, ao lado deles, surgem startups que exploram nichos específicos com velocidade impressionante. 

Essa combinação de gigantes e emergentes está moldando o mercado de forma híbrida: de um lado, projetos ambiciosos e generalistas. De outro, soluções mais cirúrgicas, voltadas a setores como marketing, finanças ou logística.

Os produtos que já estão em circulação mostram que o salto não é apenas tecnológico, mas também de aplicabilidade. Vemos AI Agents capazes de coordenar múltiplas fontes de dados, interagir em tempo real com usuários e até conduzir processos complexos em poucos segundos.

Exemplos de plataformas e projetos já em uso:

Qual é o futuro dos AI Agents? 

O futuro dos AI Agents aponta para uma transformação ampla, que vai muito além do e-commerce. 

Esses sistemas devem se consolidar como infraestrutura invisível da vida digital, atuando tanto em rotinas pessoais quanto em operações corporativas de alta complexidade. 

O caminho é de expansão: mais autonomia, mais especialização e maior integração com ecossistemas digitais já existentes.

Isso significa que veremos agentes atuando não apenas em transações comerciais, mas também em áreas como educação, saúde, entretenimento, pesquisa científica e gestão pública. 

O salto qualitativo esperado está na capacidade de orquestração — agentes trabalhando juntos, dividindo tarefas e cooperando para entregar resultados mais completos, sempre em segundo plano.

Os principais planos das desenvolvedoras incluem:

  • Agentes multimodais, que unificam texto, voz, visão e ação em tempo real;
  • Criação de agentes verticais para áreas específicas (saúde, educação, jurídico, marketing etc.);
  • Orquestração de agentes, permitindo que múltiplos agentes colaborem em projetos complexos;
  • Interfaces mais naturais, tornando a interação com agentes quase imperceptível;
  • Ênfase crescente em segurança, alinhamento e governança para evitar riscos.

A verdade é que esses lançamentos, como o Instant Checkout do ChatGPT, não devem ser encarados como um avanço isolado, mas sim como uma grande tendência direcionada à maior autonomia das IAs. 

Mas tudo isso ainda está acontecendo, e estamos conversando sobre as fundações de algo que no futuro será completamente normal. 

E qual é o papel dos empreendedores nesse momento? Como e-commerces podem se preparar desde já para esse grande movimento em direção ao AI-commerce?

É sobre isso que vamos conversar nessa última etapa do texto. Saiba mais: 

Já é possível se preparar para o AI-commerce?

Quem trabalha com e-commerces hoje e está vendo tudo isso acontecer tem várias dúvidas a serem respondidas. 

Por exemplo: se o AI-commerce ficar mais popular que o e-commerce tradicional, as vendas vão aumentar ou diminuir? 

A resposta para essa pergunta não é nada simples, e nem envolve somente o processo de compras e checkout pela IA. 

O Google hoje é um dos principais motores do comércio eletrônico, tanto com vendas orgânicas quanto pelas mídias pagas. Se a experiência migrar para a IA, muitas estratégias correm o risco de perder performance. 

Os planejamentos prévios que os e-commerces já podem fazer ainda são básicos. Mas fazer o básico é importante, ainda mais quando você começa mais cedo. 

Vamos pensar aqui nesse tópico em 5 ajustes simples que você, empreendedor ou operador de e-commerce, já consegue colocar em prática. São eles: 

  • Criação ou organização geral do Funil de Vendas;
  • Criação de vista integrada, com dashboard que mostra ROI de campanhas e status de vendas; 
  • Força extra na descrição de produtos e imagens;
  • Implementação do llms.txt;
  • Já buscar entender melhor o ACP e o que é necessário fazer para instalar o protocolo quando ele estiver disponível no Brasil. 

Vamos conversar melhor sobre esses pontos logo abaixo no texto, acompanhe: 

Criação ou organização geral do Funil de Vendas

Nenhum e-commerce sobrevive ao impacto do AI-Commerce sem um funil sólido. 

Isso porque, quando os agentes assumirem parte das compras, as etapas de descoberta, consideração e decisão podem ser aceleradas ou até remodeladas. 

Ter um funil organizado é o que garante que cada lead ou cliente passe por um caminho claro e rastreável, mesmo que o contato inicial venha de um AI Agent.

Pontos práticos para organizar esse funil:

  • Mapear as etapas do funil com clareza (topo, meio e fundo);
  • Definir métricas de conversão em cada etapa;
  • Criar automações de nutrição e remarketing;
  • Garantir integração entre CRM, mídia paga e ERP;
  • Revisar o funil trimestralmente para ajustes rápidos.

Criação de vista integrada

Com a chegada do AI-Commerce, não adianta mais olhar métricas isoladas. 

O que realmente importa é ter uma visão unificada da performance. Isso significa enxergar o ROI de campanhas lado a lado com as vendas e entender, em tempo real, o quanto cada ação de marketing está retornando.

Sem esse painel integrado, qualquer migração para estratégias baseadas em IA ficará cega. O dashboard precisa centralizar dados de mídia paga, SEO, funil e vendas concluídas para permitir decisões rápidas.

Passos para construir essa vista integrada:

  • Conectar fontes de dados (Google Ads, Meta Ads, ERP, CRM);
  • Criar relatórios automáticos que consolidem as métricas;
  • Incluir KPIs de ROI e LTV, não só de cliques;
  • Atualizar os dados em tempo real ou no máximo diário;
  • Validar o dashboard com a equipe de marketing e vendas.

Força extra na descrição de produtos e imagens

No AI-Commerce, os agentes vão interpretar descrições e imagens para recomendar produtos. 

Ou seja, investir em conteúdo de produto não é mais só marketing: é sobrevivência. Um título mal escrito ou uma imagem sem qualidade pode significar que o item nem será mostrado ao comprador que usa um AI Agent para decidir.

Isso exige uma revisão completa de fichas técnicas, imagens e até atributos escondidos nos metadados. 

Quanto mais rico e padronizado o conteúdo, maior a chance de o produto se destacar em contextos controlados por IA.

Melhorias diretas possíveis:

  • Revisar descrições com foco em clareza e palavras-chave;
  • Padronizar atributos técnicos (tamanho, cor, material etc.);
  • Produzir imagens de alta resolução e múltiplos ângulos;
  • Usar vídeos e recursos interativos sempre que possível;
  • Preencher metadados de produto de forma completa.

Implementação do llms.txt

O llms.txt surge como um arquivo de controle, semelhante ao robots.txt, mas direcionado para IA. Ele permite definir como modelos e agentes podem interagir com o conteúdo da sua loja virtual. Essa implementação ainda é inicial, mas já é uma forma de ter voz ativa sobre como os dados do seu e-commerce serão usados pelas IAs que coletam informações da web.

Ignorar essa etapa é abrir mão de governança em um momento crítico. O ideal é já começar a pensar nas políticas de acesso que fazem sentido para o seu negócio.

Passos iniciais para aplicar:

  • Entender como funciona o protocolo llms.txt;
  • Definir quais páginas podem ser acessadas por IAs;
  • Restringir páginas sensíveis (carrinho, pagamentos etc.);
  • Revisar periodicamente conforme a tecnologia evolui;
  • Acompanhar exemplos de grandes players que já aplicam.

Não se preocupe. Temos um texto inteiro voltado para a criação do llms.txt que aborda todos esses pontos. E a própria criação do documento não é tão difícil. 

Entender o Agentic Commerce Protocol desde já

Na prática, o ACP já aparece em recursos como o Instant Checkout no ChatGPT, que permite comprar produtos diretamente dentro da interface da IA. 

Embora esteja em fase inicial e com implementação restrita a alguns mercados (principalmente EUA), a tendência é que se torne o protocolo base para o AI-Commerce nos próximos anos. 

Para empresas brasileiras, ainda não há previsão de disponibilidade imediata, mas entender desde já a lógica do protocolo garante vantagem competitiva no momento em que ele for expandido.

Passos para se preparar desde agora:

  • Acompanhar a documentação oficial no GitHub do ACP
  • Entender como o protocolo organiza feeds de produtos e checkouts delegados;
  • Mapear quais produtos ou serviços da loja poderiam ser adaptados a esse fluxo;
  • Conversar com gateways de pagamento para avaliar compatibilidade futura;
  • Incluir o ACP no radar estratégico de tecnologia e compliance digital.

O AI-Commerce ainda está em construção, mas os ajustes básicos já estão disponíveis para quem não quer ficar para trás. 

Preparar o funil, organizar dados, reforçar descrições de produtos e se antecipar a protocolos como llms.txt e ACP pode parecer simples, mas são passos que diferenciam quem vai liderar da maioria que ficará apenas reagindo.

A Adtail já ajudou grandes marcas de e-commerce a atravessar mudanças de cenário com performance sólida. 

Um exemplo é a Damyller, que ultrapassou 102% da meta anual com uma estratégia multicanal desenhada pela Adtail. Esse tipo de resultado mostra que se preparar cedo faz toda a diferença.

Acesse o case clicando aqui, e bons preparos! 

Escrito por:
André Bonanomi
CRO

Um novo marco está chegando para o e-commerce, um que veio de surpresa para os profissionais de marketing e vendas digitais no mundo inteiro: o Instant Checkout do ChatGPT. 

Esse texto está sendo escrito dois dias após o lançamento do Instant Checkout, a nova funcionalidade do ChatGPT que vai permitir a compra de produtos diretamente na conversa, sem precisar nem mesmo abrir outra aba para o check-out. 

Isso muda bastante o jogo dos e-commerces, e está bastante relacionado com a nova corrida da IA — a autonomia total do usuário no ambiente, e a evolução da IA Generativa para Agentes de IA. 

Hoje vamos conversar sobre todos esses pontos — acompanhe o resumo rápido logo abaixo e vamos seguindo na leitura: 

Resumo: 
  • O ChatGPT implementou o Instant Checkout — o que ele é e quais são suas funcionalidades já liberadas? 
  • A OpenAI planeja transformar o ChatGPT em agente de IA — o que é um agente de IA e como o Instant Checkout nos aproxima do conceito? 
  • Os próximos passos do AI-Commerce — como os lojistas podem se preparar para essa nova realidade? Ações práticas que (ainda) não envolvem a IA. 

O que é o Instant Checkout do ChatGPT? 

O Instant Checkout é uma nova funcionalidade do ChatGPT, adicionada à IA no dia 29/09 de 2005. Ela marca o primeiro grande avanço da OpenAI em direção ao seu modelo de AI Agent, que é a próxima grande corrida no mundo da Inteligência Artificial

A função do Instant Checkout está no próprio nome: ele promete oferecer a possibilidade de procurar por produtos, encontrá-los e comprá-los diretamente no ChatGPT, sem precisar entrar no e-commerce para comprar ou visitar um check-out em outra página. 

➡️ Leia também: As 10 melhores inteligências artificiais para pesquisa de mercado

Hoje, o Checkout Instantâneo não é uma realidade nem nos próprios e-commerces. 

Dentro deles, depois que você escolhe o produto, é necessário se cadastrar e prosseguir para uma página de saída, onde você coloca as informações de entrega, pagamento etc. 

Mas a funcionalidade, por ainda ser nova, ainda é bastante limitada. Vamos conversar sobre essas limitações logo abaixo, aproveitando para entender melhor o que exatamente a OpenAI está preparando. 

Vamos entender agora: 

  • Quem pode comprar no ChatGPT? 
  • De que lojas os usuários podem comprar? 
  • Quais são os planos de expansão para o futuro?

Quais usuários podem comprar no ChatGPT Instant Checkout? 

Primeiro ponto: o Instant Checkout está disponível hoje somente para os usuários norte-americanos. 

Essa é uma limitação esperada, já que é necessário integrar as APIs de todos os marketplaces e lojas que quiserem participar da nova funcionalidade. 

Porém, uma notícia boa: todos os usuários do ChatGPT — Free, Plus e Pro — podem fazer suas compras. 

Se você for um usuário que está nos E.U.A. hoje, usando o ChatGPT com um IP americano, você já pode fazer sua primeira compra. 

Poucos testes ainda foram feitos, mas também pode ser possível logar em uma VPN, acessar o ChatGPT americano e tentar fazer uma compra, para entender a nova feature. 

Mas o que é possível comprar? Vamos descobrir logo abaixo: 

O que já pode ser comprado no ChatGPT? 

Hoje (setembro de 2025), somente produtos cadastrados em lojas Etsy podem ser comprados diretamente pelo ChatGPT. 

Para os americanos isso signfica até uma ótima variedade tanto de produtos quanto de sellers. 

A Etsy é um grande marketplace, maior do que qualquer um que você imaginar no Brasil. 

Veja um comparativo rápido. Em 2022, o Magalu tinha alcançado a marca dos 200 mil vendedores na plataforma. 

Enquanto isso, no mesmo período, a Etsy contava com mais de 8 milhões de vendedores globalmente. 

Não há dados sobre a quantidade de vendedores só dos Estados Unidos, onde o Instant Checkout está liberado, mas sabemos que mais de 50% das vendas do marketplace acontecem por lá — ou seja, a maior parte desses sellers se concentra nos E.U.A.

Os usuários do ChatGPT americano, então, apesar de estarem limitados ao Etsy, não estão com falta de variedade. 

Mas quais são os planos? É possível que o ChatGPT está mirando na possibilidade de compras irrestritas no app? Vamos descobrir agora: 

Como o ChatGPT planeja expandir o Instant Checkout?

Junto com o lançamento do Instant Checkout, veio outro tão impactante quanto: os planos de expansão do AI-commerce que a OpenAI vem planejando. 

A OpenAI lançou, junto com o Instant Checkout, uma plataforma de comércio Open Source, o Agentic Commerce Protocol. 

O ACP segue a licença Apache 2.0, e é um protocolo destinado para os vendedores. A ideia é simples: a OpenAI oferece o protocolo gratuitamente, que pode ser instalado direto no site e indica para o ChatGPT como o processo de checkout precisa ser feito. 

A verdade é quie o Instant Checkout dos produtos Etsy funciona principalmente para trazer mais visibilidade para o ACP, o que é ótimo para a OpenAI: quanto mais gente vendendo no ChatGPT, melhor.

E é bem provável que essa é a única forma de oferecer um suporte de checkout dentro da IA para todos os vendedores de um país. Além dos desafios técnicos de padronização, existem os operacionais também. 

As lojas devem decidir como será o seu processo de check out nas IAs. E o ACP é o protocolo que permite a configuração do seu checkout personalizado no GPT. 

Outro plano recente envolve a integração completa com lojistas Shopify, o que vai aumentar exponencialmente a quantidade de produtos que podem ser comprados direto no ChatGPT. 

➡️ Leia também: Gestão de e-commerce em 4 passos diários

Um momento para considerar tudo isso. É bastante provável que esse é o futuro dos e-commerces em geral: parte das vendas será conduzida diretamente pelas IAs. 

E a OpenAI, mais uma vez, está na vanguarda dos novos desenvolvimentos com Inteligência Artificial no mundo. 

Mas esses esforços não vêm isolados. A aurora do AI-commerce vem pelo investimento em um outro conceito: o de AI Agents. 

Precisamos conversar melhor sobre esse tema, que é o grande tema do momento. Vamos lá: 

AI Agents — o caminho da IA que perpassa o AI-Commerce 

Imagine um usuário que, além de comprar pela IA, também pode fazer reservas de vôos, comprar ingressos, alugar um AirBnB e por aí vai? 

Esse caminho que estamos vendo, de desenvolvimento da IA em direção ao AI-Commerce, vem de outra jornada: a criação dos AI Agents. 

Um AI Agent é uma IA que, além das suas capacidades generativas, também consegue navegar na internet e realizar ações pontuais. 

Hoje, a liderança nesse segmento vem sendo dos big 3: Google, DeepMind e OpenAI. 

Mas claro: há startups trabalhando nas suas próprias versões de AI Agents. A tendência é que elas criem Agents muito mais específicos e menos generalistas. Um AI Agent só para marketing, por exemplo. Ou exclusivo para contabilidade. 

Vamos entender melhor o que são os AI Agents e o que eles já estão entregando de funcionalidades hoje, em 2025? 

Precisamos fazer perguntas simples para entender o cenário. Logo abaixo, vamos explorar os seguintes pontos: 

  • O que é (ou deveria ser) um AI Agent?
  • Quais são os principais AI Agents do mercado hoje? E o que eles entregam?
  • Qual é o futuro dos AI Agents? O que as desenvolvedoras estão planejando? 

Acompanhe: 

O que é (ou deveria ser) um AI Agent?

Um AI Agent deve ser entendido como uma evolução natural da IA generativa. 

Se antes falávamos em modelos capazes de criar textos, imagens ou códigos, agora tratamos de sistemas que conseguem perceber contextos, tomar decisões e executar ações autônomas

A lógica é simples: um agente não apenas responde, ele age.

Isso significa que o agente é desenhado para se integrar a fluxos reais — buscar informações na web, preencher planilhas, enviar e-mails, gerenciar campanhas publicitárias ou até realizar uma transação em um marketplace. 

Cada vez mais, essas ações deixam de ser “provas de conceito” e começam a se tornar rotinas operacionais.

Pontos essenciais que definem um AI Agent robusto:

  • Entender objetivos de forma clara e sustentada;
  • Adaptar-se a diferentes contextos sem reprogramação manual;
  • Integrar-se a APIs e ferramentas externas;
  • Aprender continuamente com feedbacks;
  • Manter limites de segurança e governança.

Quais são os principais AI Agents do mercado hoje? E o que eles entregam?

Em 2025, o campo é dominado por três forças centrais: Google, DeepMind e OpenAI. 

Mas, ao lado deles, surgem startups que exploram nichos específicos com velocidade impressionante. 

Essa combinação de gigantes e emergentes está moldando o mercado de forma híbrida: de um lado, projetos ambiciosos e generalistas. De outro, soluções mais cirúrgicas, voltadas a setores como marketing, finanças ou logística.

Os produtos que já estão em circulação mostram que o salto não é apenas tecnológico, mas também de aplicabilidade. Vemos AI Agents capazes de coordenar múltiplas fontes de dados, interagir em tempo real com usuários e até conduzir processos complexos em poucos segundos.

Exemplos de plataformas e projetos já em uso:

Qual é o futuro dos AI Agents? 

O futuro dos AI Agents aponta para uma transformação ampla, que vai muito além do e-commerce. 

Esses sistemas devem se consolidar como infraestrutura invisível da vida digital, atuando tanto em rotinas pessoais quanto em operações corporativas de alta complexidade. 

O caminho é de expansão: mais autonomia, mais especialização e maior integração com ecossistemas digitais já existentes.

Isso significa que veremos agentes atuando não apenas em transações comerciais, mas também em áreas como educação, saúde, entretenimento, pesquisa científica e gestão pública. 

O salto qualitativo esperado está na capacidade de orquestração — agentes trabalhando juntos, dividindo tarefas e cooperando para entregar resultados mais completos, sempre em segundo plano.

Os principais planos das desenvolvedoras incluem:

  • Agentes multimodais, que unificam texto, voz, visão e ação em tempo real;
  • Criação de agentes verticais para áreas específicas (saúde, educação, jurídico, marketing etc.);
  • Orquestração de agentes, permitindo que múltiplos agentes colaborem em projetos complexos;
  • Interfaces mais naturais, tornando a interação com agentes quase imperceptível;
  • Ênfase crescente em segurança, alinhamento e governança para evitar riscos.

A verdade é que esses lançamentos, como o Instant Checkout do ChatGPT, não devem ser encarados como um avanço isolado, mas sim como uma grande tendência direcionada à maior autonomia das IAs. 

Mas tudo isso ainda está acontecendo, e estamos conversando sobre as fundações de algo que no futuro será completamente normal. 

E qual é o papel dos empreendedores nesse momento? Como e-commerces podem se preparar desde já para esse grande movimento em direção ao AI-commerce?

É sobre isso que vamos conversar nessa última etapa do texto. Saiba mais: 

Já é possível se preparar para o AI-commerce?

Quem trabalha com e-commerces hoje e está vendo tudo isso acontecer tem várias dúvidas a serem respondidas. 

Por exemplo: se o AI-commerce ficar mais popular que o e-commerce tradicional, as vendas vão aumentar ou diminuir? 

A resposta para essa pergunta não é nada simples, e nem envolve somente o processo de compras e checkout pela IA. 

O Google hoje é um dos principais motores do comércio eletrônico, tanto com vendas orgânicas quanto pelas mídias pagas. Se a experiência migrar para a IA, muitas estratégias correm o risco de perder performance. 

Os planejamentos prévios que os e-commerces já podem fazer ainda são básicos. Mas fazer o básico é importante, ainda mais quando você começa mais cedo. 

Vamos pensar aqui nesse tópico em 5 ajustes simples que você, empreendedor ou operador de e-commerce, já consegue colocar em prática. São eles: 

  • Criação ou organização geral do Funil de Vendas;
  • Criação de vista integrada, com dashboard que mostra ROI de campanhas e status de vendas; 
  • Força extra na descrição de produtos e imagens;
  • Implementação do llms.txt;
  • Já buscar entender melhor o ACP e o que é necessário fazer para instalar o protocolo quando ele estiver disponível no Brasil. 

Vamos conversar melhor sobre esses pontos logo abaixo no texto, acompanhe: 

Criação ou organização geral do Funil de Vendas

Nenhum e-commerce sobrevive ao impacto do AI-Commerce sem um funil sólido. 

Isso porque, quando os agentes assumirem parte das compras, as etapas de descoberta, consideração e decisão podem ser aceleradas ou até remodeladas. 

Ter um funil organizado é o que garante que cada lead ou cliente passe por um caminho claro e rastreável, mesmo que o contato inicial venha de um AI Agent.

Pontos práticos para organizar esse funil:

  • Mapear as etapas do funil com clareza (topo, meio e fundo);
  • Definir métricas de conversão em cada etapa;
  • Criar automações de nutrição e remarketing;
  • Garantir integração entre CRM, mídia paga e ERP;
  • Revisar o funil trimestralmente para ajustes rápidos.

Criação de vista integrada

Com a chegada do AI-Commerce, não adianta mais olhar métricas isoladas. 

O que realmente importa é ter uma visão unificada da performance. Isso significa enxergar o ROI de campanhas lado a lado com as vendas e entender, em tempo real, o quanto cada ação de marketing está retornando.

Sem esse painel integrado, qualquer migração para estratégias baseadas em IA ficará cega. O dashboard precisa centralizar dados de mídia paga, SEO, funil e vendas concluídas para permitir decisões rápidas.

Passos para construir essa vista integrada:

  • Conectar fontes de dados (Google Ads, Meta Ads, ERP, CRM);
  • Criar relatórios automáticos que consolidem as métricas;
  • Incluir KPIs de ROI e LTV, não só de cliques;
  • Atualizar os dados em tempo real ou no máximo diário;
  • Validar o dashboard com a equipe de marketing e vendas.

Força extra na descrição de produtos e imagens

No AI-Commerce, os agentes vão interpretar descrições e imagens para recomendar produtos. 

Ou seja, investir em conteúdo de produto não é mais só marketing: é sobrevivência. Um título mal escrito ou uma imagem sem qualidade pode significar que o item nem será mostrado ao comprador que usa um AI Agent para decidir.

Isso exige uma revisão completa de fichas técnicas, imagens e até atributos escondidos nos metadados. 

Quanto mais rico e padronizado o conteúdo, maior a chance de o produto se destacar em contextos controlados por IA.

Melhorias diretas possíveis:

  • Revisar descrições com foco em clareza e palavras-chave;
  • Padronizar atributos técnicos (tamanho, cor, material etc.);
  • Produzir imagens de alta resolução e múltiplos ângulos;
  • Usar vídeos e recursos interativos sempre que possível;
  • Preencher metadados de produto de forma completa.

Implementação do llms.txt

O llms.txt surge como um arquivo de controle, semelhante ao robots.txt, mas direcionado para IA. Ele permite definir como modelos e agentes podem interagir com o conteúdo da sua loja virtual. Essa implementação ainda é inicial, mas já é uma forma de ter voz ativa sobre como os dados do seu e-commerce serão usados pelas IAs que coletam informações da web.

Ignorar essa etapa é abrir mão de governança em um momento crítico. O ideal é já começar a pensar nas políticas de acesso que fazem sentido para o seu negócio.

Passos iniciais para aplicar:

  • Entender como funciona o protocolo llms.txt;
  • Definir quais páginas podem ser acessadas por IAs;
  • Restringir páginas sensíveis (carrinho, pagamentos etc.);
  • Revisar periodicamente conforme a tecnologia evolui;
  • Acompanhar exemplos de grandes players que já aplicam.

Não se preocupe. Temos um texto inteiro voltado para a criação do llms.txt que aborda todos esses pontos. E a própria criação do documento não é tão difícil. 

Entender o Agentic Commerce Protocol desde já

Na prática, o ACP já aparece em recursos como o Instant Checkout no ChatGPT, que permite comprar produtos diretamente dentro da interface da IA. 

Embora esteja em fase inicial e com implementação restrita a alguns mercados (principalmente EUA), a tendência é que se torne o protocolo base para o AI-Commerce nos próximos anos. 

Para empresas brasileiras, ainda não há previsão de disponibilidade imediata, mas entender desde já a lógica do protocolo garante vantagem competitiva no momento em que ele for expandido.

Passos para se preparar desde agora:

  • Acompanhar a documentação oficial no GitHub do ACP
  • Entender como o protocolo organiza feeds de produtos e checkouts delegados;
  • Mapear quais produtos ou serviços da loja poderiam ser adaptados a esse fluxo;
  • Conversar com gateways de pagamento para avaliar compatibilidade futura;
  • Incluir o ACP no radar estratégico de tecnologia e compliance digital.

O AI-Commerce ainda está em construção, mas os ajustes básicos já estão disponíveis para quem não quer ficar para trás. 

Preparar o funil, organizar dados, reforçar descrições de produtos e se antecipar a protocolos como llms.txt e ACP pode parecer simples, mas são passos que diferenciam quem vai liderar da maioria que ficará apenas reagindo.

A Adtail já ajudou grandes marcas de e-commerce a atravessar mudanças de cenário com performance sólida. 

Um exemplo é a Damyller, que ultrapassou 102% da meta anual com uma estratégia multicanal desenhada pela Adtail. Esse tipo de resultado mostra que se preparar cedo faz toda a diferença.

Acesse o case clicando aqui, e bons preparos! 

Posts recentes

Nosso blog tem conteúdos semanais feitos por especialistas

Relatório de transparência e igualdade salarial 2025

Relatório de transparência e igualdade salarial 2025

Confira o Relatório de Transparência Salarial da Adtail – 2º semestre de 2025, com dados atualizados sobre igualdade de gênero, critérios remuneratórios e ações afirmativas de diversidade e inclusão.
Desvendando de vez o algoritmo do LinkedIn

Desvendando de vez o algoritmo do LinkedIn

O algoritmo do LinkedIn é um dos mais interessantes de todas as redes sociais. Mas como ele funciona, exatamente?
Chatbots com IA: opções para o site, redes sociais e WhatsApp

Chatbots com IA: opções para o site, redes sociais e WhatsApp

Instalar chatbots com IA — ou até os mais simples — é fácil e rápido. Veja uma lista dos disponíveis no mercado hoje.

Torne seu marketing digital mais estratégico

Agende uma conversa e receba o contato da nossa equipe. Temos um time de especialistas em desenvolver soluções e entregar resultados.

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.